OS OBSTÁCULOS

Os obstáculos desaparecerão...

Sereno, meu coração se aquietará.

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Cléia Fialho

NA POESIA

Minha jornada é única, 

meu caminho é o amor.

Momentos em que minh'alma, 

na poesia, se deslumbra.

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Cléia Fialho

MESTRES COREÓGRAFOS

Na dança da falsidade, 

todos são mestres coreógrafos, 

mas poucos são dispostos a assumir 

a plateia da sinceridade.

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Cléia Fialho

ENTRE AS MINHAS PERNAS

Entre as minhas pernas 

há um cratera flamejante

uma vertente de sulcos saborosos...

  

São lavas que queimam sua decência

os sufocos que roubam sua respiração

são devaneios que te faz em pedaços

as pinturas que retratam sua loucura

são poesias que descrevem sua luxúria.

  

Os seus gritos...

seus gemidos...

os seus sussurros

que se calam quando abafados

entre as minhas pernas.

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Cléia Fialho

BOLSOS VAZIOS

Na simplicidade dos bolsos vazios, 

há riqueza na abundância de 

lições que a pobreza ensina.

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Cléia Fialho

LÁBIOS DE FOGO

Pintei teu nome 

nas estrelas distantes
Lábios de fogo

promessas sussurradas
Dançamos no limiar 

de mundos errantes
Onde nossas almas

encontram morada.

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Cléia Fialho

NA CORRERIA DO DIA

 

Café quente perfuma a manhã com carinho

Encontros fugazes, sorrisos no caminho.

Na correria do dia, a vida se engrola

Cada segundo tesouro, história que rola.

No almoço simples, sabores se misturam

Conversas e risadas, momentos que perduram.

O relógio marca passos, sem parar, incessante

Mas o cotidiano guarda beleza constante.

Ao entardecer, o sol se despede devagar

Pintando o céu com cores de encantar.

E no repouso da noite, o mundo encontra calma

O cotidiano é um poema, uma canção d'alma.

Então, nas pequenas coisas que o dia encerra

Na vida cotidiana, cada instante é uma terra.

Um jardim de momentos que floresce e cresce

Uma cruzada incessante, onde a vida acontece.

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Cléia Fialho

PRECIOSIDADES ATEMPORAIS

Em um mundo em constante evolução, 

abraçar o antiquado é como colecionar 

preciosidades atemporais.

Como um sábio guardião do passado, 

o antiquado é a âncora 

que conecta gerações, 

lembrando-nos da beleza duradoura 

nas tradições que resistem 

ao teste do tempo.

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Cléia Fialho

DESEJOS... FANTASIAS...

Posso sentir seu corpo quente

 em chamas chamando-me

 querendo amar-me loucamente

 submergir em minha carne

 tragar da minha vertente

 que emana sulcos deliciosos

 saciar sua sede de volúpia

 matar sua fome de prazer

 desejos... fantasias...

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Cléia Fialho

NUNCA...

Que o nosso amor 

nunca se acabe
nossos momentos 

nunca se terminem
nossos corpos 

nunca se separem
e nossas almas 

nunca se desliguem.

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Cléia Fialho

DESEJOS E LUXÚRIAS

Felina no cio

 farejo

 Seus desejos 

e luxúrias

 Vem lamber o mel

 Que emana 

do meu corpo...

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Cléia Fialho

INEBRIANTE

Recordo seu cheiro

inebriante e meu desejo

fica pulsante.

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Cléia Fialho

SEMENTES DA SUPERAÇÃO

Assim como as ondas moldam 

a resistência da rocha, 

as crises esculpem a força 

interior de cada indivíduo.

Em meio às tempestades da vida, 

descobrimos a verdadeira essência 

de nossa resiliência, 

pois é na crise que as sementes 

da superação germinam, 

florescendo em um jardim 

de aprendizado e evolução pessoal.

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Cléia Fialho

DEITA E ROLA

Louca, maluca... molho tua nuca

Vem... me retruca...

Põe pra fora tua bazuca

Me educa... deseduca... reeduca...

Cutuca e estuca!! Extrapola... vai...

Me dá na cara de pingola

Esfola minha cola... Dá peninha?

Me consola! Deita e rola

Que a minha bunda rebola

Degola e engaiola

teu membro que me atola...

Exata bitola que me interpola e viola!

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Cléia Fialho

MOMENTOS DE TRANSFORMAÇÃO

Despedidas são momentos 

de transformação e renovação. 

Embora possam ser dolorosas, 

também nos permitem abrir espaço 

para novos encontros e experiências.

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Cléia Fialho

A SERENIDADE

A serenidade é como uma brisa suave 

que acalma a alma e traz clareza ao coração.

É no equilíbrio entre o interior e o exterior 

que encontramos a verdadeira paz.

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Cléia Fialho

DANÇA DOS SENTIDOS

Na penumbra, nossos olhares se cruzam

Duas almas dançam, emoções se traduzem

Minhas mãos deslizam, explorando tua essência

Numa dança dos sentidos, sem resistência.

Tua presença é um incêndio em minha pele

Cada toque, uma faísca que me faz vibrar

Nossos passos sincronizados no compasso

Na escuridão, nossos desejos a se inflamar.

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Cléia Fialho