Em cada suspiro vazio, um eco de saudade,
A lembrança do que foi, agora é uma realidade,
Desamor é um jardim que não floresce mais,
As cores da felicidade dão lugar ao cinza fugaz.
O que antes era doce, agora é amargo na boca,
Um adeus que ecoa, uma história que sufoca,
Mas no âmago da dor, ressurge a força interior,
Aprender a deixar ir, mesmo sob o desamor.
Nas cinzas do que foi, brota a chance de renascer,
Cicatrizes que contam histórias do desamor a se perder,
Pois é na escuridão que aprendemos a acender a luz,
E encontrar em nós mesmos a cura, o recomeço seduz.
Assim, erguendo-nos das ruínas do que se desfez,
Deixamos para trás o desamor, seguimos de vez,
Em busca de um novo sol, um horizonte a desbravar,
No abraço da própria jornada, a dor começa se dissipar.
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Cléia Fialho