No compasso sutil do desejo vertente
Corpos entrelaçados em nó envolvente
Sensações que pulsam na pele, no arrepio
Um poema de prazer, intenso e desafio.
A cada toque, a chama se acende
Paixão que nos envolve, nos rende
No jogo dos corpos, um êxtase divino
Sensualidade que transcende o destino.
Entre suspiros e gemidos apaixonados
Em odes líricos, êxtase são declamados
O amor se manifesta em cada movimento
Um poema sensual, intenso e sedento.
Nesse toque entre corpos, somos só um
Explorando limites do prazer descomum
E nessa enunciação libidinosa constante
Vivemos a paixão que nos consome incessante.
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Cléia Fialho