ÊXTASE DO AMOR

Na noite, os corpos se encontram,

Peles se tocam, paixão a esquentar,

Suspiros se perdem na bruma da noite,

Um beijo roubado, a lua a testemunhar.

Desejos se incendeiam, chamas a arder,

Sedução no ar, olhares a se cruzar,

Nossos corpos dançam, num ritmo lento,

Um balé proibido, sem medo de amar.

Nossos segredos, entre lençóis de seda,

Desvendados na noite, sem hora pra parar,

Somos como versos de uma poesia sensual,

No êxtase do amor, nos deixamos levar.

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Cléia Fialho

O AMOR E A AMIZADE

No jardim, a luz do sol brilha,

Em um laço de amizade, a vida é tranquila.

Sorriso aberto, a tarde é um encanto,

Os abraços sinceros, é um doce recanto.

Cada flor desabrocha com ternura,

E o vento leve canta com doçura.

Na sombra da árvore, a amizade se tece,

E na simplicidade, o amor floresce.

Caminhamos juntos, sem pressa, com calma,

Na companhia, encontramos a alma.

Entre risos e conversas, o tempo voa,

Na jornada da amizade, tudo é de boa.

Os pássaros dançam, a tarde é clara,

E a felicidade, no coração, se declara.

Com a amizade, o verão se torna eterno,

E no calor dos dias, o afeto é terno.

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Cléia Fialho

FLUI EM MEU SER

No silêncio da noite estrelada,

Minh'alma vagueia, liberta, sem medida.

Pensamentos dançam em volta da mente,

Como estrelas cintilantes, quentes e cálidas.

Em cada sopro de vento noturno,

Sussurros da vida, segredos profundos.

Na escuridão, sonhos tecem seus fios,

E a lua sorri, guardiã dos segundos.

A poesia, como um rio sem margens,

Flui em meu ser, como água da fonte.

Palavras se entrelaçam, dançam em versos,

Expressão d'alma, livre e sem pontes.

Nas páginas em branco deste papel,

Despejo meu coração, minha voz.

Poesia simplesmente, sem rédeas ou véu,

Na tinta e nas rimas, encontro-me a sós.

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Cléia Fialho

O BRILHO DO SEU OLHAR

No brilho do seu olhar, um mundo inteiro,

Reflete a luz das estrelas no firmamento.

É como um farol, brilhante e verdadeiro,

Guiando meu caminho, com doce alento.

Nele encontro segredos, mistérios a decifrar,

Refúgio e abrigo para minh'alma cansada.

Em seu fulgor, vejo mar de emoções a marejar,

Como a aurora nasce, nessa luz encantada.

É o brilho dos sonhos que compartilhamos,

No espelho dos olhos, nossos laços forjamos.

No seu olhar, vejo o amor a transbordar,

Uma história de encanto, juntos a caminhar.

Nas noites estreladas ou sob o sol a raiar,

O brilho do seu olhar jamais há de findar.

É a centelha da vida, a chama a incendiar,

Minha eterna fonte de amor, a me iluminar.

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Cléia Fialho

AMOR VESPERTINO

No crepúsculo dourado, o amor aflora,

Embalado pelo sol que vai embora.

Sob a luz amena, o coração se aquece,

Amor vespertino, paixão que não perece.

Na tarde serena, nossos olhos se cruzam,

Sentimentos florescem, em nós se traduzem.

O céu se colore, tons de laranja e rosa,

Nossas almas se entrelaçam, amorosa prosa.

O calor do dia se torna suave brisa,

Nesse amor que à tarde se eterniza.

À sombra das árvores, nós nos entregamos,

O amor vespertino, em nossos olhos brilhamos.

A quietude do entardecer, somos corpos matutos,

Nossos beijos são doces, deliciosos como frutos.

Sob o céu tingido de tons quentes e serenos,

Nosso amor vespertino é eterno, somos plenos.

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Cléia Fialho

ENTRE VERSOS E DESEJOS

Teu olhar é como um sussurro,

Que abraça o meu desejo oculto,

Entre nós, o silêncio faz barulho,

E cada gesto é um incêndio brusco.

Tuas palavras, doces disfarces,

Dançam na minha pele, com graça,

Desenham no ar esses enlaces,

Onde o amor e o sonho se enlaça.

Nos teus braços, encontro abrigo,

E o toque transforma em melodia,

Cada beijo, um verso antigo,

Que canta o amor com ousadia.

Somos rima em poesia rara,

Tu és verbo, e eu, a emoção,

No teu peito, o tempo para,

E o amor se faz, sem restrição.

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Cléia Fialho

UM REFÚGIO SEGURO

Olhos que me aprisionam, feito um mar,

Onde me afogo em teu olhar profundo.

Cabelos sedosos, como um veludo escarlate,

Que me envolvem em um abraço afetuoso.

Teu sorriso, um raio de sol a me aquecer,

Derretendo as minhas defesas, pouco a pouco.

Em teus braços, encontro o meu lugar,

Um refúgio seguro, onde o amor brotou.

Quero te amar a cada dia, a cada hora,

Com a intensidade de um furacão.

Em teus beijos, sacio meus desejos,

E em teus abraços, é o meu paraíso.

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Cléia Fialho

O TOQUE DO DESEJO

No calor suave da pele que arde,

O desejo sussurra em alarde,

Na doçura do toque que invade.

Lábios que se encontram, se entregam,

Os corpos se unem, não se negam,

Na dança que as mãos escorregam.

Cada suspiro é um sonho suspenso,

O prazer é um beijo, doce e intenso,

Acende o desejo, num toque imenso.

Os olhares se cruzam, nada é vão,

No compasso de um só coração,

Sintonia perfeita, paixão em ascensão.

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Cléia Fialho

A FORÇA DO AMOR

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DESENHANDO VONTADES

Sob o véu da noite, corpos se entrelaçam

Num doce balanço que ao luar seduz

No calor do toque, as almas se abraçam

E o desejo aflora como raios de luz.

Lábios se encontram, segredos revelam

No sussurro suave de um amor febril

Os olhares profundos, em si, se anelam

Criando um laço terno, doce e sutil.

No silêncio, a paixão se faz poesia

Mãos deslizam, desenhando vontades

Enquanto o tempo para em harmonia.

Celebrando a união de preciosidades

E no clímax do amor, nasce o luar

Ilumina o céu, e faz o mar cantar.

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Cléia Fialho

É TEMPO DE SONHAR

   A-o amanhecer, o sol se ergue no céu

   A-teia o mundo com seu brilho tão fiel

   A-s flores despertam, em cores a brilhar

   A-cende a vida, é tempo de sonhar.

   A-nima o vento, que canta uma canção

   A-caricia a terra com suave emoção

   A- cada passo, o coração se eleva

   A- vida é um poema que a alma celebra.

   A-s estrelas se escondem, o dia vai raiar

   A- natureza sorri, a esperança a pulsar

   A- luz do novo dia enche o mundo de calor

   A- corda, coração, para um dia de amor.

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Cléia Fialho

O Experimental PoeRima é uma criação

da Poetisa Fernanda Xerez 

SONATA DOS CORAÇÕES

Nos teus olhos, um brilho de sol radiante

O calor do teu beijo é sempre constante

Cada toque teu é um sonho vibrante

O amor que sinto, me deixa delirante

E em teus braços, a vida é fascinante.

Nas noites serenas, teu abraço é abrigo

O teu sorriso, fascínio, quando estou contigo

Nos segredos que partilhamos, somos destino

Caminhando juntos, sem medo, sem desatino

Na dança do amor, és meu verso divino.

E quando o amanhecer nos envolve em luz

Vejo no teu olhar o que a alma traduz

Em cada gesto, uma promessa que reluz

Nosso amor, um laço que nada reduz

Na sonata dos corações, a paixão nos conduz.

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Cléia Fialho

O Experimental Almognose é uma criação

Da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

TEU AMOR É MELODIA

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O QUE É BELO NUNCA PASSA

   A-cenda a beleza que há no ar

       E-sse é o presente, a dádiva "amar"

          I-nspirando a alma, nos faz sonhar

            O- que é belo nunca passa, sempre fica

              U-m ciclo eterno que a vida amplifica.

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Cléia Fialho

O Experimental AEIOU Poético é uma criação
da Poetisa Esther Lessa

O AROMA DO ÊXTASE

No ar, o perfume do desejo exala

Uma fragrância que desperta os sentidos

Leve como brisa, envolve a alma

Sussurra promessas em tons perdidos

É o cheiro que nos guia ao ápice

Onde os corpos se encontram em sinfonia

Notas de prazer, suaves, explícitas

Num balé de paixão e poesia.

Cada respiração traz o êxtase próximo

Como um vinho que embriaga lentamente

E na pele, o calor se faz intenso

Coroando o momento mais ardente.

Assim, nos entregamos ao cheiro do prazer

Que nos leva a alturas inexploradas

Onde o toque é poesia, e o beijo, melodia

No doce êxtase de almas entrelaçadas.

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Cléia Fialho

ENFEITA NOSSAS VIDAS

   E-m cada amanhecer, a esperança renasce

   E-ntre os raios do sol, a vida se estende e cresce

   E-nquanto o céu se veste de um azul profundo

   E-ntoamos um hino à beleza do mundo.

   E-m sombras da noite, o mistério se esconde

   E-xiste um brilho sutil que o coração responde

   E-sse encanto da lua, tão sereno e sutil

   E-mbeleza os sonhos, com tempo gentil.

   E-ncantam os campos com sua cor vibrante

   E-m flor que desabrocha, um amor amante

   E-nfeita nossas vidas de simples detalhes

   E- nã há nada que o nosso coração abale.

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Cléia Fialho

O Experimental PoeRima é uma criação

da Poetisa Fernanda Xerez