MIL DELÍCIAS

Em seu corpo há impregnado

 Destilei a minha suave olência

 Para que lembres meu amado

 Desse amor em plena essência...

 Os momentos que vivemos

 Sem sabor de amargura

 E as loucuras que fizemos

 Trás à pele toda candura...

 Como brisa sopra inebriante

 Exalando perfumes das carícias

 A paixão que flamejante

 Se converteu em mil delícias...

 E aos acordes dessas lembranças

 Que a saudades antevê

 Em seu corpo meu aroma dança

 Relembrando nosso prazer.

❦

Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta Jornalista Douglas Melo

Nossos corpos estão cobertos de gotas de suor 

e da viscosidade dos "cremes da intimidade" 

que saem de mim e te invadem, 

são as delícias da paixão, são loucas do tesão... 

As roupas que tiramos, agora o chão as veste. 

Tudo na cama está pegando fogo, 

quero ser tua fuga, 

enquanto tua saudade me persegue.

🌸 GRATIDÃO 🌸

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TEMPOS INFINDÁVEIS

Na trama da memória

Guardo tempos infindáveis.

Que desenham minha história

Com as cores mais amáveis...

E ao recordar, suavizo

As dores que, se preciso.

Reescrevem trajetórias...

Para que fiquem palpáveis.

Na trama da memória

Guardo tempos infindáveis...

❦

Cléia Fialho

O Experimental Redonde

é uma criação do Poeta Francisco de Assis Góis

TOQUES E BEIJOS MELANCÓLICOS

No silêncio da noite, onde sombras dançam,

Um toque suave evoca lembranças,

Dedos que deslizam, como brisa a passar,

Entre suspiros, o amor a sussurrar.

Um beijo perdido, no tempo esquecido,

Carrega a melancolia de um sonho vivido.

Lábios que se encontram, em doce tristeza,

Sabor de saudade, do amor em certeza.

O toque é um eco, de promessas quebradas,

Um calor que ainda arde, em almas cansadas.

Melancólico é o beijo que, embora suave,

Revela as marcas de um amor sem trave.

E na penumbra, onde o coração pesa,

O toque é um laço, que a dor não despesa.

O beijo, uma lágrima que no ar se esvai,

Como o brilho da lua, que em despedida cai.

Assim, entre toques e beijos melancólicos,

Revivemos histórias, em instantes crônicos.

Pois cada gesto, mesmo que magoe,

É um lembrete de que o amor ainda se doe.

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Cléia Fialho

OLHOS MAREJADOS

Olhos marejados, janelas d'alma

Refletem tristezas que a vida acalma

Em cada lágrima, um mar de emoção

São palpitações sincero do coração.

Nas curvas das pálpebras, gotas brilhantes

Silenciosas testemunhas dos instantes

Olhos marejados, são poços de saudade

Guardiões das dores e da felicidade.

Mas não se engane pela aparência

Nos olhos marejados há perseverança

São fontes de força e de resiliência.

Enfrentam as adversidades com elegância

No brilho das lágrimas, um renascimento

Olhos marejados, expressão de sentimento.

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Cléia Fialho

MERGULHO FUNDO

Mergulhei nas ondas do mar
Sentindo a brisa me acariciar
Mergulho fundo, sem hesitar

Em busca da felicidade a encontrar
No meu peito, um coração a pulsar
Movido pela paixão a desabrochar

Momentos mágicos vou guardar

Memórias eternas a recordar.

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Cléia Fialho

SAUDADE DO QUE FOI BOM

S- Sentir a falta dos momentos felizes de guria
A- Apreciar as lembranças que nos trazem alegria
U- Unir as memórias que nos aquecem o coração
D- Despertar saudade dos sorrisos e da emoção
A- Abraçar a doce nostalgia do que foi bom
D- Deixar que as lembranças nos envolvam num abraço
E- Encontrar conforto nas memórias com engraço

D- Desejar reviver os momentos essenciais
O- Ouvir as risadas ecoando como sons especiais

Q- Querer trazer de volta a magia daquela época
U- Unir passado e presente em sentimento de gratidão
E- Entender que a saudade é sinal de comoção

F- Ficar grato por ter experiências tão boas
O- Otimizar momentos de felicidade
I- Inspirar recordações com serenidade

B- Brindamos com sapiências memoráveis
O- Os aprendizados por demais valiosos
M- Marcado em nossas mentes saudaveis.

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Cléia Fialho

MISTÉRIOS A TECER

No crepúsculo dourado, o sol a se despedir,

Cores dançam no céu, poesia a reluzir.

 Nas asas do vento, sonhos a conduzir,

O coração suspira, a paixão a florir.

Na vastidão do mar, segredos a se perder,

Ondas sussurram histórias, mistérios a tecer.

No farol da saudade, a luz a reacender,

A esperança navega, como barco a renascer.

 No palco do destino, a vida a encenar,

Cada ato, um aprendizado, a jornada a abraçar.

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Cléia Fialho

O Experimental Almognose é uma criação

da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

GOTINHAS MEMORÁVEIS

Na bruma do passado, ecoa a saudade
No versejar inspirado, versos suspiram
Uma gotícula de lembrança, n'alma invade
Recordações enlaçadas, que não expiram.

Na teia do tempo, um fio de melancolia
Gotas que escorrem, lágrima da memória
Suspiro, poesia d'alma, luz em sinfonia
Sonata de ode, aromatização da história.

No coração, o eco de risos e abraços
Onde lembrança e emoção se entrelaça
Saudade, suave tormento, entre traços
Gotinhas memoráveis de eterna graça.

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Cléia Fialho

O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes 

MEMÓRIAS II

M-uitas vielas estreitas, musgo a crescer
M-ãos entrelaçadas, o amor a florescer
M-emórias antigas, no vento a reviver
M-omentos eternos, a permanecer.

M-ergulho no passado, um rio a fluir
M-isturas suaves, como um doce mel
M-osaico de memórias, a vida a sorrir
M-inh'alma se aquece, despe-se do véu.

M-adrugada serena, o céu a encantar

M-urmúrio das estrelas, promessas no ar

M-anto de esperança, que nos faz sonhar

M-usica bela e  suave, a nos embalar.

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Cléia Fialho

O Experimental PoeRima é uma criação

da Poetisa Fernanda Xerez 

A CANETA DA MEMÓRIA

Tempos bons que não voltam mais

Deixo-vos aqui em versos singelos

Como um tributo ao que ficou para trás.

Na poesia da saudade, encontro meus anelos

Assim, com a caneta da memória em punho

Celebro o passado, com lágrimas e risos.

Na paisagem da recordação, sigo em cunho

Enaltecendo os tempos bons, eternos paraísos.

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Cléia Fialho

UMA MELODIA MUDA

Nas sombras suaves da tristeza profunda,
Um rio de lágrimas, uma melodia muda,
O coração pesado, como uma pedra no peito,
A tristeza tece seu conto no silêncio perfeito.

É uma névoa cinzenta que abraça o ser,
Um eco de saudade, difícil de esquecer,
Os olhos espelham um céu nublado de dor,
E as lágrimas caem, como chuva a compor.

Mas na tristeza há beleza, um lamento sincero,
Uma paleta de emoções, um rio que não para,
É o poema d'alma, escrito com tinta da vida,
Uma tristeza profunda, porém, compartilhada.

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Cléia Fialho

O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes 

UM ECO DO PASSADO

Nas sombras suaves do crepúsculo antigo
Paira a nostalgia, qual brisa saudosista
Um lamento do tempo, um laço postigo
Que abraç'alma, feito poesia bucolista.

Em cada lembrança, um eco do passado
Um retrato na mente, a cores desbotadas
A saudade, como um véu entrelaçado
Enredando memórias de épocas douradas.

Oh, como o coração suspira, nostálgico
Pelos dias idos, como folhas ao vento
A simetria voeja, qual ato mágico

Entre risos e lágrimas, um doce tormento
Melancolia, a musa do tempo que se abstrai
Teço versos, como um olhar que se esvai.

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Cléia Fialho

Belíssima interação do amigo e POETA OLAVO

 

Saudades... 

De onde vens?

Saudades... 

Quem não as tem?

Se até da própria saudade... 

Eu sinto saudades também...

 

🌸 GRATIDÃO 🌸

 

Lidíssima interação do amigo e POETA OLAVO

 

O meu passado me condena 

Por não ter conhecido você 

Eu sei que valeria a pena 

Desfrutar tanto desse prazer.

🌸 GRATIDÃO 🌸

HISTÓRIAS A CONTAR

No clarão da fogueira, histórias a contar
A chama dançante aquece corações
Enquanto a noite vem nos acalentar
Em seu calor, tecemos recordações.

Ao seu redor, pirilampos a vagalumear
Brilhando e rindo em animadas canções
No clarão da fogueira, histórias a contar
A chama dançante aquece corações.

Na penumbra, começam a se formar
Sombras no fulgor de pura emoção
Compartilhamos da boa vibração
No abraço da noite, juntos a celebrar
No clarão da fogueira, histórias a contar.

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Cléia Fialho

MARCAS DE AFETO

Saudades são as pegadas que o tempo deixou

Marcas de afeto que jamais se apagou

É a saudade que nos faz sorrir e chorar.

Mostra o quanto é bom amar e se entregar

A saudade é a canção que ecoa na alma

Um abraço apertado, mesmo à distância.

Na saudade que encontramos uma conexão

E construímos um legado de amor e gratidão.

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Cléia Fialho