PERMITA-SE SENTIR

Nas sombras d'alma, a tristeza se esconde
Em versos silenciosos, a dor se pronuncia
Um coração partido, lágrimas que enconde
Em meio a tristeza, uma melodia sombria.

Palavras que expressam a saudade e a solidão
Pintando quadros de melancolia e desilusão
A tristeza transborda em cada verso escrito
Revelando os segredos do coração aflito.

Mesmo na tristeza, há venustidade escondida
Na poesia há uma forma de cura e acolhida
Deixe as palavras fluírem, permita-se sentir
Encontre nas entrelinhas um consolo a surgir.

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Cléia Fialho

O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes

O RIO DO TEU PRAZER

Senti o rio do teu prazer a me banhar

Em ondas de êxtase, a me envolver sem cessar

Nas curvas do teu corpo, mergulhei com paixão

 

E encontrei o paraíso na tua entrega, sem restrição

No compasso do teu desejo, dançamos sem parar

Em passos sincronizados, num ritmo a nos embalar

 

Teu corpo é música, que me conduz ao delírio

Libertina sinfonia, uma doce sonata de suspiros.

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Cléia Fialho

VIVER E ACREDITAR

Viver é sentir a pulsação da vida

É abraçar cada instante com fervor

Acreditar é ter a esperança renascida

É encontrar forças mesmo na dor.

 

Viver é enfrentar desafios com coragem

É aprender com as quedas e levantar-se

Acreditar é ter fé na própria viagem

É persistir, mesmo quando tudo parece distante.

 

Viver é seguir os sonhos com determinação

É lutar por aquilo que se acredita ser verdadeiro

Acreditar é enxergar além da limitação

É cultivar a esperança e o amor por inteiro.

 

Viver e acreditar caminham lado a lado

Em cada passo, praticando o aprendido

Com coragem e fé, seguir adiante, animados

Convictos de que a vida nos reserva um novo sentido.

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Cléia Fialho

A PELE É POESIA

Desconexos, mas inebriantes
Os sussurros se perdem e se encontram
Cada curva, uma promessa

Na penumbra, o êxtase se esculpe
Corpos que se entendem em silêncio
Pintando a noite com tons de ardor

Ouve-se sussurros, a linguagem do prazer

Onde a pele é poesia, e o desejo é a tinta.

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Cléia Fialho

ESPELHO MÁGICO

No espelho do espaço, reflete-se um universo de cores

Onde rios de tinta fluem, pintando paisagens e amores

As árvores sussurram uma ode entoado ao luar.

E o silêncio, umeterno versejar, se põe a declamar

Entre pinceladas de aurora e arco-íris felizes

Um espelho mágico reflete o rosto de mil matizes.

Estrelas, bailarinas cósmicas, dançam em desatino

E o ilógico se embaralha ao real num abraço divino.

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Cléia Fialho

NUVENS DE SAUDADES

Nuvens de saudades no céu se formam

Em tons de melancolia e ternura

Viajam pelos ventos, se transformam

Levando lembranças de amor e doçura.

 

Pairam no horizonte, suaves e etéreas

Como véus que envolvem o coração

Guardam memórias de histórias inteiras

E trazem a nostalgia da emoção.

 

São nuvens que choram gotas de saudade

Refletindo momentos que já se foram

Mas também trazem paz e serenidade

Pois nas lembranças, o amor ainda mora.

 

No céu das memórias, as nuvens flutuam

Carregando consigo a alma que ama

E assim, a saudade se perpetua

Enquanto as nuvens dançam nessa trama.

 

Que essas nuvens de saudades no ar

Nos lembrem sempre do poder do amar.

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Cléia Fialho

TANTAS FASES

Súbita ansiedade invade o peito

Um turbilhão de emoções sem controle

O coração acelera, o pensamento estreito

A mente inquieta, em busca do engrole.

 

É como vendaval que surge de repente

Arrastando a calma e a serenidade

A ansiedade toma conta da mente

Despertando medos intermitentes.

 

A ansiedade não define quem somos

É apenas uma de tantas fases passageiras

Com paciência, encontramos os domos

Seguindo em frente com coragem verdadeira.

 

Que a paz e a serenidade seja o emblema

Para combater a ansiedade com sabedoria

E assim, superaremos qualquer problema

Com fé, foco, esperança e muita categoria.

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Cléia Fialho

QUEM FOMOS E SEREMOS

Num mundo veloz, onde o tempo escorrega

Refletimos, buscando o que nos nega.

A vida, um poema que escrevemos a cada passo

Com tinta invisível, num livro sem compasso.

 

O espelho d'alma, silencioso e profundo

Reflete nossos sonhos, nosso mundo.

No eco dos suspiros, na sombra da saudade

Encontramos a verdade, na própria claridade.

 

Caminhamos na dança sutil do alinho

Em cada esquina, um novo caminho.

Refletimos sobre quem fomos e seremos

No rio da existência, onde nos perderemos.

 

A reflexão, lente que amplia a visão

Desnud'alma, revela a causa e a razão.

No silêncio da mente, a sabedoria cresce

Como estrela que na escuridão resplandece.

 

E em cada pausa, em cada pensamento

Descobrimos a essência, o real momento.

Refletir é mergulhar no oceano da mente

Descobrindo tesouros, sutil e envolvente.

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Cléia Fialho

FAÇA-ME TEU JOGO

Sob a lua cintilante, teu olhar
Um convite ardente para me devorar
Em êxtase, dançamos nessa noite

Teus olhos, vorazes, convidam-me ao açoite
Carne e desejo, entrelaçados em fogo
Me envolva, queime, faça-me teu jogo

Na penumbra, segredos a tiriricar

Me engole com teu olhar, a me consumir.

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Cléia Fialho

SIMÉTRICO REBATIDO

É um Experimental de criação do

Do amigo poeta Angelo Antonio Maglio

Faça-me teu jogo
Na penumbra, segredos
Sob a lua cintilante, um sonhar
Corpos em êxtase dançam à noite
Carnes e desejos entrelaçados em fogo
Envolva-me, queime, tira meu desafogo
Em teus olhos vorazes, terno açoite
Convite ardente a me devorar
Hoje driblei meus medos
Faça-me teu jogo

🌸 GRATIDÃO 🌸

NA CANDURA DA POESIA

Na candura da poesia, encontro vida

Versos que dançam, suaves, na brisa.

Cada linha traçada, uma melodia

Ecoando n'alma, doce e precisa.

As palavras florescem, como jardim em flor

Delicadas, formosas, revelando amor,

Um abraço de letras, ternura infinita

No compasso do tempo, eternidade bonita

Poesia é vida, suspiro e sorriso

É o brilho no olhar, o porto amigo.

Em cada estrofe, um sonho felino

Na cadência dos versos, encontro o divino.

As rimas se entrelaçam, como amantes em dança

Na noite serena, a estrela e a esperança.

Cada sílaba, um toque, cada som, um beijo

Na candura da poesia, o amor é ensejo.

A vida, assim, se faz bela poesia

Nos momentos simples, na doce companhia.

Em cada verso, um pedaço de mim

Na candura da poesia, o princípio e o fim.

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Cléia Fialho

DULCIFICADA PELO AMOR

Versos cristalizados, refletindo o amor

Na poesia, sou eterna, sou feita de cor.

Palavras que transbordam, como rios a fluir

Vivo cristalizada, na essência a sorrir.

 

Cada estrofe é um eco do meu ser interior

Um espelho lírico da minha própria dor.

O amor me envolve e transforma em arte

Na metamorfose, encontro a minha parte.

 

Sou verso e poetisa, em um só entrelaçar

E no cristal das palavras, eis o meu lugar.

Vivo eternizada, na magia do papel

Revigorada pela essência em ouropel.

 

E assim, na poesia, me desfaço em luz

Dulcificada pelo amor que me conduz.

Na evolução, eu sou livre e imortal

Vivo abrandada pela magia celestial.

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Cléia Fialho

LIBIDO POÉTICA

No olho do furacão, no centro do desejo

A poesia se incendeia num vulcão de beijos

É o encontro d'almas que se procuram no escuro

 

No turbilhão de paixão, prensados contra o muro

E assim, na tormenta de um gozo explosivo

A libido poética se eleva, num voo cativo

 

É a expressão d'alma que se entrega sem pudor

Numa dança de palavras, num deleite de amor.

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Cléia Fialho

MOMENTOS QUE VIVEMOS

Recordações são como tesouros

Muito discrepantes do vindouro

São os momentos que vivemos

E que jamais os esqueceremos.

 

São os risos, são as lágrimas 

São as histórias que contamos 

São as pessoas que amamos 

E que sempre nos lembramos.

 

Recordações são presentes 

Que o tempo não pode apagar 

São lembranças eminentes

Nos fazem reviver e reavivar.

 

Então guarde suas recordações 

Com carinho e muita emoção 

São elas que trazem aspirações

Palpitando mais forte o coração.

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Cléia Fialho

OUSADIA E QUERER

Desnudamos a alma, verso a verso
A luxúria empalma, corpo inverso...
Compasso cadente da volúpia...
Cada toque, um poema ardente...
Escandente...

Obsidente...
Escrito com dedos sábios
Somos páginas em branco
Viço nos lábios...
Sob a luz trêmula da meia-noite
Paixão gêmula...
Levados pela poesia do bel prazer...
Muita ousadia... demasiado querer.

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Cléia Fialho

Interação belíssima do amigo POETA OLAVO

Por baixo sussurrando
Ou por cima cavalgando
Você levanta o meu astral 
Numa transa sem igual

🌸 GRATIDÃO 🌸

CONTRA A TEMPESTADE

Somos pássaros voando 

contra a tempestade

Cavaleiros destemidos 

em busca da utopia

E mesmo com as dores 

que a proibição invade

Seguimos juntos nessa 

senda de melancolia.

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Cléia Fialho

CURVAS E LOMBAS

No abraço do crepúsculo

Sinto tua pele, toco teu músculo

Encontramos nossa dança

Frenética, suave nuança

Duas almas em chamas ao luar

Desejo ansioso em amar

 

Acariciados pelas sombras

Deslizando em curvas e lombas

Nossos corações clamam

Lambidas e salivas se derramam

A cada toque, lábios inflamam

Em beijos e mordidas desmarcamos

 

O ritmo do desejo, um doce transe

Vendaval, um adoidado remanse

Corpos laçados e unidos

Incontidos e preenchidos

Sussurros de paixão

Um amor intensificado

 

Urros e suspiros de tesão

Os corpos adornados

De melosos segredos

Desatino e sem medos

Explorando cada pico e altura

Do bico e abaixo da cintura

Perdidos na extensão sensual

Lavas de vulcão, ardor carnal.

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Cléia Fialho