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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - REFLEXÃO E LEGADO






Lembrar a resitência do povo negro 
para avançar na luta por
uma sociedade livre de
toda a forma de opressão!


O Dia da Consciência Negra não é apenas uma data no calendário. É um convite à reflexão profunda sobre a história e a luta de um povo, cujas raízes estão firmemente plantadas nas terras do Brasil, mas cujos ramos se estendem até o coração da África, atravessando oceanos de dor e resistência. Este dia é mais do que uma lembrança; é uma celebração da identidade, da cultura e da coragem de milhares de homens e mulheres negros que, ao longo dos séculos, resistiram à escravidão e ao racismo, e continuam a nos ensinar o valor da liberdade e da dignidade.

É fácil, talvez, pensar que uma data como essa seja apenas um dia de lembrança, mas ela precisa ser muito mais do que isso. O 20 de novembro, em particular, não é só um marco histórico – é um grito de resistência que ecoa através dos tempos. Lembra-nos da morte de Zumbi dos Palmares, líder guerreiro que simboliza a luta pela liberdade do povo negro. No entanto, Zumbi não é apenas uma figura do passado distante, ele é presente em cada um de nós que, de alguma forma, carrega consigo a memória da resistência.

E é essa memória que o Dia da Consciência Negra nos convida a resgatar, de maneira coletiva e individual. Vivemos em um país onde as marcas da escravidão ainda são profundas, e onde o racismo, embora disfarçado em suas formas mais sutis, segue presente no dia a dia de muitas pessoas negras. É difícil ver as vitórias quando se está imerso em um sistema que ainda exclui, ainda marginaliza. No entanto, a celebração deste dia é uma maneira de afirmar que a luta não é apenas necessária, mas contínua, em busca de um futuro onde todas as pessoas, independentemente da cor de sua pele, possam viver com os mesmos direitos e possibilidades.

A música, a dança, o samba, o candomblé, o jongo e tantas outras manifestações culturais negras são testemunhos da resistência e da riqueza de um povo que, apesar das adversidades, nunca perdeu sua capacidade de criar, de celebrar a vida e de mostrar ao mundo que o legado da África é mais do que a dor da escravidão – é também a força de um povo que, com dignidade, construiu uma nova história, que é, ao mesmo tempo, brasileira e universal.

Neste 20 de novembro, é essencial que nos permitamos fazer mais do que apenas falar sobre a importância da data. Devemos questionar nossas práticas, refletir sobre nossos preconceitos e, mais do que tudo, abraçar a cultura negra como parte essencial de nossa própria identidade. Como sociedade, ainda temos um longo caminho a percorrer, mas este é o momento de reafirmar o compromisso com a construção de um Brasil verdadeiramente igualitário, onde o negro seja reconhecido por sua contribuição, onde sua voz seja ouvida e, principalmente, onde ele seja respeitado.

Que o Dia da Consciência Negra não seja apenas uma data de lembrança, mas um momento de transformação, de ação e de amor. Que possamos olhar para o passado não com tristeza, mas com gratidão pela força que o povo negro sempre teve e tem. Que, ao celebrar esta data, estejamos também cultivando a consciência de que a verdadeira liberdade se conquista no reconhecimento da humanidade de todos.



Cléia Fialho

AGORA É OFICIAL!

O Dia da Consciência Negra é FERIADO NACIONAL,
homenageia Zumbi dos Palmares
e discute o racismo presente na sociedade brasileira.


Você sabe a diferença?
Racismo: Conduta discriminatória dirigida a determinado grupo.
Considerado mais grave pelo legislador, é imprescritível e inafiançável.
Injúria racial: Consiste em ofender a honra de alguém
com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.


💗 Ouça 💗

Olhos Coloridos - 
Sandra Sá

Basta de racismo!

Repeito não te cor, tem consciência!


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terça-feira, 19 de novembro de 2024

O SIMBOLISMO E A REALIDADE BRASILEIRA


Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.



O Dia da Bandeira, celebrado em 19 de novembro, é uma data aparentemente simples, mas que carrega consigo um simbolismo que se revela, à medida que nos aprofundamos na reflexão sobre o Brasil e seus valores. A bandeira nacional, com seu verde, amarelo, azul e branco, representa a nação brasileira com suas cores, sua estrela solitária, e, no centro, a inscrição “Ordem e Progresso”. 
Porém, ao olharmos mais de perto para esse símbolo, será que podemos realmente afirmar que os valores nela contidos correspondem à realidade vivida pelo povo?

O Brasil, com sua imensa diversidade social, racial e econômica, ainda luta para realizar a promessa de progresso e justiça que a bandeira exibe com tanto orgulho. A inscrição, inspirada nos ideais positivistas de Auguste Comte, sugere uma nação que avança, que busca seu lugar no mundo de maneira ordeira e evolutiva. 
No entanto, a história e as circunstâncias contemporâneas apontam para uma realidade bem mais complexa. Se a ordem e o progresso são de fato objetivos, será que o país tem cumprido esses princípios?

Em um momento no qual o Brasil atravessa crises políticas, sociais e econômicas, o simbolismo da bandeira parece se tornar um espelho de contrastes. Por um lado, ela evoca sentimentos de união e identidade nacional, algo que muitos brasileiros ainda valorizam, especialmente em momentos de tensão. 
Mas, por outro lado, o que ela realmente representa para aqueles que vivem à margem das oportunidades? 
Aquelas centenas de milhares de pessoas que convivem com a desigualdade estrutural e a violência cotidiana, que não têm o privilégio de ver o “progresso” em suas vidas, certamente olham para a bandeira com um misto de indiferença e desilusão.

No caso dos indígenas, que são historicamente silenciados, e das populações negras, cujos direitos de igualdade são constantemente desafiados, a “ordem e o progresso” da bandeira soam, muitas vezes, como uma promessa vazia. 
Quantos de nós realmente conseguimos ver a diversidade da nação refletida naqueles que, na prática, não usufruem de um lugar digno dentro dela? 
Quantos de nós já se perguntaram o que significa "ordem" em um país com tanto caos social e político, ou "progresso" em um Brasil onde o acesso à educação e à saúde é desigual?

A bandeira, em sua forma mais pura, é um símbolo de aspiração. Mas o que é o símbolo sem ação? 
O que significa erguê-la, celebrá-la, se as desigualdades e as injustiças persistem? 
O Dia da Bandeira, então, deve ser mais do que uma data de orgulho cívico; deve ser um dia de reflexão crítica, uma oportunidade para questionarmos as promessas que a bandeira faz e até que ponto elas são cumpridas. O “Ordem e Progresso” não deve ser visto como algo distante ou apenas uma forma de enaltecer o país, mas como um compromisso com a realidade de um Brasil que, até hoje, carece de mais justiça social, respeito aos direitos humanos e de um real progresso para todos.

Talvez o verdadeiro significado do Dia da Bandeira não resida na exaltação de um símbolo, mas na capacidade de nos olharmos como nação e sermos honestos sobre o que ainda falta para alcançar o ideal que ela carrega. 
A bandeira, de fato, é uma representação do Brasil, mas será que ela é a nossa representação, de todos nós, com a mesma força e beleza que ela projeta?



Cléia Fialho

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

MOMENTO ETÉREO



domingo, 17 de novembro de 2024

LADO A LADO



sábado, 16 de novembro de 2024

ENCANTO PERPETUADO




No horizonte, o sol se põe sereno
Pintando o céu com tons de alvorecer
Na brisa suave, um suspiro ameno
O amor desperta, pronto a florescer.

Com métrica e rima, em harmonia
Versos se entrelaçam com maestria
Palavras ganham vida e poesia
Em cada estrofe, uma melodia.

O amor é um espelho da emoção
Transborda em cada verso escrito
Expressa anseios, desejos e paixão.

O poder do querer é descrito
Em linhas, o mundo é retratado
No amor, o encanto é perpetuado.



Cléia Fialho

MARAVILHAS SENSUAIS




Quero sentir tua pele molhada
Ardente e vibrante, tal chama encantada
Sim, amor, pulsando como meu coração
Quando se acelera, ao ter-te à mão.

Excitas meu corpo, num doce alvoroço
Fazendo-me perder, a cada embaraço
Meus sentidos e desejos em chamas vão fluir
Neste encontro de almas, a nos redescobrir.

Minhas mãos delicadas, cheias de paixão
Exploram com ardor toda a tua extensão
Teus tesouros ocultos, maravilhas sensuais
Cantinhos secretos, explorados por iguais.

Em teu corpo escultural, quero me perder
E quando o tenho mim, deixo o mundo esquecer
Louca para possuir-te, em meus braços te amar
Com uma doce loucura que nos faz delirar.

Quero, amor, sentir cada ponto excitante
Te fazer perder os sentidos, em momentos vibrantes
Nos teus lábios carnudos, ensoa gemidos suaves
De desejo e prazer, como notas de nossas claves.



Cléia Fialho

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

O ECO DA LIBERDADE - PROCLAMAÇÃO E SEUS REFLEXOS




O 15 de novembro no Brasil é mais do que apenas um feriado. Ele é uma data impregnada de memória e significados. À primeira vista, pode parecer apenas uma pausa no calendário, mas, ao mergulharmos nas páginas da história, percebemos que esse dia carrega consigo a marca de um momento que alterou, de forma radical, os rumos do país. Em 1889, o Brasil deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma República, num ato proclamado pelo marechal Deodoro da Fonseca. E, como toda mudança profunda, esse processo não foi isento de controvérsias e desafios.

A insatisfação de militares com o regime imperial e a crise da monarquia, que já se arrastava há algum tempo, formaram o terreno fértil para o golpe republicano. Ao mesmo tempo, as forças sociais em ascensão — as elites urbanas e os defensores da abolição — viam na república a promessa de um novo início, onde, finalmente, o Brasil se distanciaria das velhas práticas monárquicas, consideradas desatualizadas e antidemocráticas.

Porém, como toda transição, essa mudança não foi imediata nem sem conflitos. A Proclamação da República não trouxe consigo uma estabilidade política instantânea. Os primeiros anos do novo regime republicano foram marcados por instabilidade, disputas internas e até golpes de Estado. O Brasil, então, começava a se construir como uma nova nação, mas sem os alicerces sólidos que garantiriam uma democracia plena nas décadas seguintes.

A Proclamação da República trouxe consigo um desejo de liberdade, mas essa liberdade, como sempre, precisa ser cultivada. A república não é apenas uma forma de governo; ela é uma busca constante pela justiça, pela igualdade e pela participação ativa da sociedade.

Há mais de 130 anos, o Brasil deixava para trás o regime monárquico, marcado pela figura do Imperador Dom Pedro II, para abraçar a República. Este evento, que parecia surgir como um sopro de modernidade, nos convida até hoje a refletir sobre os rumos da nossa nação.

O Brasil viveu, ao longo do século XIX, um período de tensões políticas, sociais e econômicas que culminaram no levante republicano. A insatisfação de militares com a monarquia, a crescente pressão de elites que buscavam maior participação política e a pressão da sociedade por mudanças, formaram o caldo de cultura que transformaria o país. O marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio de civis e militares, proclamou a República e afastou a família real do Brasil.

Em muitos sentidos, a Proclamação da República pode ser vista como uma busca por renovação, por uma república que representasse as aspirações de um Brasil emergente, marcado pela abolição da escravidão e por uma nova composição de forças políticas e sociais. No entanto, embora o regime republicano tenha sido anunciado como uma solução para os problemas da monarquia, os primeiros anos do Brasil republicano também foram de muita instabilidade. O novo sistema político, sem uma sólida base de apoio popular e imerso em disputas internas, enfrentou dificuldades significativas.

Neste feriado de 15 de novembro, somos convidados a olhar para o passado com um olhar crítico, reconhecendo as complexas transições que marcaram nossa história. A Proclamação da República não foi um ato simples, mas sim o reflexo das tensões de uma época que exigia uma renovação profunda nas estruturas do poder. O Brasil passou de uma monarquia para um sistema republicano, mas essa mudança, como todas as transformações históricas, exigiu uma reconstrução constante de identidades, valores e sistemas políticos.

Ao celebrarmos a data, temos a oportunidade de refletir sobre o Brasil que somos hoje e sobre o que ainda podemos fazer para fortalecer nossa democracia e garantir que as vozes de todos os brasileiros sejam ouvidas, como aqueles que, em 1889, lutaram por um novo sistema de governança. A República não é apenas uma forma de governo, mas um reflexo da nossa busca contínua por justiça, liberdade e participação.

Além de descansar ou aproveitar as festividades, talvez seja o momento ideal para pensar sobre o nosso papel na construção da história que ainda está por vir. Como o Brasil continuará a se transformar nos próximos 130 anos? 
E o que podemos aprender com as lições do passado para que nossa República continue a ser um exemplo de evolução e inclusão?
E assim, ao comemorarmos o feriado, que possamos olhar para o Brasil de hoje e para as transformações que ele ainda precisa viver. Pois, embora a Proclamação da República tenha mudado o Brasil de 1889, é a construção diária de nossa República que determinará os rumos da nação para os próximos séculos.

O 15 de novembro é, portanto, mais do que uma data histórica. É uma oportunidade de relembrar e reimaginar o país que queremos ser.



Cléia Fialho

A UMBANDA É PAZ E AMOR


Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de luz



Em cada canto do Brasil, o dia 15 de novembro guarda uma força singular, um misto de história e espiritualidade. Se, para muitos, a data lembra a Proclamação da República, para outros, ela ressoa como um marco na caminhada de fé e conexão com o divino: é o Dia da Umbanda.  

A Umbanda, com sua riqueza cultural e espiritual, nasceu da confluência de tradições indígenas, africanas e cristãs, entrelaçadas pela força do sincretismo religioso que caracteriza o Brasil. Foi em 1908, em Niterói, que Zélio Fernandino de Moraes, sob a orientação do espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, anunciou ao mundo a chegada de uma nova religião. Desde então, o 15 de novembro é celebrado como o dia em que a Umbanda revelou sua essência de amor, caridade e igualdade.  

Nessa data, é comum ver terreiros enfeitados, cheios de flores, velas e aromas que nos transportam para outros planos. As giras, tão marcantes e envolventes, se intensificam. São cantigas, atabaques e passos compassados que vibram com energia de paz e acolhimento. É o momento em que médiuns e consulentes se unem em uma corrente de fé, invocando a proteção dos Orixás, dos Caboclos, Pretos Velhos e todas as entidades que compõem o vasto panteão umbandista.  

Mas o 15 de novembro é mais do que festa; é também reflexão. A Umbanda nos ensina sobre a importância do respeito às diferenças, sobre a aceitação do outro e a valorização da espiritualidade que se manifesta de múltiplas formas. É um dia para lembrar que a caridade não tem cor, credo ou condição social. Ela é a base, o alicerce que sustenta cada terreiro e cada coração umbandista.  

Os tambores ecoam, os pontos cantados reverberam, e a força da ancestralidade nos lembra que estamos todos conectados por algo maior. A Umbanda, com sua simplicidade e profundidade, não prega a conversão, mas convida ao entendimento, ao respeito pelo próximo e pela diversidade religiosa.  

Hoje, ao acender uma vela branca ou ao ouvir o som dos atabaques, que possamos nos reconectar com o que há de mais genuíno em nós: a capacidade de amar, de servir e de acreditar. No 15 de novembro, celebramos não apenas a história da Umbanda, mas também o chamado para sermos melhores, mais humanos, mais luminosos.  

Que essa luz siga guiando os caminhos de todos que nela encontram força e paz. 
Saravá! Muito Axé para todos 🌿✨


Nota da autora:
Respeitar a Umbanda é valorizar a diversidade e reconhecer a beleza de cada crença. 
O preconceito nasce da ignorância, mas o respeito vem do coração aberto. 
Quebrar barreiras é um ato de amor e humanidade. 
Vamos juntos espalhar luz e aceitação, porque todas as religiões merecem ser respeitadas! ✨🌿




Cléia Fialho

Visto branco. Firmo vela. Uso guia. Canto ponto. Bato cabeça.
Eu tenho orgulho de ser umbandista!



💗 OUÇA 💗
Hino da Umbanda - Refletiu a luz divina

Refletiu a luz divina
Com todo seu esplendor
É no reino de Oxalá
Aonde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para nos iluminar

A Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de Luz
É força que nos dá vida
E a grandeza nos conduz

Avante, filhos de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá

Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá.


quinta-feira, 14 de novembro de 2024

SEDUÇÃO QUE SEDUZ




Um olhar
Um sussurro
A libido
Um toque
Um arrepio
A voz
Sedução que seduz no ouvido
Mas nada teria sentido
Se o coração
Não estivesse unido.

Palavra que flui
Do pensamento
Sonhos que dançam
Fazendo momento
Desejo de carne
E de beijo
Vontade de pele
E de um aconchego.

Amor profano
Intenso e insano
Sagrado e puro
Caminho seguro
Porque no instante em que
A cama incendeia
A alma se ilumina
A vida clareia.



Cléia Fialho

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

NOTAS DE UM DOCE REFRÃO




Quero sentir teu prazer profundo
E embriagar-me do néctar do teu mundo
Quero que teu corpo em minha boca repouse
E que esse peso suave me faça em dose.

Assim, talvez, ao te provar com fervor
O sabor da sua tez, destile gotas de amor
Quero que a noite nos envolva em paixão
Entre suspiros, como notas de um doce refrão
Teus gemidos, a música que me embala
No compasso do ébrio, o desejo não se cala.

Que a brisa suave leve nosso desejo
E cada toque seja um doce ensejo
Quero sentir, em cada instante
A união de nossos corpos vibrantes.

Que a memória de ti nunca se apague
Que a essência do amor em mim se alague
Por fim, ao amanhecer, em plena luz
Seremos apenas uma estrela que reluz.



Cléia Fialho

terça-feira, 12 de novembro de 2024

E A NOITE SE ESTENDE...




Nos teus olhos, vejo o mar
calmo e profundo, onde quero mergulhar.
Cada olhar teu me chama, me seduz
meu corpo responde, em silêncio, a tua luz.

Tuas mãos, como vento suave,
deslizam pela pele, leves, como chave
que abre meu segredo, guardado e fiel,
no calor da tua boca, no doce do mel.

Tua voz é sonata, doce e quente,
envolve minha alma, fazendo-a sorridente.
Teu corpo é meu refúgio, meu abrigo,
onde me perco, onde me encontro, onde te sigo.

E a noite se estende, sem fim,
com o perfume do teu abraço, em mim.
Em cada suspiro, em cada beijo,
nossos corpos dançam, no desejo.

Nos teus olhos, a chama acesa,
Desperta em mim um doce ensejo,
Cada toque é uma promessa delicada,
E o corpo se perde no teu beijo.

O silêncio entre nós é um segredo,
A carícia que sussurra sem fim,
Na tua pele, encontro o enredo.

O calor em nós se faz intenso, imerso.
A cada gesto, a cada olhar,
Teu corpo se aproxima, eu me disperso,
E o prazer começa a se revelar.

Nos teus beijos, o mundo é leve,
O desejo nos guia, sem razão,
No toque, a alma se eleva e se atreve.

Teus braços, meu abrigo e acalanto,
No teu corpo, encontro a paixão,
O prazer se mistura ao encanto,
E o amor se faz pura sedução.



Cléia Fialho
Linda interação do Amigo Poeta Emílio Muñoz

Abra suas portas para mim, amor,
pois sem você não sou nada,
e em você ganho vida e me torno
o que realmente sou.

Abra suas portas para mim, amor,
porque para ser autenticamente
preciso me enredar em sua pele
e vestir suas roupas.

Abra suas portas para mim, amor,
preciso me reconhecer,
e só consigo me encontrar
no reflexo do seu ventre.

Que se não sou para você,
não posso ser para mim mesmo...

Abra-me suas portas, amor,
porque fora de você não sou nada,
e em você ganho vida e me torno
o que verdadeiramente sou.

Abra suas portas para mim, amor,
porque para ser autenticamente
preciso me enredar em sua pele
e vestir suas roupas.

Abra suas portas para mim, amor,
preciso me reconhecer,
e só consigo me encontrar
no reflexo do seu ventre.

Que se não sou para você,
não posso ser para mim...

🌸 GRATIDÃO 🌸

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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

CÉU DE ENCANTO E EMOÇÃO



domingo, 10 de novembro de 2024

NO SILÊNCIO DO ABRAÇO



sábado, 9 de novembro de 2024

LUZ DO MEU DESEJO



sexta-feira, 8 de novembro de 2024

CHAMA QUE AQUECE



quinta-feira, 7 de novembro de 2024

LOUCO AMOR



quarta-feira, 6 de novembro de 2024

MISTÉRIOS DO DESEJO