CARÍCIAS GOSTOSAS [ Miniconto ]

E tudo entre nós começa com um olhar...
troca de intensos beijos molhados
que me jogam entrelaçada em seus braços
sua língua atrevida já se encontra
invadindo e saboreando
meus recantos íntimos
antes mesmo de me derreter em sua boca
você já arrancou minha calcinha molhada
da libido que aflora e queima meu corpo
sua ferocidade já consome meu clítoris
me levando à um delicioso orgasmo

Entre lambidas e mordidas
quero retribuir tantas carícias gostosas
e vou de encontro à região
mais dura do seu corpo
logo abaixo do umbigo
revelando toda sua masculinidade
meus lábios sugam seu membro
rígido e gracioso
em movimentos circulares e contínuos
meus olhos contemplam nos seus
a explosão mista de desejos e contorções
seus dedos se embaraçam forte
entre meus cabelos
meus ouvidos se deleitam
na sinfonia dos seus gemidos
derramando seu êxtase em minha boca...

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Cléia Fialho

FAÇO-TE A MINHA POESIA

Não precisa estar aos meus pés...

 pois tão formoso és

 faço-te a minha poesia

 eu nada seria

 se não o traduzisse em meus versos

 pois conspira o universo

 totalmente à nosso favor

 entre palavras de amor

 eu digo-te novamente:

 És a minha poesia

 e tudo se faria vão

 se dentro

 do meu pequeno coração

 eu não falasse desta emoção

 quando vejo sua bela face

 que em meu peito fez enlace.

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Cléia Fialho

NO TAPETE DA SALA

João Paulo, mais conhecido como "JP", é um belo moreno de 22 anos.

Com seu jeito meio moleque, tem uma vasta lista de conquistas, mulheres que suspiram por seu charme e dariam tudo para ter apenas um momento com ele.

Porém exclusa do seu harém está Jennifer, uma linda garota de 19 anos, e essa claro, é o seu sonho de consumo!

Sem medir esforços ele fará tudo para conquistá-la.

JP começou a fazer de conta que a ignorava, e isto deu resultado.

Agora era Jennifer que fazia de tudo para chama-lhe atenção.

Abusando de roupas insinuantes, decotes ousados e saias tão justas que dava para notar que ela não usava calcinha.

O que enlouquecia JP, seus desejos por aquela morena já beiravam as margens das loucas fantasias sexuais.

Uma noite, em um barzinho com amigos, Jennifer disse-lhe que achava-o meio distante e convidou-lhe para ir à sua casa, seus pais estavam viajando e ela tinha medo de dormir sozinha.

Era o convite que ele tanto esperava!

Chegando lá, Jennifer sem demora começou a indagar o que tinha feito de errado, pois sentia que PJ estava diferente com ela nas últimas semanas.

- Impressão sua menina - disse ele já mais flexível, afinal não iria bancar o durão justamente agora e perder a oportunidade de domar aquela gostosa.

- Então prove-me que é verdade mesmo - disse Jennifer se aproximando e dando-lhe um beijo tímido.

JP a abraçou e pode sentir por cima da blusa transparente de Jennifer, seus seios entumecidos.

Acariciando aquele corpo macio e cheiroso, já se perdia de desejos nas curvas

de Jennifer, que era só gemidos e sussurros, se abrindo como uma flor, aos dedos ousados e curiosos dele.

JP a possuiu com feracidade e se entregou como nunca o fez antes.

Foi mais que um prazer beber em sua vulva rosinha e apertada.

Foi mais que um tesão sentir a boca quente dela sugando seu membro latente.

E a sensação de todos os toques e beijos, explorando cada centímeto um do outro, ultrapassou seus fetiches sonhados.

JP e Jennifer, estavam tomados de êxtase, arrebatados em um apogeu devasso e gostoso.

Ambos gozaram juntos inúmeras vezes naquela madrugada que parecia não ter mais fim...

E foi no tapete da sala mesmo que tudo aconteceu, em uma urgência louca e desvairada!

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Cléia Fialho

EM SUAS MÃOS

Põe-me à prova

 quando juntinho estamos

 ao delírio vou com sua maneira

 sacana de provocar-me

 despertando-me

 todos os sentidos

 no lambuzar da sua língua

 você tem-me em suas mãos...

 .

Conquista sendo aceita,

 programada na maldade

 do poeta safado que encanta

 com versos sacanas.

 Lambuzado ou melado

 como quiser,

 me faço teu

 extraindo o melhor

 do sexo seu...

 Puro e santo no desejo

 sincero da mulher que quero...

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Cléia Fialho & M.P.P.

GATA INDOMÁVEL [ Miniconto ]

Sentada no sofá da sala olhando tv
percebo que você passa por mim
e dá "aquela" olhadinha de tarado
tentando advinhar a cor da minha calcinha
por baixo da mini saia justa e transparente
que marca minha silhueta provocante...

Como quem não quer nada senta ao meu lado
e já é evidente a saliência possante sob seu short
sinto subir um calor pelas minhas pernas
e um fogo que se concentra no meio delas...
Sua mão árdua se torna mais atrevida
passeando pelos meus seios e minhas coxas
indo parar na minha úmida fenda que já se abre
para sentir seu dedilhar obstinado e gostoso...

O tesão faz meu corpo estremecer
peço para você me comer ali mesmo
pulando todas as preliminares...
Fico de quatro na ponta do sofá
com bunda bem empinadinha
você passa a língua incendida de cima abaixo
encharcando minhas duas cavidades de prazer
esfrega em meu antro apertadinho
e ajeita a cabeça da sua haste na minha furna
só para me ouvir implorar "mete logo amor"...

E me penetra forte e intenso
me fazendo gritar e delirar
com a sensação de ser arrombada...
Sendo possuída como uma gata indomável
tendo múltiplos orgasmos
sinto seu corpo fremindo
deliciosamente entre gemidos
seu membro hirto latejando
me inundando com seu gozo espesso...

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Cléia Fialho

ALTAR PROFANO

Me ajeita e me penetra

 com sensual selvageria

 invade minha fresta

 com feroz galantaria

 só não saia de mim

 até que você ouça enfim

 meu gritos redundantes

 de um gozo alucinante.

.

Incrível mulher, que

 explora seus desejos

 fazendo deles minha vontade.

 Na cadência ou na ferocidade

 te acompanho fazendo minhas

 as suas vontade...

 Cama para que se nosso amor

 construiu um altar profanado

 pela sua pureza sacana.

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Cléia Fialho & M.P.P.

ANJO QUERUBIM

Hum

 gosto quando você se rende

 gosto mesmo é quando acendes

 a chama que há em mim

 como um anjo querubim

 com suas asas voa

 ao encontro meu

 transmutando esta leoa

 que a cada momento se afeiçoa

 ao coração seu.

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Cléia Fialho

NA BOCA A SALIVAR

E eu bem sei que eu tenho tu rendido e entregue em minhas mãos, à meu bel-prazer.
Quando na minha boca a salivar está o teu pau ereto, por completo até o fundo da minha garganta.

Meu prazer está no demente prazer que o meu boquete causa em tua pica tão dura, parecendo um concreto, te vejo espasmar, se contorcer e soltar urros que ecoam no quarto.

Cuspo no teu cacete, deixando ele bem lambuzado, para que com a palma da minha mão direita, eu deslize para baixo e para cima, me detendo na cabeça a alisar em movimentos circulares que te põe sofregamente desvairado, fazendo tu estremecer e por vezes até roubá-lo do meu domínio, gemendo ao dizer "Puta! Tesão do caralho, assim eu vou gozar!"
Ainda não paixão, calma... estou só começando!

Vou baixando até encostar minha língua em tuas bolas e te sugo deliciosamente, enquanto minha mão esquerda está a arranhar tuas coxas, fazendo caminho até teu abdômen contraído de tesão.
Sorrateiramente, tu eleva os quadris, na ânsia de socá-lo mais forte em minha boca...

Ah ah ah, mas eu te conheço, como tu ousa te atrever assim?
Safado, cretino... então intensifico, acelerando as chupadas, que agora te babam desde a ponta da tua vara, até quase a entrada do teu ânus.
E é neste exato momento do teu clímax, que tenho certeza que nesta peleja, teu troco virá "à galope"...

Tu deixa eu me fartar e brincar da maneira que quero em teu corpo, sugando teus prazeres e apenas permites que nessa hora eu reine soberana sobre ti.
Mas sei que tu é o meu macho alfa, e que depois desse martírio delicioso que te causei, no final eu terei uma dolorosa e prazerosa vingança tua!

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Cléia Fialho

DONO DOS MEUS "AIS"

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UM CARA BAGUAL

Era uma vez... esta história hilária deveria começar assim, pois mais parece um "conto" de fada às avessas!
Com 25 anos, fui à uma festa com amigos.

Assim que entrei no salão, avistei um "gatinho" de olhos azuis que não parava de me cuidar.
Percebi que ele era tímido e decidi chegar nele.
Conversamos e logo vi que o "gatinho" além de acanhado, não tinha muito assunto!

Sempre tive preferencia por homens bem mais velhos, mas não sei que "raio de bobeira" me deu, que eu fiquei encantada por aquele rapaz.
Saímos da festa, e como ele morava com seus pais (êh-êh) acabamos indo para a minha casa. (óbvio, ele não tinha dinheiro para o motel, e eu é que não iria pagar!).
Mal entramos na sala e já começamos a nos arretar, achei estranho, pois ele parecia não saber beijar, pensei que fosse por estar muito afoito!
Tirei minha roupa e tive que tirar a dele também!
Eu não queria acreditar que estava ali, nos braços de um homem sem atitudes!

Bom... eu desejava ele, e com todo aquele tesão, passei por cima das situações caóticas que aconteciam, sem nem desconfiar do porvir!
Tive que "tomar a frente" em tudo, como ele estava quase parado, mesmo de pau duro, resolvi indagar sua idade e tudo mais.
Ele havia mentido pra mim, não tinha nem 18 anos e nunca (gente... nunca!) havia ficado com uma garota!
Agora estava tudo explicado!

Eu iria iniciar o "gatinho" na vida sexual.
Gostei e não gostei, porque é muito chato, ter que fazer as coisas praticamente "sozinha".
Comecei a alisar seu peito, morder o pescoço e descer aos poucos, quando cheguei para tirar o pau dele fora da cueca, adivinhem?
Ele tinha gozado! Afa! Vi que teria muito trabalho pela frente!
O pau não amoleceu, comecei a chupar, nossa aquele "gatinho" parecia mais um "cavalo" de tão hiper dotado que era, mais grosso do que grande, lembro que minha mão não fechava em volta do membro dele.

Resumo:
Deitei de costas para tentar um "papai-mamãe", tive que ajeitar o pau dele, que escapava toda hora, ele deu meia dúzia de metidas e já gozou de novo.
Eu pensei: "Puta que pariu! Que guri desgranido, não vou conseguir gozar!" e não consegui mesmo.
Ele mal se limpou, e veio pra cima de novo, tentei de quatro e foi pior, porque como ele não sabia arremeter, acabou quase me machucando com aquela tora grossa, outra vez... não gozei, mas ele sim.

Pra acabar com o tormento, inventei que minha mãe vinha me visitar, ele me abraçou, beijou e perguntou quando poderia voltar...
Eu pensei "nunca mais oh peste do inferno!"... mas disse que ligaria pra ele.
Não precisa nem salientar que não liguei né?
E ainda por cima vivi uns 6 meses fugindo e me escondendo daquele "gatinho" que dizia pra todo mundo que tava apaixonado por mim!
Me poupe!!!
Instrumento ótimo, que o dono não sabia manusear, e como já escrevi antes eu prefiro os homens mais velhos e experientes.
Na época eu era nova, e talvez (talvez) hoje eu tivesse mais paciência... não sei...

Moral da história:
Pra vocês homens que se sentem "menos" por não terem um pau avantajado, lembrem-se que é verdade o que diz um velho ditado:
"Melhor um pequeno brincalhão, do que um grande bobalhão!"

E vocês ai, que se gloriam por ter um pau grandão... te liga, não seja mané, pode cantar de "garanhão" pra essas meninas trouxas, mas para uma mulher que sabe o que quer (hanha) nem vem com essa que tu dá de 5 à 10 gozadas em uma foda, isto não faz de ti " o máximo".
Mas se tu me disser que consegue fazer a mulher que está contigo dar de 5 à 10 e mais múltiplos orgasmos (sem fingir) ai sim... eu te digo:
"Tu é um homem legal... tu é um cara bagual".
E pra ti "eu tiro o meu chapéu" (e a calcinha também...!)

BAGUAL:
1. Cavalo não-castrado, capaz de emprenhar éguas, designado para esse único fim.
2. Homem valente ou namorador.
3. No Rio Grande do Sul, é semelhante à interjeição "legal"

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Cléia Fialho

JUNTOS GOZANDO

Você é boa de prosa

 de poesia é também

 eu te acho um colosso

 muito gostosa meu bem

 por isso eu te quero aqui

 cuidando do meu harém!

 .

Não cuido de harém nenhum

 só prezo pelo que é meu

 se queres algo incomum

 dê só à mim o amor seu.

.

Pois procure quem quiser

 eu sei não vai encontrar

 outro macho pra te amar

 e te fazer ser mulher!!

  .

Olha que eu vou

 não precisa nem mandar

 a mulher que eu sou

 qualquer homem quer amar.

  .

É só pedir que eu te dou

 tudo que tu queres...tem

 depois que te conheci

 abandonei meu harém.

.

Pare de me seduzir

 eu não vou aguentar

 não consigo resistir

 aos seus encantos de versar!

  .

Você é boa de prosa

 de conto e de poesia

 na cama também é boa

 satisfaz minha fantasia

 mulher tem que ser assim

 se não, não me serve não

 eu beijo, eu dou carinho

 passo a ser seu garanhão,

 mulher pra meter assim

 tem que provar do que é bom

 não estou te provocando

 esse é o meu jeito de ser

 você pede eu vou te dando

 não adianta gemer

 quanto mais geme, mais quero

 na tua boca estou gozando!

.

Bom de prosa é você

 também de poesia

 vai provar do meu prazer

 e trepidar de euforia

 quanto mais fico a gemer

 vou pedindo e vou ganhando

 nada pode nos deter

 juntos nós vamos gozando!

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Cléia Fialho & JRTEIXEIRA

PROMETO!

Creio eu que ultrapassas a altura...

 já tocou-me com sua brandura

 e veja, não sou de errar...

 trazes nos olhos a magia de amar...

Tanto encanto e a doçura

 prometo manter a compostura

 com tamanha gentileza

 pois quero com certeza.

Cultivar a sua amizade

 desfrutar com suavidade

 tudo que tens a me oferecer.

E esse tudo te devolver

 com mimos e muito carinho

 vou manter-me em alinho.

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Cléia Fialho

MAIS A FAZER ANTES...

Quero retribuir-te prazerosamente à todos seus agrados.

Beijar-te suavemente a boca, para que com você eu venha a compartilhar do sulco escorrido da minha vertente, onde bebestes e despertaste-me o desejo de torturar-te agora...

Mordo de leve seu pescoço e sussurro ao seu ouvido, apenas para avisá-lo que:

"Vou descer paixão... parar no seu umbigo e fazer o caminho de volta... depois... desço mais um pouco...e..."

Assim eu faço querido.

Aclivando seu corpo... flanando pelo seu peito... linguando os seus mamilos...

E quando chegar em seu umbigo, olhar-te nos olhos...

Passando minha mão nos pelos do teu abdômen...

Eu declivo seu corpo em reverso...

Pedindo-te para virar de costas...

Mordo gostoso sua bunda, massageando com minha língua no meio dela...

Venho cheirando-te...

Inalando o seu aroma...

Arranhando as suas costas...

Esfregando meus seios entumecidos nela, para que você sinta o estado em que meu corpo encontra-se...

Sento então em sua cintura e roçando, fricciono minha vulva quente e molhada em ti...

Nesse momento mordo-te o lóbulo da orelha...

sussurro palavras obscenas que levam-te ao delírio...

Desço novamente e começo a sugar-te o "saco" por trás... fazendo com que você abra suas coxas para mim...

Virando-te então...

Eu faço menção sorver-te o membro teso, dominado pelo tesão...

Sei que queres minha boca em teu "fálus" mais do que tudo...

A sugar-te deliciosamente como um "picolé" que derrete e mistura-se com a minha saliva...

Mas ainda não querido...

Tenho mais a fazer com você antes....

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Cléia Fialho

VOCÊ E EU

Lembro de quando nos conhecemos...

Ah, como esquecer ... aqueles olhares que me devoravam?

Que me queriam, me desejavam, me cobiçavas à qualquer custo,

e comiam os teu olhos, minha bunda e busto!

Você não se importava, era proibido e não dava, não poderia ser,

teu arriscado insano querer, mas seu jeito nem disfarçava!

Luxúria de posse com jeito bandido, posição arriscada, constante perigo,

éramos só amigos, não quis ser amante, mesmo você querendo ir avante.

Jogo sedutor onde eu era caçada, e assim ficou uma história inacabada...

E não aconteceu "você e eu"...

A vida deu tempo ao tempo... passou...

 Seguimos rumos contrários, o espaço nos afastou,

Colocando fim nos encontros diários...

Mas o que tem que ser assim "será"...  que foi plantado se colherá...

Não importa os anos que passar ah... se está escrito... se cumprirá!

Pois se é "destino" um dia irá se realizar, por acaso nos encontramos...

Acaso?! Até num atraso há um "porque"...

E poderá acontecer "eu e você"

O mundo girou e ao mesmo lugar voltou, este mesmo mundo que nos afastou.

Te trouxe à minha porta, o proibido que me amarrou.

Em teu caminho agora me solta, nos colocando frente à frente novamente.

Em outro dia do ano, do tempo, como folhas soltas à voar no vento.

É chegada a hora, intencional momento, daquele sentimento do passado.

Escondido, negado e almejado, com força se fez surgir, sem querer fugir.

Ascende a chama na memória, faz acontecer a nossa história,

O que ficou retido anos atrás, vem aos poucos e se compraz.

O que doeu e o que não deu...

Neste momento acontece "você e eu"

Dos desejos contidos, as fantasias à realizar, sob o lençol entre os travesseiros,

entre a cama e o chão há uma explosão.

 

Prazerosamente percussões inexplicáveis, carícia suave e ousada,

toques afáveis, aroma gostoso de clímax no ar, afrodisíaca dança que não quer cessar.

Cratera ejecta líquidos candentes em erupção, acordaram o vulcão que então estremeceu...

 Finalmente entre lençóis aconteceu "Você e eu".

❦

Cléia Fialho