FOGO TORTURANTE DE TESÃO

Remova os medos

 do meu coração

 leva-me

por caminhos de carinhos... 

de paixão

 acaba com a vaga...

apaga meu fogo

torturante de tesão.

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Cléia Fialho

A SORTE

A sorte é como um raio de sol que ilumina os caminhos

daqueles que acreditam em seu poder, 

é a dança mágica entre o acaso e a preparação, 

abrindo portas para oportunidades inesperadas.

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Cléia Fialho

SEM VERGONHA

Sou mulher sem vergonha

 que ama ... que sonha ...

 não me abate o sentimento penoso

 por ter cometido um ato gostoso

 não fico corada, sou assanhada

 me apetece o indecoroso

 prazer pecaminoso

 provoca indignação?

 Mas sacia meu tesão

 é uma vergonha!

 Rubor das faces causado pelo pejo

 mas o que importa é o desejo

 e nada de timidez

 acanhamento tenho em escassez

 sem pudor... nem temor

 entrego-me ao amor...

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Cléia Fialho

DANÇA DESCOMPASSADA

Dança do ventre excitante
lábios batom rubro e adocicado
corpo com seiva umectante
no ar bálsamo de pecado.

Vai e vem de movimentos
desço e subo devagar
majoração dos teus tormentos
seu corpo querendo me amar.

Em meu úbere sobe um arrepio
descendo minha cona de leve
exalando olência do meu cio
volúpia de entregar-me em breve.

Dança e nudez descompassada
corpos latejantes de prazer
veemente... infrene... excitada
rastejo até você me comer!

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Cléia Fialho

INSTINTO DECIFRADOR

A minha volúpia é que vai te guiar

 Onde as suas mãos devem tocar...

A minha lascívia vai te conduzir

Ao prazer que quero sentir...

Minha libido vai te dizer

O ponto fraco que me faz tremer...

E o seu instinto decifrador

Vai revelar como gosto do amor...

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Cléia Fialho

A SUA PRESENÇA

Eu era como folha

perdida em meio ao temporal

e a sua presença amo

tornou-se sol a me iluminar

Eu era perdida

um barco à deriva

e a sua presença amor

colorido arco-íris

em terra meus pés pôs a firmar

Eu era cega

noite sem luar

e a sua presença amor

acendeu os brilho das estrelas

e eu pude enxergar

Eu era intranquila

vivia no engano

e a sua presença amor

trouxe-me verdade

e a paixão para eu vivenciar.

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Cléia Fialho

VIRTUAL OU REAL

O virtual necessariamente
nem sempre é real...
depende muito de cada ser
do sentimentos de querer
da cumplicidade
e acima de tudo da verdade.
Se alguém te machucou
por muito tempo te enganou

Esquece!
Esta pessoa não merece
que você sofra ou chore...
Hey, não demore
Bola pra frente...
só assim o bem vence!

Você não perdeu nada nem ninguém
acredite aparecerá outro alguém
que te de carinho e valor
isto é o amor... REAL.

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Cléia Fialho

BONS PORVIR

Não lamento meus dias ruins, 

antes os vivo sem desalento,

confiante de que os mesmos me serão 

muito válidos para os bons porvir...

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Cléia Fialho

CARA METADE

Não vivo em busca de uma cara metade, 

já que eu sou uma inteira, 

espero tão somente encontrar um sósia...

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Cléia Fialho

NO MEL DOS SEUS LÁBIOS

Me embuzio no mel 

dos seus lábios

 me esvaeço na luminância 

do seu olhar

 sua doçura coriscá 

o meu viver

 seu fulgor mitigá 

minha alma.

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Cléia Fialho

MEU DESTINO

Meu presente e meu destino 

eu mesma os escrevo, 

já que peculiarmente 

sem sombras de dúvidas 

sou eu quem defino as minhas opções...

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Cléia Fialho

OLHARES PROFUNDOS

Olhares super profundos

Sintonia muito íntima

Ardor bem crescente.

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Cléia Fialho

CAVALGADA

Beijos na boca

Dilatam-se as pupilas

Em cavalgada louca.

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Cléia Fialho

UM INSTANTE

Partilha de segredos

Dois mundos, enredos

Um instante, duas vidas.

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Cléia Fialho

SERÁ MEU MESMO

Fale o que quiser falar

 pense o que quiser pensar

 conclua o que bem entender

 sei que faço por merecer...

Eu juro que não me importo

 o que quero no momento

 não é o sentimento

 mas somente o seu corpo

 e todo o prazer que pode me dar...

Pois o seu coração meu bem

 meu sentido antevêem

 será meu mesmo

 depois que você se entregar!

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Cléia Fialho

FIÉIS COMO CÃES

Tenho meus fantasmas e meus vícios, 

que em nada me assombram ou me escravizam, 

são amigos alucinatórios e ilusórios 

tão fiéis quanto os meu cães.

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Cléia Fialho

NOSSOS CORPOS

As velas tremulam

Como nossos corpos

Em um só compasso.

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Cléia Fialho