Sob o sol dourado, à beira-mar, erguem-se castelos de areias.
É como se os sonhos das crianças se materializassem, grão a grão, na praia vasta, onde o oceano beija a terra com carinho.
As mãos pequenas moldam torres e ameias, enquanto risos cristalinos dançam no ar, como a brisa que sussurra segredos aos ouvidos daqueles que se entregam ao encanto efêmero dessas construções singulares.
As torres de areia, frágeis e imponentes ao mesmo tempo, desafiam o tempo e as ondas que avançam implacáveis.
Cada torre é um conto, um capítulo na história da imaginação que transcende as limitações do mundo físico.
E, enquanto as crianças brincam e sonham, os castelos de areias erguem-se como testemunhas silenciosas da efemeridade da vida, lembrando-nos da beleza que reside na transitoriedade de todas as coisas.
À medida que o sol mergulha no horizonte, a luz dourada incide sobre esses castelos fugazes, transformando-os em joias efêmeras, como se a própria areia ganhasse vida e voz para cantar sua canção de despedida.
E quando a maré finalmente reclama sua quota de areia, e os castelos desvanecem sob o abraço salgado das ondas, resta a memória, o suspiro de um momento de magia que ecoará na eternidade das lembranças, como os castelos de areia na praia da nossa infância.
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Cléia Fialho
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