❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

AMASSA E SOVA




Como tua presa
 Me coloca em cima da mesa
 Me come que nem frago assado
 Ou deitada de lado
 Muda a posição
 Me põe de quatro no ato
 E eu empino o bundão

Puxa os meus cabelos
 Te afirma em minhas ancas
 Atende os meus apelos
 Cavalga na tua potranca
 Bate... amassa... sova
 Puxa minhas retrancas
 E goza na minha alcova.



Cléia Fialho

domingo, 23 de janeiro de 2022

O MAR




O mar é um mistério
Que o sol ilumina
Com ondas que cantam
E a espuma se aninha.

Em suas águas profundas
Histórias estão guardadas
Segredos de marinheiros
E de sereias encantadas.

O vento sopra leve
Sobre a praia a cantar
E o mar nos ensina sempre
A nunca parar de amar.



Cléia Fialho

sábado, 22 de janeiro de 2022

A FLOR

 



A flor do jardim
Tão bela e gentil
Desperta no ar
O perfume sutil.

No amanhecer claro
Com cores a brilhar
A flor se abre plena
No calor a dançar.

Seu aroma é um beijo
Que o vento leva ao mar
E no meio do campo
Ela ensina a amar.



Cléia Fialho

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

ECOS DO CORAÇÃO




No silêncio a poesia vem
Traz reflexões que vão além
Palavras soltas pelo ar
Fazem a alma despertar.

Nos versos, ecos do coração
Segredos ditos sem razão
Cada rima traz sentido
Um sentimento renascido.

A poesia é um olhar profundo
Um jeito de entender o mundo
Um convite pra pensar
E novos sonhos revelar.

Então permita-se sentir
Deixe os versos te seguir
Nas palavras há um mar
Onde a vida vai brilhar.



Cléia Fialho

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

A PELE EM ÊXTASE




No jogo dos corpos em fogo e chamas
O caprichoso esquema se revela
Em meio às sombras, risos e melodias
 
Unem-se formas vivas, entre ramas
A pele em êxtase, arde em sinfonia
Em sôfregos suores o corpo pulsa
 
Gemidos e suspiros em sintonia
Prazer expande em gestos convulsa.



Cléia Fialho

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

A CONDIÇÃO MAIS DURA




Despoticamente, a condição mais dura
Nasce do íntimo, da alma singela e pura
Palavras que fluem como água cristalina
Revelando emoções, suave brisa matutina.
 
Na subtileza do verso, ecoa o sofrimento
A dor, o amor, a saudade, cada sentimento
O humano na sua entrega mais profunda
Despeja em tinta a vida, ilusória fecunda.
 
A esperança é espelho da existência
Reflete a alma, infelicidade na essência
Nas entrelinhas, de sonhos e desilusões
Mergulhando em abismos, vãs paixões.
 
É luta constante, palavra a palavra
A busca incessante pelo que escrava
Transcender o humano, tocar o divino
Na imensidão do vazio, traçar o destino.
 
A realidade crua não é para os fracos
É para os que saem dos seus buracos
É enfrentar-se, sem medo da verdade
Despindo-se das máscaras, da falsidade.
 
Sobreviver é navegar em mares revoltos
Confrontar a si mesmo em tempos soltos
É desbravar os paradoxos da vida di'a dia
E dar voz àquilo que, calado, se escondia.
 
Que então todas as dúvidas nos torne fortes
Nos abra caminhos e nos dê mais suporte
Na condição mais dura, desvela-se a crueza
Que a coragem se torna nossa maior riqueza.



Cléia Fialho

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

UM PARADOXO SE ESCONDE




Entre prantos e risos, o coração vem e se revela
A'lma floresce, ela cresce, melancólica e bela
Então a cada palavreado o vil espírito confessa
Um paradoxo se esconde, nó triste pregressa.
 
Nas entrelinhas, a dor encontra a sua morada
Enquanto a vagueza conflita em toda jornada
O sorriso e o choro se entrelaçam num papel
Emaranhado, regados de sentimentos em fel.
 
A vida e a lida é como um riacho gélido a correr
Transborda de emoções, nunca para de'smorrer
Um fluxo constante de ilusão errônea e saudade
Mescladas matizes pálidas da eterna dualidade.
 
No ilusivo olhar de poeta, o mundo todo se traduz
Versos líricos, sombrios, menestréis, e a sua cruz
Um oceano de palavras fictícias, é um mar revolto
Ondas gigantes de absortos e agruras, vão absolto.
 
E assim, no pávido eterno dos paradoxos inversos
A vida tece em finos fios soltos, frouxos e emersos
Uma crua e real cadência fustigada d'alma e mente
Onde o tédio e a mesmice se enlaçam ferozmente.
 
E que a poesia falada ou escrita siga seu curso
Nos levando além, ao mais desmedido decurso
Amargoso paradoxo, trevas e luz que assombra
Balsâmica essência, olência, ensombra, e'nxombra.



Cléia Fialho

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

VIDA EM ABUNDÂNCIA




Nas asas do vento, a vida a brilhar
O sol no céu vem cores pintar
As flores se abrem, perfume no ar
A terra sorrindo, a nos encantar.

Os rios deslizam em pura leveza
Refletem o céu com rara beleza
Nas altas montanhas, silêncio e poesia
Nas verdes florestas, mistério e magia.

A natureza é um grande tesouro
Brilha no tempo, reluz como ouro
Cabe a nós cuidar com carinho e verdade
Pra que sua luz dure toda a eternidade.




Cléia Fialho

domingo, 16 de janeiro de 2022

A FELICIDADE É UMA CANÇÃO




Nos campos dourados, o sol a brilhar
A brisa embala risos no ar
Flores se abrem, cores a pintar
Crianças brincam, sem parar.

O riso é música, doce canção
Ecoa feliz no coração
Abraços quentes, sorrisos no olhar
A alegria vem nos unir e dançar.

À noite, a lua sorri lá no céu
Brilha serena, num toque fiel
A alegria é luz, não tem fim
Tesouro que brilha dentro de mim.

Então, celebremos com emoção
Que a vida pulse em cada estação
Dançar, sorrir, sentir sem demora
A felicidade vive agora!




Cléia Fialho

sábado, 15 de janeiro de 2022

NOS OLHOS AMIGOS




Entre laços de afeto e cumplicidade
Caminhamos juntos, lado a lado na jornada
Amigos verdadeiros, sem falsidade

Compartilhando risos, alegrias, e cada pisada
Nas horas de tristeza, consolo encontramos
Nos olhos amigos, a luz que nos guia.

Unidos na vida, os obstáculos enfrentamos
Na força da amizade, a esperança se irradia.



Cléia Fialho

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

TRANSCENDER É A BUSCA INCESSANTE




Sob o céu estrelado e vasto
No silêncio da noite serena
Me encontro em profundo recanto
Em busca do que a alma almeja.
 
O vento sussurra segredos antigos
Árvores murmuram histórias perdidas
Na penumbra, encontro os abrigos
Dos sonhos que a vida concedida.
 
Na quietude, eu encontro a clareza
No murmúrio do riacho a correr
A natureza é minha mestra e mestreza
No seu seio, eu aprendo a viver.
 
O eu interior é um oceano profundo
Onde reflexões se misturam com estrelas
Em sua luz, encontro o mundo
E compreendo as verdades mais singelas.
 
Transcender é a busca incessante
Em cada folha, em cada flor
Na conexão com o todo, revela-se o amante
Da vida, do amor, do eterno esplendor.
 
Na tranquila serenidade, eu me entrego
À harmonia do cosmos, ao mistério sem fim
Na jornada do espírito, eu navego
Em busca da verdade que habita em mim.



Cléia Fialho

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

CINTILAÇÃO DA ESPERANÇA




No horizonte, a luz reluz
Esperança brilha e nos conduz
Nas noites frias, farol a guiar
Dissipa o medo, nos faz sonhar.

É melodia que acalma e aquece
Nos ventos suaves, a fé enaltece
A cada aurora, renasce a flor
Trazendo alento, coragem e cor.

Mesmo na dor, persiste e resiste
Chama acesa que nunca desiste
Após o inverno, o jardim floresce
E a esperança nos fortalece.

Olhemos o céu, brilhante e belo
Lá ela pulsa, firme e singelo
Guiando os passos, acendendo o dia
Sussurrando ao mundo sua harmonia.




Cléia Fialho

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

BRINCADEIRAS INOCENTES




Na infância doce, laços a brilhar,
Amigos surgiam, prontos pra amar.
Entre risadas e tanta aventura,
Fizemos memórias de alma pura.

Na rua antiga, chão desgastado,
Segredos trocados, riso dobrado.
Sonhos de criança, leves no ar,
Corações juntos, prontos pra voar.

Brincadeiras simples, cheias de cor,
Sementes regadas com puro amor.
Crescemos juntos, sem falsidade,
Firmando os laços na lealdade.



Cléia Fialho
O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

ME ENGULA E TRAGA




Me coma e sacia a fome
 
Degusta com gula
 
Embriaga, me engula e traga.



Cléia Fialho

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

EU QUERO COM CERTEZA!




Fale bem baixinho no meu ouvido,
podes contar-me toda a verdadede olhos fechados,
sonhe agora comigo, por um minuto,
esqueça nossa amizade...

Considere neste instante, que sou apenas, 
uma dama que escreve a carência de amor,
mulher poetisa de palavras obscenas,
mas no fundo palpita um coração abrasador...

Sem pressa, fique comigo agora,
e descubra o que eu realmente sinto 
minh'alma toda a libido desflora,
e meu corpo está sedento e faminto...

Não negue-me a sua atenção,
nem mal juízo faça de mim,
não alimente-me de nenhuma ilusão

Ansiosa aguardarei o seu "sim"...

.....................................................................

E quando então você se cala,
ouço a voz de minh'alma que fala:
"Veja... não deixe este homem fugir,
é preciso o seu coração seduzir..."

.....................................................................

Esperando pois a sua resposta
e curiosa do que posso vir receber,
fico então aqui muito exposta,
ansiosa do que poderá acontecer...

.....................................................................

Dúvidas... Será... que eu ouso insistir?
Será... que devo me calar?
Até aqui eu nunca desisti 
do meu sonho de amor realizar...

.....................................................................

..."SIM?"..."SIM!"...

Obtive uma resposta afirmativa,
Entre linhas eu digo que concedo, 
mas ainda terei que esperar continuo 
com a alma apreensiva,  
aguardando o momento de amar...
meu fogo e as minhas labaredas depois de tudo,
agora que percebo arriscar-me contigo, 
eu quero com certeza!!!



Cléia Fialho

domingo, 9 de janeiro de 2022

MEU RINCÃO QUERIDO




No rincão deste solo sulino
Onde o vento entoa um canto divino
A pampa se estende, verde a brilhar
Sob o céu que as estrelas vem iluminar.
 
Nas noites tranquilas, o mate aconchega
Na roda de amigos, a alegria navega
O cheiro do assado envolve o rincão
E a gaita traz vida ao peito e ao chão.
 
Nos campos, cavalos em livres galope
São filhos do vento, guardiões do trope
O gaúcho, altivo, no couro e arreio
É força e coragem, paixão sem receio.
 
No ocaso, o sol vai tingindo o poente
Com cores que encantam e tocam a gente
A lua, serena, no céu se revela
E a pampa repousa sob sua sentinela.
 
Em cada rancho, histórias se erguem
Tradições que o tempo jamais consegue
Meu rincão, memória e orgulho guardado
Por teus campos vive o meu legado.
 
Meu Rio Grande, rincão de esplendor
És canto de alma, és berço de amor
Na vida campeira, tão simples e pura
Encontro o sentido de minha cultura.



Cléia Fialho

sábado, 8 de janeiro de 2022

HISTÓRIAS E LUTAS



Meu Rio Grande, chão de valor
História e luta, coragem e ardor
Nos campos verdes, a vida a brotar
Tradição que o tempo não vai apagar.

Ao som da gaita, o povo se anima
Na dança, nos versos, a alma rima
O Rio Grande, orgulho sem fim
Terra querida, berço pra mim.

Que os campos sigam sempre a florir
E a tradição nunca venha a sumir
Nos corações, tua essência sagrada
Sempre cantada, sempre amada.




Cléia Fialho