CAPAZ DE SUPERAR

Saiba que você é capaz de superar qualquer tristeza

Encontre paz interior e mantenha-se positivo.

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Cléia Fialho

ALGUNS... UNS... E OUTROS...

Eu vivi muitos amores

Alguns me cobriram de flores

Uns eu queriam bem

Outros só sabor que (tinham) tem...

Diferenciados de monte

Alguns me levaram à cimeira

Em uns eu bebi da fonte

Outros me serviram de acento

De prazer naquele momento...

Alguns farejaram meu cio

Do mais grosso ao gentil

Uns eram meio calados

Outros doidos esfameados...

Alguns românticos davam uma rosa

Uns devassos sorviam a gostosa

Outros só transa libidinosa...

Vivi algumas paixões belas

Mas outras só foram singelas

Para alguns eu fui um enleio

Uns beberam em meu seio

Outros só queriam me bulir

Os mesmos que eu só quis sentir...

Com alguns adentrei a madrugada

A uns me fingi extasiada

Com outros fui safada, atrevida...

Alguns em pejo, fiquei acendida

com uns fui tartada feiticeira

Com outros veloz, muito ligeira...

Enfim... Antes... depois ou durante

A minha marca eu deixei

Fui para todos voluptuosa amante

Só carnal... Meu coração eu não dei!

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Cléia Fialho

SABOREIO O TEU FRUTO

Quero colher em teu corpo

O plantio do meu semeio

Quanto mais eu te degluto

Mais me esfomeio...

Saboreio o teu fruto

Na fértil taça do meu seio

Me acasalo em teu peitoril

Ateando inopino candeio

Cativa ao teu senhoril

Submissa ao teu devaneio!

Uau... ouriça a minha tez

Vem... aguça o meu tesão

Desbrava a minha fecundez

Descortina minha abcisão

Me abrasa em tua calidez

Nesta erótica adesão

Dissoluta e salaz morbidez

Excêntrica e obstinada coesão!

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Cléia Fialho

ENTRE TUDO VOCÊ

Entre o desejo e a perversidade

 entre o prazer e a dor

 entre os fetiches e a realidade

 entre a submissão e obediência

 entre a peleja e o poder

 entre a paixão e a dependência

 entre tudo encontro você...

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Cléia Fialho

SABES ME PRENDER

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AFETO E TERNURA

Amo meus seis gatinhos, 

pois em seus olhares encontro 

um universo de afeto e ternura 

e em seus ronronares, 

a melodia que acalma minh'alma.

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Cléia Fialho

CIRANDA DA LUXÚRIA

Nas sombras dançantes da noite sem fim
Uma ciranda começa, seduz e seduz assim
Paixões no ar, segredos a sussurrar
Em cada giro, o desejo a encantar.

Vestidos de seda, passos a brilhar
Olhares famintos, corpos a se encantar
Toques elétricos, peles a se encontrar
Em cada volta, o prazer a chamar.

Ciranda de luxúria, prazer a girar
Promessas ocultas no ar a dançar
A noite os envolve, a tentação a fluir
No redemoinho, os corações a emergir.

Mas no fervor da dança, é bom lembrar
Respeito e carinho devem sempre estar
Luxúria com amor, o mais doce desejo
Pois só assim a paixão se torna um beijo.

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Cléia Fialho

LUXÚRIA ACESA

Sobre nossa mesa

Lua por testemunha

Da nossa luxúria acesa.

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Cléia Fialho

GOZO COM A SUA SELVAGERIA

Não é que eu seja uma mulher atoa

 A minha mente não é cheia de imundícies

 Até me considero uma fêmea "boa"

 O meu corpo é que gosta de sordícies

 E fazer o que se sou assim

 Gozo com a sua selvageria e doidice

 Aqui... bem dentro de mim...

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Cléia Fialho

LUXÚRIAS EXCESSIVAS

Meu desejo brotando
como botão de rosa se abrindo
se revelando e se expandindo.

Desejo ávido voraz de ter você
de sentir te consumindo...
te absorvendo.

Lentamente... freneticamente
abre um atalho em minhas veredas.

Siga minhas setas sugestivas
direitas... esquerdas
luxurias excessivas.

Que já estão queimando
ardendo e formando
em minha pele uma elevação.

De arrepios... de tesão
e o meu desejo brotando
sedento do teu corpo.

Em devaneio esperando
a flor do craveiro... meu cravo.

Que me possua por inteiro
escravo ou bravo
descolorindo minha rosa rubra!

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Cléia Fialho

DELICIOSA INTIMIDADE

Corpo a corpo

 deliciosa intimidade

 trajetória gráfica

 em minha anatomia

 investindo com ímpeto.

 Sem encontrar

 linhas que marcam

 barreiras ou limites

 mostras e vestígios

 das suas mãos atrevidas

 dos seus lábios sedentos.

 Subindo... descendo...

 parando... adentrando...

 as cavidades úmidas

 e quentes do meu corpo

 que desejam loucamente

 tão somente

 inteiramente

 você amor.

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Cléia Fialho

COSMOPOLITA

O coração do cosmopolita é 

uma carta de amor para o mundo, 

onde cada cultura é um verso, 

e a diversidade é a melodia 

que une todas as nações.

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Cléia Fialho

QUADRO DE AMOR

Versos apaixonados

Pintam o quadro de amor

Poesia em movimento.

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Cléia Fialho

DIGA NÃO AO RACISMO

Sou negro na pele, na alma,

Na voz e na luta!

Em versos que ecoam a voz da razão

Clamo ao coração, a alma do humano

Diga não ao racismo, cruel vilão

Que fere a essência, e é profano.

 

Não há mérito na cor da pele

Cada tom é nota, na sinfonia da vida

Não ao preconceito, anseio que impele

A harmonia da diversidade vivida.

 

Quebrar as correntes do ódio sem razão

Entrelaçar mãos, em gesto de igualdade

Racismo, nefasto vil, sórdida agressão.

 

Que a humanidade desperte da iniquidade

Diga não ao racismo, com firme decisão

Cantemos juntos a canção da fraternidade.

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Cléia Fialho

 Você sabe a diferença?
Racismo: Conduta discriminatória dirigida a determinado grupo.
Considerado mais grave pelo legislador, é imprescritível e inafiançável.
Injúria racial: Consiste em ofender a honra de alguém
com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.

💗 Ouça 💗

Olhos Coloridos

Sandra Sá

Respeito não tem cor

Tem consciência!

O ENCONTRO DOS NOSSOS SEXOS

Meia noite... meia luz ao brilho da lua

 minha pele nua... encontra-se com a sua

 em queimores plexos

 o encontro dos nossos sexos

 expõe nossos desejos

 entre movimentos dos nossos manejos

 Não há mais divisão, olhos nos olhos

 corpos e almas em conjunção

 sofá conivente... tapete conluiado

 mesa parcioneira, todos testemunhas

 do nosso delito libidinoso

 prazer deleitoso

 espetáculo voluptuoso!

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Cléia Fialho

CADA PASSO É UMA ESCOLHA

Na dança da vida, 

cada passo é uma escolha, 

e a melodia que seguimos é 

a sinfonia única de nossa jornada. 

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Cléia Fialho

NOITES SOMBRIAS

Seus lábios, 

ébano sedutor

Profundidades ocultas, 

promessa e ardor,

Beijos roubados 

em noites sombrias,

Um desejo que queima, 

eterno calor.

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Cléia Fialho