Em teus braços, sinto o fogo arder
O toque suave que inflama e aquece
A chama em nós começa a crescer
E a noite, em segredo, nos enobrece.
E assim, sob as estrelas a brilhar
Nos perdemos num mundo de prazer
Onde o amor se torna nosso altar.
Em sussurros, promessas vão nascer
Na dança lenta dos corpos a pulsar
Num abraço que insiste em renascer
Somos chama que jamais vai apagar.
Entrelaçados, somos um só querer
No silêncio que nos faz suspirar
Eternizando o instante de viver.
Sob o véu da noite a nos guardar
Mãos e almas se encontram sem fim
Na magia que insiste em ficar
Somos poema, amor, simples assim.
❦
Cléia Fialho