❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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segunda-feira, 24 de março de 2025

NADA ACONTECE POR ACASO Pt.3

 


O Infinito


O tempo passou, mas a chama nunca se apagou. O amor deles não era feito de rotina, mas de surpresas cotidianas, de olhares que ainda tremiam, de beijos que ainda prometiam mais. Cada dia, uma nova descoberta; cada momento, um eco do primeiro suspiro, do primeiro toque, do primeiro olhar que selou tudo.

Sob o céu estrelado de uma praia deserta, ele a segurou pela cintura e, em um sussurro rouco, perguntou:

— Para sempre?

Ela sorriu, os olhos brilhando como constelações, e respondeu:

— Para sempre. E um pouco mais.

O vento soprou suave, como se os próprios deuses abençoassem aquela jura. E ali, entre as ondas e o céu, selaram um amor que desafiava o tempo, queimava como o sol e brilhava como a eternidade. A lua, testemunha silenciosa de promessas antigas e novas, refletia em seu rosto, e naquele instante, tudo parecia possível. O infinito não era uma promessa distante, mas uma realidade viva que pulsava no coração de ambos.

Os anos passaram, e a paixão continuava tão viva quanto no primeiro toque. Eles se amavam na luz do dia e na sombra da noite, reinventando-se, descobrindo-se sempre, sem jamais perder o encanto um pelo outro. Cada cicatriz, cada ruga que o tempo desenhava, era um testemunho de tudo que haviam vivido lado a lado. A dor que surgiu em alguns momentos tornou-se parte do amor, pois nada é mais forte do que o que é vivido e superado em conjunto.

O amor deles era um rio que fluía sem fim, com águas calmas e furiosas, mas sempre movendo-se em direção a algo maior. Quando as dificuldades surgiam, eles se abraçavam mais forte, encontravam no outro a coragem de seguir em frente. E quando a vida sorria, a risada deles era como música, ecoando em cada canto do universo.

E assim seguiram, dois corações entrelaçados, desafiando o mundo, provando que o verdadeiro amor não se mede pelo tempo, mas pela intensidade com que faz a alma dançar. Era uma dança sem fim, onde, em cada passo, eles se encontravam e se perdendo novamente, sem medo, sem limites.

O amor não envelhecia; ao contrário, ele florescia, crescendo em todas as direções, sempre renovado, como as estrelas que, embora milênios distantes, ainda iluminavam seus olhos com a mesma intensidade de um primeiro olhar.

E ali, sob a mesma lua que os uniu, eles entenderam: o amor não tem começo nem fim, apenas a eternidade do agora, onde cada segundo se torna infinito, onde cada toque é uma promessa eterna.





Cléia Fialho
                               

domingo, 23 de março de 2025

NADA ACONTECE POR ACASO Pt.2




A Entrega


Os dias seguintes foram um desfile de sensações. Ele a esperava na porta do trabalho, trazendo uma flor que roubava do jardim da cidade, como se cada pétala fosse um símbolo de seu afeto. 

Ela, por sua vez, o surpreendia com cartas delicadas, sempre escondidas em seu bolso, com palavras que incendiavam mais que o próprio toque, que desnudavam seus sentimentos mais profundos. Cada palavra, uma promessa; cada frase, uma chama que se acendia em seu peito.

Quando, finalmente, seus corpos se encontraram, foi como se o mundo ao redor parasse de girar. O tempo perdeu a razão, e tudo o que restava era o pulsar de dois corações em sintonia, a dança silenciosa dos corpos em busca de um ao outro. Na penumbra do quarto, os lençóis se tornaram testemunhas de confissões sussurradas entre beijos urgentes e carícias que desenhavam territórios nunca antes explorados. 

Cada toque era uma poesia, um verso declamado pelo desejo que transcende qualquer lógica. Seus corpos eram versos vivos, e cada movimento se tornava uma estrofe de um poema sem fim.

Ele percorreu sua pele com os lábios, como um viajante que desbrava uma terra sagrada, tocando-a com reverência, com uma adoração quase divina. Seus dedos, ágeis e exploradores, desenhavam arrepios pelo seu corpo, como se quisessem mapear cada curva, cada linha que formava sua essência. 

A respiração quente dele se misturava ao ar, carregado de promessas e de algo mais profundo, algo que só os amantes sabem reconhecer. Ela respondia em suspiros, em gemidos suaves que vinham do fundo de sua alma, em entregas intensas e suaves ao mesmo tempo, como se seu próprio ser se fundisse com o dele.

O que aconteceu ali foi mais que um simples encontro de corpos; foi uma união de almas, uma entrega que não exigia explicações. Quando o cansaço os alcançou, como se tivessem vivido uma eternidade em poucas horas, permaneceram ali, em silêncio, mas com a sensação de que tudo o que precisavam já estava dado. 

Ele traçou um círculo imaginário em seu ombro nu, como se quisesse marcar o território de seu amor, e ela, num gesto doce e irresistível, beijou-lhe a testa, como se fosse a promessa de um recomeço. Nenhuma outra jura era necessária, pois naquele momento eles já estavam marcados um pelo outro. O mundo lá fora parecia distante, irrelevante. Nada mais importava além daquele instante, único, perfeito, eterno.


(Continua...)


Cléia Fialho

sábado, 22 de março de 2025

NADA ACONTECE POR ACASO Pt.1




O Encontro


A cidade parecia um universo de possibilidades naquela noite. As luzes douradas refletiam no chão molhado pela chuva recente, e os aromas do café e do jasmim pairavam no ar. Foi ali, em meio ao burburinho suave das ruas, que seus olhares se encontraram.

Ela, vestida de vermelho, com um sorriso que carregava promessas. Ele, de olhar intenso, como quem já reconhecia sua alma antes mesmo de ouvi-la falar. O tempo desacelerou quando trocaram a primeira palavra, e a noite se abriu como um livro ainda por escrever.

Entre goles de vinho e risadas sussurradas, descobriram-se pedaço a pedaço. A vida deles, tão diferente e tão igual, entrelaçava-se a cada frase dita. Era como se, naquele instante, tudo fizesse sentido. As mãos se tocaram por descuido e, naquele instante, ambos souberam: algo novo e irremediável havia nascido ali.

A conversa fluía como um rio manso, mas carregado de correntezas profundas. Falaram de sonhos, de medos, de segredos que nunca tinham sido ditos a ninguém. O mundo ao redor desaparecia, reduzido a aquele instante mágico. Quando a noite se despediu e o primeiro raio de sol iluminou o horizonte, eles ainda estavam ali, como se a aurora fosse um testemunho silencioso do começo de algo grandioso.

O vento suave acariciava suas faces enquanto o silêncio tomava conta do momento. Eles não precisavam de palavras para entender que, de alguma forma, o universo os havia juntado ali, naquela esquina onde os destinos se cruzam e a vida toma novos rumos. 

O brilho dos olhos dela refletia a tranquilidade de quem já havia encontrado algo raro, algo que nem os anos ou o tempo poderiam apagar. O sorriso dele, sereno, era um convite para um futuro compartilhado, sem pressa, sem exigências.

E assim, entre risos e suspiros, entre os ecos da cidade e o calor das mãos entrelaçadas, o sol despontou no horizonte como um novo começo. Eles, agora, não eram mais estranhos, mas dois seres que, por um milagre do acaso, haviam se reconhecido. Eles estavam prontos para escrever juntos a história que apenas começava a ser desenhada.



(Continua...)


Cléia Fialho

segunda-feira, 17 de março de 2025

O ENCONTRO INESPERADO - Pt.3




O Amor Eterno


Os meses se passaram, e o amor entre Clara e Lucas só cresceu. Eles se tornaram um refúgio um para o outro, compartilhando sonhos, medos e segredos. Clara finalmente terminou sua sinfonia, inspirada pelo amor que sentia por ele. E Lucas, por sua vez, projetou um edifício que ganhou prêmios internacionais, dedicando-o a ela.

Mas, como em toda grande história de amor, houve desafios. Lucas recebeu uma proposta de trabalho em Nova York, e Clara foi convidada para uma turnê mundial como pianista. Pela primeira vez, eles tiveram que enfrentar a possibilidade de serem separados.

— Eu não quero te perder — Clara disse, com lágrimas nos olhos.

— Você nunca vai me perder — ele respondeu, segurando suas mãos. — Onde quer que estejamos, estaremos juntos. Você é minha casa, Clara.

E assim, eles encontraram uma maneira de fazer funcionar. Mesmo à distância, seu amor permaneceu forte. Eles se escreviam cartas, se falavam todas as noites e se visitavam sempre que podiam. Cada reencontro era como uma explosão de paixão e ternura, como se o tempo parasse só para eles.

Anos depois, em uma noite de verão, Lucas levou Clara de volta ao mirante onde haviam se beijado pela primeira vez. Lá, sob o céu estrelado, ele se ajoelhou e pediu que ela se casasse com ele.

— Você é a melodia da minha vida, Clara. Quero passar cada dia ao seu lado, para sempre.

Ela disse sim, entre lágrimas de felicidade. E, naquele momento, souberam que seu amor era eterno, tão imenso e infinito quanto o céu que os envolvia.

E assim, Clara e Lucas provaram que o verdadeiro amor pode superar qualquer obstáculo, unindo duas almas em uma só, para sempre. ❤️



Cléia Fialho

               

domingo, 16 de março de 2025

O ENCONTRO INESPERADO - Pt.2




A Paixão que Ardía


Os dias seguintes foram um turbilhão de emoções. Clara e Lucas passaram a se encontrar todos os dias, explorando a cidade juntos. Ele a levou a lugares secretos que só os locais conheciam: um pequeno café escondido em uma ruela estreita, um jardim abandonado cheio de flores silvestres, um mirante de onde se podia ver toda a cidade iluminada à noite.

Cada toque, cada olhar, cada palavra trocada entre eles era carregada de uma tensão que só crescia. Clara nunca havia sentido algo assim antes. Era como se o mundo ao seu redor desaparecesse quando ele estava por perto. E Lucas, por sua vez, parecia igualmente fascinado por ela.

Uma noite, depois de um concerto de piano no qual Clara se apresentou, os dois voltaram para o apartamento dela. A lua cheia iluminava a sala, e o som de uma valsa distante ecoava pela janela aberta. Lucas a puxou para dançar, e eles se moveram juntos como se fossem uma só pessoa. Seus corpos se encaixavam perfeitamente, e Clara sentiu o calor dele envolvê-la.

— Eu nunca conheci ninguém como você — ele sussurrou, seus lábios quase tocando os dela.

— Eu também não — ela respondeu, perdendo-se em seus olhos.

E então, ele a beijou. Foi um beijo lento, profundo, cheio de promessas e desejos contidos. Clara sentiu o mundo girar ao seu redor, e soube que estava perdidamente apaixonada.



(Continua...)


Cléia Fialho

sábado, 15 de março de 2025

O ENCONTRO INESPERADO - Pt.1




Conexão instantânea


Era uma manhã de outono em Paris, e as folhas douradas dançavam ao vento pelas ruas de paralelepípedos. Clara, uma jovem pianista brasileira, havia se mudado para a cidade há poucos meses, buscando inspiração para compor sua primeira sinfonia. Ela adorava caminhar pelas margens do rio Sena, observando os artistas de rua e os casais apaixonados que pareciam fazer parte de um filme.

Foi em uma dessas caminhadas que ela o viu pela primeira vez. Ele estava sentado em um banco, desenhando em um caderno de esboços. Seus cabelos castanhos caíam levemente sobre os olhos, e ele parecia completamente absorto em seu mundo. Clara não conseguia desviar o olhar. Havia algo naquela figura solitária que a atraía como um ímã.

Sem perceber, ela se aproximou. Ele levantou os olhos e, por um momento, o mundo parou. Seus olhos verdes eram como dois oceanos profundos, cheios de histórias que ela mal podia imaginar. Ele sorriu, e Clara sentiu um calor percorrer seu corpo.

— Posso te desenhar? — ele perguntou, com uma voz suave e envolvente.

Clara hesitou, mas acabou concordando. Enquanto ele desenhava, os dois começaram a conversar. Ele se chamava Lucas, era um arquiteto que havia deixado sua cidade natal, Lisboa, para buscar novos horizontes. Havia uma conexão instantânea entre eles, como se já se conhecessem há uma vida inteira.

Quando o desenho ficou pronto, Clara ficou impressionada. Ele havia capturado não apenas seus traços, mas também algo mais profundo, algo que ela nem sabia que carregava consigo.

— Você é incrível — ela disse, sem conseguir disfarçar a admiração.

— E você é a musa que eu não sabia que estava procurando — ele respondeu, com um olhar que fez seu coração acelerar.

Naquele momento, Clara soube que sua vida nunca mais seria a mesma.


(Continua...)


Cléia Fialho

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

BAILE DE MÁSCARAS EN EL SALÓN 2024-2025 🎭



  • Click no link 
  • El dulce susurro de las palabras


  • Em 2025, a chama a brilhar
    Corpos se encontram no tempo a pulsar
    Na pele, os segundos se tornam eternos.

    Um beijo desnuda os instantes mais belos
    A tecnologia não apaga o calor
    É no toque que orgasma o amor.

    Entre nós, o futuro e o agora sefundem

    Desejos e labaredas que juntos se inundm.


  • Click no link 





Foi Um Prazer Imenso Participar Do Seu Baile
Senti-me Muito Honrada
Muito Obrigada Amigo.
Atravesse a porta...





Cléia Fialho

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

NO BANCO DO PARQUE





Era uma tarde ensolarada de primavera e ela decidiu caminhar pelo parque.
Vestia uma saia curta e uma blusa decotada, sabendo que chamaria a atenção dos homens que por ali passavam.
Ela gostava de se sentir desejada e aquela tarde não seria diferente.

Foi quando ela o viu.
Ele estava sentado em um banco, lendo um livro, mas seus olhos a acompanharam enquanto ela caminhava.
Ela sorriu para ele e continuou andando, sentindo seu coração bater mais rápido.

De repente, ela ouviu passos atrás dela.
Era ele, que a alcançou rapidamente e a convidou para sentar no banco ao seu lado.
Ela aceitou, sabendo que a tarde poderia ficar muito mais interessante.

Eles conversaram sobre coisas triviais, mas o clima entre eles era carregado de tensão sexual.
Ele tocava sua mão de vez em quando, deixando-a arrepiada.
Ela podia sentir o calor do seu corpo e o perfume masculino que o envolvia.

Sem dizer uma palavra, ele se aproximou e beijou-a suavemente nos lábios.
O beijo foi se intensificando aos poucos, até que ela sentiu sua língua explorando sua boca com desejo.

Ele a puxou para si e começou a acariciar seus seios com as mãos.
Ela gemia baixinho de prazer enquanto ele beijava seu pescoço com paixão.
Em seguida, ele desceu os beijos até seus seios e começou a chupá-los com vontade.

Ela se contorcia de prazer enquanto ele a tocava com desejo.
Em um movimento rápido, ele a puxou para seu colo e a penetrou com força.
Ela gemeu alto, sentindo o prazer invadir seu corpo.

Eles fizeram amor ali mesmo, no banco do parque, entre gemidos e suspiros de prazer.
Ao final, ela sorriu para ele, sabendo que aquele encontro casual havia se tornado uma experiência inesquecível de prazer e paixão.


Cléia Fialho

sábado, 5 de agosto de 2023

EU HAVIA ENCONTRADO O AMOR





O vento soprava suave, trazendo consigo o perfume das flores do jardim.
Eu estava ali, parada, observando o sol se pôr lentamente no horizonte.
Foi então que ele apareceu, caminhando em minha direção...
Com um sorriso encantador em seus lábios.

Ele se aproximou, e eu pude sentir a energia que emanava de seu corpo.
Foi quando ele me puxou para si e me beijou com ardor.
Foi um beijo intenso, capaz de incendiar meu corpo e minh'alma.
Seus lábios eram macios e quentes, e sua língua dançava em minha boca...
Explorando cada canto e cada recanto.
Eu me entreguei ao beijo, sentindo meu corpo tremer de desejo e paixão.

Nossos corpos se uniram, como se fossem um só.
Suas mãos percorriam meu corpo, me fazendo estremecer de prazer.
Deixando um rastro de fogo em sua passagem.

Eu gemia baixinho, sentindo meu coração acelerar...
E minha respiração ficar ofegante.
Eu sentia sua respiração quente em meu rosto...
E seu toque delicado em minha pele.

O beijo foi tão intenso que eu senti como se estivesse em outro mundo...
Como se nada mais importasse além daquele momento.
Era uma sensação única...
Como se toda a intensidade do momento tivesse sido registrada em seus olhos.

Como se todo o universo estivesse conspirando para que aquele beijo acontecesse.
E parecia durar uma eternidade, e eu não queria que acabasse nunca.
Era como se todos os meus sonhos mais secretos estivessem se realizando naquele momento.

Quando o beijo terminou, eu pude sentir a energia que ainda pulsava entre nós.
Eu pude sentir a felicidade que emanava de seu olhar. 
Era como se uma conexão invisível nos unisse, como se fôssemos um só.
Era como se uma chama tivesse sido acesa em nossos corações...
Uma chama que nunca mais se apagaria.

Foi então que eu soube que aquele beijo tinha mudado tudo...
Que minha vida nunca mais seria a mesma.
Eu havia encontrado o amor, o verdadeiro amor...

Eu havia encontrado meu par, minha alma gêmea.
E sabia que estava pronta para viver intensamente todas as emoções que ele me traria.
Em um beijo ardente e inesquecível.



Cléia Fialho

quinta-feira, 20 de julho de 2023

ENTRE RISOS E SUPIROS NOTURNOS




Na penumbra do entardecer, o sol lançava seus últimos raios sobre a cidade, tingindo o céu com tons dourados e rosa. 
Eles decidiram se encontrar em um pequeno café, um refúgio acolhedor onde a música suave e a fragrância de café fresco preenchiam o ar.

Ela chegou primeiro, envolta em um vestido leve que realçava a curva de seus ombros. 
Seus olhos brilhavam com antecipação enquanto observava a porta. 
Ele entrou, vestindo uma camisa que delineava sutilmente os músculos do peito.

Ao se aproximarem, seus olhares se encontraram, criando uma conexão que transcendia as palavras. 
Sentaram-se em um canto íntimo, longe do burburinho do café, e começaram a compartilhar histórias e risadas.

O toque casual de suas mãos sobre a mesa trouxe uma eletricidade sutil. 
A conversa se tornou um jogo de palavras carregadas de significados ocultos. 
Ela notou o calor em seu olhar, enquanto ele admirava a delicadeza de seus gestos.

O garçom trouxe uma sobremesa irresistível, e eles dividiram cada pedaço como se estivessem compartilhando segredos. 
Cada mordida era uma troca de prazer, e seus olhos expressavam uma cumplicidade que só crescia.

Com a noite avançando, decidiram caminhar pelas ruas tranquilas. 
Sob a luz da lua, ele gentilmente acariciou sua mão, envolvendo-a em um gesto carinhoso. 
Os suspiros da cidade noturna serviam como trilha sonora para o crescente desejo que pairava entre eles.

E, naquela noite, entre risos sussurrados e olhares intensos, descobriram que a verdadeira sensualidade estava na conexão profunda entre almas que se entrelaçavam, guiadas pelo toque suave do amor.


Cléia Fialho