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sábado, 22 de março de 2025

NADA ACONTECE POR ACASO Pt.1




O Encontro


A cidade parecia um universo de possibilidades naquela noite. As luzes douradas refletiam no chão molhado pela chuva recente, e os aromas do café e do jasmim pairavam no ar. Foi ali, em meio ao burburinho suave das ruas, que seus olhares se encontraram.

Ela, vestida de vermelho, com um sorriso que carregava promessas. Ele, de olhar intenso, como quem já reconhecia sua alma antes mesmo de ouvi-la falar. O tempo desacelerou quando trocaram a primeira palavra, e a noite se abriu como um livro ainda por escrever.

Entre goles de vinho e risadas sussurradas, descobriram-se pedaço a pedaço. A vida deles, tão diferente e tão igual, entrelaçava-se a cada frase dita. Era como se, naquele instante, tudo fizesse sentido. As mãos se tocaram por descuido e, naquele instante, ambos souberam: algo novo e irremediável havia nascido ali.

A conversa fluía como um rio manso, mas carregado de correntezas profundas. Falaram de sonhos, de medos, de segredos que nunca tinham sido ditos a ninguém. O mundo ao redor desaparecia, reduzido a aquele instante mágico. Quando a noite se despediu e o primeiro raio de sol iluminou o horizonte, eles ainda estavam ali, como se a aurora fosse um testemunho silencioso do começo de algo grandioso.

O vento suave acariciava suas faces enquanto o silêncio tomava conta do momento. Eles não precisavam de palavras para entender que, de alguma forma, o universo os havia juntado ali, naquela esquina onde os destinos se cruzam e a vida toma novos rumos. 

O brilho dos olhos dela refletia a tranquilidade de quem já havia encontrado algo raro, algo que nem os anos ou o tempo poderiam apagar. O sorriso dele, sereno, era um convite para um futuro compartilhado, sem pressa, sem exigências.

E assim, entre risos e suspiros, entre os ecos da cidade e o calor das mãos entrelaçadas, o sol despontou no horizonte como um novo começo. Eles, agora, não eram mais estranhos, mas dois seres que, por um milagre do acaso, haviam se reconhecido. Eles estavam prontos para escrever juntos a história que apenas começava a ser desenhada.



(Continua...)


Cléia Fialho

segunda-feira, 17 de março de 2025

O ENCONTRO INESPERADO - Pt.3




O Amor Eterno


Os meses se passaram, e o amor entre Clara e Lucas só cresceu. Eles se tornaram um refúgio um para o outro, compartilhando sonhos, medos e segredos. Clara finalmente terminou sua sinfonia, inspirada pelo amor que sentia por ele. E Lucas, por sua vez, projetou um edifício que ganhou prêmios internacionais, dedicando-o a ela.

Mas, como em toda grande história de amor, houve desafios. Lucas recebeu uma proposta de trabalho em Nova York, e Clara foi convidada para uma turnê mundial como pianista. Pela primeira vez, eles tiveram que enfrentar a possibilidade de serem separados.

— Eu não quero te perder — Clara disse, com lágrimas nos olhos.

— Você nunca vai me perder — ele respondeu, segurando suas mãos. — Onde quer que estejamos, estaremos juntos. Você é minha casa, Clara.

E assim, eles encontraram uma maneira de fazer funcionar. Mesmo à distância, seu amor permaneceu forte. Eles se escreviam cartas, se falavam todas as noites e se visitavam sempre que podiam. Cada reencontro era como uma explosão de paixão e ternura, como se o tempo parasse só para eles.

Anos depois, em uma noite de verão, Lucas levou Clara de volta ao mirante onde haviam se beijado pela primeira vez. Lá, sob o céu estrelado, ele se ajoelhou e pediu que ela se casasse com ele.

— Você é a melodia da minha vida, Clara. Quero passar cada dia ao seu lado, para sempre.

Ela disse sim, entre lágrimas de felicidade. E, naquele momento, souberam que seu amor era eterno, tão imenso e infinito quanto o céu que os envolvia.

E assim, Clara e Lucas provaram que o verdadeiro amor pode superar qualquer obstáculo, unindo duas almas em uma só, para sempre. ❤️



Cléia Fialho

               

sábado, 5 de agosto de 2023

EU HAVIA ENCONTRADO O AMOR





O vento soprava suave, trazendo consigo o perfume das flores do jardim.
Eu estava ali, parada, observando o sol se pôr lentamente no horizonte.
Foi então que ele apareceu, caminhando em minha direção...
Com um sorriso encantador em seus lábios.

Ele se aproximou, e eu pude sentir a energia que emanava de seu corpo.
Foi quando ele me puxou para si e me beijou com ardor.
Foi um beijo intenso, capaz de incendiar meu corpo e minh'alma.
Seus lábios eram macios e quentes, e sua língua dançava em minha boca...
Explorando cada canto e cada recanto.
Eu me entreguei ao beijo, sentindo meu corpo tremer de desejo e paixão.

Nossos corpos se uniram, como se fossem um só.
Suas mãos percorriam meu corpo, me fazendo estremecer de prazer.
Deixando um rastro de fogo em sua passagem.

Eu gemia baixinho, sentindo meu coração acelerar...
E minha respiração ficar ofegante.
Eu sentia sua respiração quente em meu rosto...
E seu toque delicado em minha pele.

O beijo foi tão intenso que eu senti como se estivesse em outro mundo...
Como se nada mais importasse além daquele momento.
Era uma sensação única...
Como se toda a intensidade do momento tivesse sido registrada em seus olhos.

Como se todo o universo estivesse conspirando para que aquele beijo acontecesse.
E parecia durar uma eternidade, e eu não queria que acabasse nunca.
Era como se todos os meus sonhos mais secretos estivessem se realizando naquele momento.

Quando o beijo terminou, eu pude sentir a energia que ainda pulsava entre nós.
Eu pude sentir a felicidade que emanava de seu olhar. 
Era como se uma conexão invisível nos unisse, como se fôssemos um só.
Era como se uma chama tivesse sido acesa em nossos corações...
Uma chama que nunca mais se apagaria.

Foi então que eu soube que aquele beijo tinha mudado tudo...
Que minha vida nunca mais seria a mesma.
Eu havia encontrado o amor, o verdadeiro amor...

Eu havia encontrado meu par, minha alma gêmea.
E sabia que estava pronta para viver intensamente todas as emoções que ele me traria.
Em um beijo ardente e inesquecível.



Cléia Fialho

quinta-feira, 20 de julho de 2023

ENTRE RISOS E SUPIROS NOTURNOS




Na penumbra do entardecer, o sol lançava seus últimos raios sobre a cidade, tingindo o céu com tons dourados e rosa. 
Eles decidiram se encontrar em um pequeno café, um refúgio acolhedor onde a música suave e a fragrância de café fresco preenchiam o ar.

Ela chegou primeiro, envolta em um vestido leve que realçava a curva de seus ombros. 
Seus olhos brilhavam com antecipação enquanto observava a porta. 
Ele entrou, vestindo uma camisa que delineava sutilmente os músculos do peito.

Ao se aproximarem, seus olhares se encontraram, criando uma conexão que transcendia as palavras. 
Sentaram-se em um canto íntimo, longe do burburinho do café, e começaram a compartilhar histórias e risadas.

O toque casual de suas mãos sobre a mesa trouxe uma eletricidade sutil. 
A conversa se tornou um jogo de palavras carregadas de significados ocultos. 
Ela notou o calor em seu olhar, enquanto ele admirava a delicadeza de seus gestos.

O garçom trouxe uma sobremesa irresistível, e eles dividiram cada pedaço como se estivessem compartilhando segredos. 
Cada mordida era uma troca de prazer, e seus olhos expressavam uma cumplicidade que só crescia.

Com a noite avançando, decidiram caminhar pelas ruas tranquilas. 
Sob a luz da lua, ele gentilmente acariciou sua mão, envolvendo-a em um gesto carinhoso. 
Os suspiros da cidade noturna serviam como trilha sonora para o crescente desejo que pairava entre eles.

E, naquela noite, entre risos sussurrados e olhares intensos, descobriram que a verdadeira sensualidade estava na conexão profunda entre almas que se entrelaçavam, guiadas pelo toque suave do amor.


Cléia Fialho

quinta-feira, 15 de junho de 2023

E FOI ASSIM QUE EU DESCOBRI...




O sol já havia se despedido do céu e a noite havia chegado.
As estrelas começavam a brilhar no firmamento, criando um espetáculo único de luz e cor.

Era uma noite quente, e o ar estava impregnado de um perfume doce e suave.
Foi nessa noite que eu a encontrei, em um barzinho escondido na cidade.

Ela estava lá, sozinha em uma mesa, com um copo de vinho tinto em suas mãos.
Eu me aproximei, timidamente, e puxei conversa.
A conversa fluiu facilmente, como se nos conhecêssemos há anos.

Foi quando ela me olhou nos olhos e, sem dizer uma palavra, me puxou para perto e me beijou com paixão.
Foi um beijo ardente, que acendeu em mim um fogo que eu nunca havia sentido antes.

Nossas línguas se entrelaçaram, e eu senti o gosto do vinho em sua boca.
Suas mãos percorreram meu corpo, me fazendo sentir como se estivesse flutuando em um mar de prazer.

O beijo durou apenas alguns instantes, mas foi o suficiente para que eu saber que aquela noite seria inesquecível.
Nós passamos a noite inteira juntas, explorando nossos corpos e nossos desejos mais secretos.

Nada era proibido, não havia regras ou preceitos, não havia espaço para medo, arrependimento ou dúvidas.
O relógio parece que parou para nós, se fazendo eterno aquele momento de êxtase.

Mãos curiosas e ousadas, dedos aguerridos e audaciosos, línguas atrevidas e exploradoras.
Uma mescla diabolicamente angelical, ingenuamente maliciosa, docemente selvagem.

Nós duas apenas... eu e ela... ela e eu... mas apenas um ser.

E foi assim que eu descobri que um beijo ardente pode ser o começo de algo ainda mais intenso e profundo.
Uma noite que nunca esquecerei, cheia de paixão e desejo, que mudou minha vida para sempre.



Cléia Fialho

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

UMA ÚNICA NOITE PODE SER INESQUECÍVEL





Era uma noite quente de verão, em que o calor do ar parecia envolver tudo ao redor.
Eu caminhava pelas ruas vazias, sentindo a brisa suave acariciar minha pele.
Um convite irresistível para aproveitar a noite de uma forma especial.

Ao passar por um pequeno café, meus olhos encontraram um homem sentado sozinho em uma mesa próxima à janela.
Ele tinha olhos penetrantes, cabelos negros bagunçados e uma expressão misteriosa no rosto.
Nosso olhar se cruzou por um instante, criando uma conexão instantânea entre nós.

Movida pela curiosidade e uma vontade repentina de me aventurar, decidi entrar no café e me sentar na mesa ao lado da dele.
Com um sorriso tímido, ele me cumprimentou, e nossa conversa fluiu naturalmente.
Descobrimos que tínhamos interesses em comum e uma química palpável.

Conforme a noite avançava, a atmosfera carregada de eletricidade entre nós se intensificava.
Cada palavra e cada risada trocada despertava um desejo profundo, uma conexão ardente que clamava por mais.
A energia sensual entre nós era palpável, e podíamos sentir a tensão no ar.

Decidimos deixar o café para trás e buscar um lugar mais íntimo e acolhedor.
Encontramos um hotel boutique nas proximidades, com quartos sofisticados e um toque de luxo discreto.
O clima de excitação aumentava a cada passo que dávamos em direção ao quarto.

Assim que a porta se fechou atrás de nós, não havia mais motivos para segurar nossos desejos.
Nossos lábios se encontraram em um beijo voraz, carregado de paixão e urgência.
Minhas mãos deslizaram por seu corpo esculpido, explorando cada centímetro com desejo.

Despi-me lentamente enquanto ele observava cada movimento com olhos famintos.
Minha pele arrepiou-se ao sentir suas mãos firmes acariciando meu corpo, descobrindo lugares nunca antes explorados.

Cada toque era uma promessa de prazer e êxtase.
Nos entregamos a uma dança apaixonada, nossos corpos entrelaçados e nossas respirações em uníssono.
A noite se transformou em um vai e vem.. em um entra e sai... em um verdadeiro festival de sensações, cada carícia e beijo deixando rastros de calor em nossas peles suadas.

No ar pairava um aroma de cio selvagem, olência de coito lúbrico, uma sinfonia com múltiplos atos orgásmicos, como em forma de tecelagem, fios de arrepios subiam e desciam seguros nos liçaróis ao longo do tear confrontuoso e reentrante.

Exploramos os limites do prazer, rendendo-nos ao êxtase e ao desejo incontrolável.
Cada gemido, cada suspiro era uma sintonia de satisfação, um convite para explorar ainda mais as fronteiras do prazer.

O amanhecer chegou lentamente, e nos encontramos entrelaçados em um abraço caloroso e afetuoso.
Nossos corpos ainda palpitavam com a lembrança da noite que tivemos juntos.
Sabíamos que aquela seria apenas uma noite, um encontro fugaz e intenso, mas deixaria memórias eternas.

Com um último beijo apaixonado, nos despedimos, levando conosco a lembrança de uma noite de paixão e êxtase que nos marcaria para sempre.
A experiência deixou-nos com a certeza de que o prazer pode ser encontrado em encontros efêmeros e que a entrega total a uma única noite pode ser inesquecível.


Cléia Fialho

domingo, 7 de agosto de 2022

PREDESTINADA À LUXÚRIA SEM LIMITES




A 1ª vez a gente nunca esquece.
 Depois de muito esfrega-esfrega, cedi à tentação, que me consumia.
 Meu namorado pulou o muro de casa e entrou escondido no meu quarto.
 Começou a me beijar, arretar forte, e eu sem saber o que fazer, só ia me deixando levar pelos instintos e correspondendo (copiando na verdade) tudo o que ele fazia.

 Fiz cara de nojo, mas suguei o pau dele, e peguei gosto pela coisa, tanto que me atraquei a chupar como se fosse um picolé cremoso!
 Nossa! Verdadeira delícia preenchendo minha boca, encostando na garganta, me engasgando, vertendo água dos olhos!
 Quando ele colocou a língua na minha xaninha, "aiai, logo vi que ia doer" mesmo apreensiva, achei muito gostoso, e gritei quando meu corpo se contraiu, a pele arrepiou. e senti algo que vinha lá de dentro, muito intenso, rápido e louco!

 Ele disse: "gozou na minha boca putinha, que delícia!" e veio subindo, lambendo minha barriguinha, e mordendo de leve meus peitinhos.
 Beijava minha boca, chupava meu pescoço, enquanto segurava minhas mãos acima da minha cabeça, suas pernas se acomodavam no meio das minhas.
 Pegou o pau e delicadamente tentava me penetrar.
 Eu me contorcia de prazer e medo, enquanto ele sussurrava em meu ouvido:
 "relaxa, gatinha".

 Estava doendo muito, pensei muitas vezes em pedir pra ele parar, toda vez que me perguntava: "tá doendo?", eu gemia e afirmava que sim, suspirando: "vai, continua!"
 Ele continuou... até que... Puta que pariu!!! (deu uma dor do caralho) quando meu cabacinho rompeu, senti algo quente escorrendo, e vi que era sangue!
 Mesmo dolorido, estava muito gostoso aquele vaivém, que aumentava a força e a velocidade...eu estava sendo comida, invadida, possuída... devorada com tesão selvagem, estava encorporando uma mulher ou uma fera agora, dando adeus á minha pureza.

 Me desvai sofregamente num orgasmo suado, quando a cabeça do pau, roçou meu clítoris, e ele gozou respingando nos meus seios e no meu rosto.
 Muito me apeteceu o cheiro e o gosto do esperma, (que eu disfarçadamente) encostei a pontinha do dedo levei à boca... hum... e saboreei a meleca!

 Minha bucetinha ficou muito ardida e doida, por uns 3 dias, mas não impediu de na mesma semana eu dar de novo, experimentar outras posições e conhecer aos poucos outros prazeres e maneiras diferentes de gozar...
 Mesmo inexperiente, uma coisa aprendi desde a 1ª vez... EU me encaixava no seleto grupo de fêmeas gulosas, que nasceram predestinadas á luxúria sem limites!

 Por isto sempre repito:
 "Tamanho não é documento...
 Beleza não põe mesa...
 Quando uma felina brama, ela morde sim!
 Pois é na cama, que os rugidos da libido se inflama!"

 Tenho dito.



Cléia Fialho

domingo, 24 de julho de 2022

REENCONTRO




Existem lembranças que criam raízes em nós, mesmo depois de anos tão distantes...naquele reencontro, senti que o desejo ainda ardia em mim por aquele colega da escola (hoje um homem), porém com trejeitos moleques.
 No beijo pudi sentir sua respiração ofegante, e no abraço apertado, seu corpo dava sinal de excitação, causando-me arrepios.
 Tentei resistir, mas sua voz sussurrando: "Saudades menina..." - mais parecia música aos meus ouvidos e um convite tentador e irresistível.

 Não havia muito a ser dito, a emoção tomou conta do momento quase indescritível... mal dava para acreditar que nossas mãos suadas desliavam por nossos corpos trêmulos de excitação e impetuosidade.
 A intenção era irmos devagar, mas não tinha como controlar desejos guardados, seus dedos deslizavam por minha vulva molhada, enquanto eu acariciando suas coxas, segurei firme seu membro, na ânsia de tê-lo em minha boca.

 Suspiros... arrepios... gemidos e espasmos compunham uma sensual e calorosa sinfonia, em forma de sonata uivante.
 Ele deitou-me na cama, acariciando e beijando-me as partes íntimas, lambeu e bebeu da fonte, onde era evidente o fluxo de prazer que emanava das minhas entranhas.

 A sensação era de estar perdendo os sentidos, quando sua língua passeava em meu clítoris, absorvendo cada gota do meu orgasmo.
 Seu corpo quente, estendeu-se sobre o meu, e com beijos suculentos, abafou meu grito na hora em que o senti encaixar-se em meus grandes lábios, e penetrar-me tão deliberadamente.
 Em movimentos lentos primeiro... depois olhando em meus olhos, virou-me de bruços, agarrou-me a cintura e intensificou a fugacidade, efêmero e evanescente, fazendo-me morder os lábios, agarrar-me nos lenções e explodir em um gozo intenso.

 Em ritmo frenético cadenciado, hora desvairado, ousado e mais atrevido, puxando-me pelos cabelos, cai de joelhos no chão a sorver seu membro, que jorrava ferozmente jatos do gozo quente em minha garganta, enchendo e transbordando-me a boca com todo o seu prazer.
 O tempo passou e encarregou-se de distanciar-nos novamente, mas talvez daqui alguns anos quem sabe, haja outro reencontro igual à esse.
 Bem... com eu disse no início, existem lembranças que criam raízes em nós, e esta foi mais uma acrescentada...



Cléia Fialho

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

O BECO DA MÁ FAMA




 Danielly perdeu o último ônibus para casa.
 O dia no trabalho não foi puxado e não querendo gastar em táxi, resolveu caminhar.
 Ao invés de ir por ruas mais seguras e bem iluminadas, resolveu cortar caminho pelo beco, apesar da "má fama" dele, isso lhe pouparia uns 20 minutos, e como nasceu e cresceu naquele lugar, não temeu muito!.
 Parou em frente à viela, olhou bem, notou que estava tudo tranquilo e seguiu...

Mal deu os primeiros passos e de sobressalto apareceram 3 homens à sua frente!
 Droga, mas que susto! Estava meio escuro, mas ela os podia ver e conhecia aqueles rapazes bonitos e sarados (de um "oi" aqui outro ali...).
 Eles a convidaram para ir á casa deles (ao lado) mas ela recusou dizendo que já estava tarde.
 Um deles aproximou-se e cheirou seus cabelos. Danielly sentiu o medo invadir-lhe o corpo, mas tentou manter-se calma.

 Tentou argumentar e quando viu estava completamente cercada pelos três homens grandões e fortes.
 Queria gritar mas não conseguia (ou não queria...!) Era um turbilhão de sentimentos e emoções inexplicáveis.
 Pois eles a estavam deixando acoada, mas de maneira muito sutil e envolvente.
 Teve a sensação de estar envolta à um polvo... eram mãos que a tocavam por todas as partes do corpo, que mesmo trêmulo, correspondia àquelas invasões.
 O silêncio foi quebrado por palavras obscenas, ela não reconhecia qual deles falava, apenas ouvia:
 - Sempre quis pegar essa vadia gostosa!
 - Essa safada já está toda molhadinha!
 - Vou comer todinha essa putinha!
 Sentiu suas roupas serem arrancadas aos poucos, um beijava-lhe a boca, outro já sugava-lhe os seios entumecidos, enquanto o outro... conduzia-lhe a cabeça em direção ao seu membro tremendamente rijo.

 Esquecendo-se que estava na rua, de pé e completamente nua, Danielly entregou-se à loucura desvairada, aos desejos daqueles três predadores que lhe atacavam ferozmente, porém com uma tamanha destreza, ora brutal, ora sensual!
 E ela dividia suas mãos e sua boca entre dois membros, enquanto de outra boca saia e entrava uma língua afiada de dentro de sua vulva quente.
 Danielly que estava em pé com a bunda empinada, deu um grito de dor e tesão ao sentir sua carne dilacerada por uma penetração forte e profunda.

E ela continuava chupando aqueles dois membros duros que só estavam à espera da sua vez, para desfrutar da sua fenda suculenta...
 Eles a conduziram para dentro do pátio da casa deles e a troca foi feita.
 Ela sentiu outro membro invadir suas entranhas tão eroticamente bárbaro como o primeiro.
 E ela obedeceu ao comando daquele que acabara de possuí-la dizendo:

 - Toma! Lambe todinho o seu gozo aqui...
 Só restava um que ainda não a havia comido...
 Foi quando ele deitou-se no chão da área ali mesmo e puxou-a para cima dele, fazendo-a cavalgar como uma potranca!
 Outro veio por trás e tentou penetrá-la, mas ela temendo não aguentar empurrou-lhe...
 Em meio à tantas ameaças sensuais, muitos beijos molhados, mordidas em seu pescoço, puxões de cabelos... ela acabou aos poucos cedendo.

Afinal eram "três" que queriam e iriam devorá-la de "todas" as maneiras possíveis e imagináveis.
 Foi a sensação mais prazerosa que Danielly já havia sentido. Ser penetrada por dois falos estupidamente duros, latejantes... que incessantemente saiam e entravam inteiramente na frente e atrás... enquanto seus gritos de dor e prazer eram engasgados por outro pênis que truculentava sua boca...
 Assim ela foi a barganha deles por horas...
 Foi a permuta deles noite à dentro...

 Sentindo-se um objeto sexual... usada e abusada... virada do avesso por aqueles animais...
 Todos estes sentimentos fizeram com que Danielly daquele momento em diante...
 Não se preocupasse mais em perder o último ônibus.
 Nem fizesse questão de gastar em táxi e muito menos andar pelas ruas mais seguras e iluminadas...
 Agora ela queria mesmo só entrar no beco da "má fama", pois lá ela conhecera o verdadeiro endereço do prazer!



Cléia Fialho

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

NO ESCURO PRENSADA CONTRA O MURO [ Miniconto ]




E eu fui pega de surpresa naquele momento em que você no escuro me prensou contra o muro na rua mesmo...
 Estava deserta, é nós parecíamos dois mamíferos felídeos e carnívoros, indomáveis e selvagens...
 Apertando minha coxas de maneira feroz, sua língua invadiu a minha boca...
 Senti o desejo vindo do seu corpo, quando seu membro se salientava e esfregava minha pélvis...
 Sua mão tocava minha vulva, coberta pela micro calcinha de renda já molhada com meu tesão...
 Em uma manobra rápida, você afastou minhas pernas e me encaixou em seu colo, olhando em meus olhos, sussurou meio rouco:
 - Vou te comer assim, aqui e agora!
 - Me coma como quiser...! - eu supliquei ao seu ouvido.

 Você puxava meus cabelos e mordia meu pescoço, senti sua penetração forte, entrando dentro de mim...
 Minhas entranhas estavam pulsando, ardendo como tochas em brasas...
 Pedi para que você fosse mais devagar, pois eu já estava ardida e dolorida com suas estocadas profundas e abruptas...
 Era um misto gostoso e louco de prazer e dor, que me faziam gritar em devaneios...
 Mas você intensificou mais os movimentos, me arregaçando até o limite da possessão...
 Senti você crescer e latejar, se consumindo entre urros e bramidos...
 Te apertei mais para conceber todo seu gozo, junto com o meu inundando meu interior...
 E assim aquela noite ficou marcada, me senti violentada por um felino que estava mais para leão bravio, do que um gato doméstico!



Cléia Fialho

terça-feira, 31 de março de 2020

CADELINHA SERVIL E OBEDIENTE




Abigail esperava ansiosa pelo encontro marcado há 2 dias, com um gato que conheceu pela internet há 2 meses, depois de uns bate-papos.
 Ela sentia-se animada, sem ao menos desconfiar o que estava à sua espera, na verdade para uma garota de família tradicional, nada poderia prepara-lá para o porvir.

Assim que entrou na casa de Rogério, ele agarrou-a abruptamente.
 Entre beijos quentes e pegadas fortes, Abigail foi surpreendida ao sentir uma palmada em sua bunda quase que levantando-a do chão e arrando-lhe um grito.
 Confusa, não sabia ao certo se tinha gostado ou não, mas concebeu a reação do seu corpo com tesão aquela pancada forte e dolorida.

 Ele ordenou que ela tirasse a roupa e ficasse só de salto alto, sem entender nada, Abigail obedeceu à voz de comando que soava tão eroticamente rude.
 Rogério avisou-lhe que ela poderia pedir para ele parar se quisesse.
 Sendo que isto o deixaria muito aborrecido, mas pararia mesmo assim, afim de não machucá-la.

 Ela conhecia só de ouvir falar sobre certas práticas sexuais esquisitas (assim considerava o BDSM) mas jamais se imaginou praticando uma delas.
 Perdida, atordoada, um tanto que relutante mas curiosamente exitada, Abigail concordou.
 Estava agora nua e amarrada com correntes, sentia-se uma presa fácil, totalmente indefesa e disponível, pronta para ser torturada ou seja lá o que fosse.

Rogério aproximou-se dela por trás, tomou-a pelos cabelos, enquanto sua outra mão tocava seus seios, podendo sentir a textura e a firmeza deles.
 Apertou cada um dos mamilos fazendo com que Abigail gemesse pela dor infligida e pelo arrepiante tesão que consumia seu sexo.

Ela não entendia como podia estar gostando daquilo.
 Será que era uma masoquista retraída e não sabia até aquele momento?
 Seu corpo inteiro tremia, um misto de receios, medos, dúvidas e expectativas.

 Mas sim... ela queria aquilo. Daquele jeito mesmo. Diferente e assutador. Árduo e dominador. Prazeroso e apaixonante, mesmo que no fundo receiava ter que pedir para que ele parasse.
 Rogério desceu uma das mãos procurando avidamente pela vagina ainda intocada daquela fêmea que estava despojadamente frágil à sua mercê.
 Acariciou-lhe os grandes lábios macios e sedosos, deu-lhe um tapa seco e ordenou que ela abrisse bem as pernas.
 Era melhor que facilitasse, pois ele iria penetrá-la com força e intensidade, mas sem machucá-la logo de início. Afinal pretendia deter-se ali por um longo período.

 Abigail sentiu sua vulva úmida latejar, como se fosse uma súplica silênciosa entoando de suas entranhas, para ser violentamente possuída por aquele homem de tamanha beleza selvagem.
 Seu suor másculo emanava um aroma assustadoramente inebriante, quase que medonho, prenunciando os desejos quentes exalado dos seus poros.
 Abigail soltou um grito que ecoou pelo quarto e quase perdeu os sentidos, ao sentir aquele membro duro e grande dentro da sua fenda apertadinha e pequena.

 Fazia um esforço sobrenatural para manter-se em pé sobre o salto alto e escorregadio, molhados pelas gotas de suor derramados dos corpos em bárbara fricção e não conseguia assimilar como o recebia inteiro dentro de si.
 Estava sob o jugo do seu algoz, e esta era a sensação mais demente e gostosa que já havia sentindo em toda a sua vida.
 Gozou uma... duas... perdeu a conta dos orgasmos que teve com o pênis duro de Rogério à invadir impiedosa e impetuosamente. Aniquilador e cruelmente. Devastador e predadoramente.

 Doída e ardida, ela até chegou a balbuciar "DEVAGAR" várias vezes, mas mal conseguia respirar, durante aquele ato de brutais rítmos, entre estocadas, tapas, pegadas, chupões e mordidas.
 Quando já pensava em gritar "PARE"! Não foi necessário, pois ele parou, soltou-lhe as correntes e Abigail quase cairia no chão, se não fosse Rogério assegurar-lhe.
 Colocou-a de joelhos, enredou uma das mõas em seus cabelos e com a outra segurou-lhe forte o queixo e obrigou-a que o chupasse.
 Tomando em sua boca seca aquele membro, não demorou muito para que a saliva escorresse e pingasse por causa da forte pressão que ele fazia, enterrando seu pênis quase que todo até tocar-lhe a garganta, engasgando-a sem dó.

 Rogério urrando como lobo, emitindo gemidos contidos, mandou que ela não deixasse nada cair fora da boca, senão seria
 severamente castigada.
 Abigail sentiu o jato de sêmen e engoliu toda a carga de esperma que jorrava daquele homem que mais parecia um criminoso sem escrúpulos sujeitando-a à seus loucos devaneios.
 Rogério ajoelho-se no chão, e deitou Abigail de costas, abriu-lhe as pernas e lambeu-a como uma cadelinha servil e obediente.
 De maneira que ela gozou novamente e soltou o último suspiro, antes de cair em um sono profundo e ser carregada no colo por Rogério que a colocaria na cama, no quarto preparado para escravas, claro que sem ela saber!



Cléia Fialho