❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quarta-feira, 16 de abril de 2025

ENTRE SOMBRAS E ESPELHOS



Por entre postes, sigo em mim,
com passos feitos de silêncio,
onde o tempo tece retalhos
de memórias que não pedi.

Há rascunhos nos olhos alheios,
vidas bordadas de ausência,
e sorrisos — tantos —
pendurados nas vitrines da indiferença.

Quem ama demais se desfigura,
quem sente demais se esconde,
num teatro onde cada rosto
é um espelho que mente.

As máscaras, vestidas com arte,
guardam os gritos nos bastidores.
E o palco — ah, o palco! —
é só mais um lugar
onde a dor ensaia aplausos.

Não sei se erro por sonhar,
ou por fingir que não sonho.
Mas sigo, mesmo sem rumo,
no fio tênue da lucidez,

carregando devaneios
como quem carrega o próprio nome:
com fé, com peso, com poesia.




Cléia Fialho

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

O MUNDO É NADA




Na fronteira entre o caos e a razão
A loucura dança em turva emoção
Risos ecoam num tom singular
Num mundo estranho a se revelar.

Feito labirinto em sombras e luz
A mente vaga, se perde e seduz
Palavras soltas, sem direção
Criam um véu de transformação.

Sonhos quebrados num espelho vão
O real se apaga, se torna ilusão
Nas trilhas vagas do desconhecido
O mundo é nada... e tudo é vivido.




Cléia Fialho

Linda interação do Amigo Poeta Clip

Em teus pensamentos poéticos, gostas de dar cambalhotas no fio invisível que une o possível ao impossível, o caos e a razão, nessa névoa incerta em que nos submerges com eles, onde os ecos sussurram meias verdades, a existência se dobra como um pergaminho antigo, borrando os contornos do tangível. 
O tempo não avança mais, mas gira sobre si mesmo, preso na sinfonia de um presente que nunca termina.
As palavras, suas, flutuam em direção a um destino que as acolhe, suas sílabas são esses pássaros errantes, que cruzam a noite sem lua, desenhando significados e os sons dessas sílabas são as pontes para o inominável.
Os olhos tropeçam em seus reflexos, o conhecido se disfarça de estranho e o estranho de familiar, o vazio murmura promessas e o "todo" se decompõe em partículas de esquecimento.
Loucura é outro nome para verdade. Sem dúvida, ler você é uma terapia para tirar do papel.

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

BORDANDO O CÉU DE AZUL




B-rotam os sonhos, como gérmen semear
B-uscam aos horizontes, destinos desvendar
B-ravos sentimentos, no peito a pulsar
B-elezas da vida, em todo o lugar.

B-rotaram, brilharam, beijaram, bordaram
B-usco dentro de mim, a cada noite de breu
B-elas quimeras que ao luar, se revelaram
B-rotos de devaneios que de mim incorreu.

B-risas benfazejas, bordando o céu de azul
B-eijavam as estrelas cantalorando soul
B-alançam no vento, as notas do meu cantar
B-usco na melodia, o teu olhar encontrar.




Cléia Fialho
O Experimental PoeRima é uma criação
da Poetisa Fernanda Xerez 

domingo, 31 de dezembro de 2023

IMAGINAÇÃO DESENFREADA




Na névoa etérea de sonhos cintilantes, onde o tempo dança em espirais surreais, encontro-me perdida em um labirinto de espelhos que refletem realidades desconhecidas. As palavras flutuam como borboletas lunares, suas asas cintilantes sussurrando segredos cósmicos em meu ouvido.

As árvores de ébano crescem para o céu noturno, suas folhas de prata desprendendo canções de uma sinfonia estelar. Os gatos oníricos perambulam pelas ruas de tinta, seus olhos luminosos revelando portais para outras dimensões. E eu, uma viajante da mente, caminho descalça sobre um rio de pensamentos líquidos, onde os reflexos de minha própria existência se desintegram em fragmentos de um quebra-cabeça onírico.

Neste mundo de absurdo e encanto, os relógios derretem como velas derrotadas, as horas desvanecem em abstrações e o espaço se dobra em geometrias impossíveis. 
O surrealismo se torna minha bússola, apontando para horizontes onde a razão e o inconsciente dançam uma dança interminável.

Em uma janela de vidro que não leva a lugar nenhum, observo o firmamento se contorcer em espirais de tinta, as estrelas roubando beijos da lua em um beijo cósmico. 
A realidade é apenas uma miragem nesta terra de quimeras, onde o inexplorado se torna o lar e o desconhecido é meu confidente mais próximo.

Neste reino de imaginação desenfreada, a prosa poética se despe de suas amarras e dança com os ventos da mente. 
É aqui, neste mundo onírico, que encontro a liberdade de expressão, onde as palavras se tornam as pinceladas de um quadro que só faz sentido na irracionalidade do surrealismo.



Cléia Fialho

domingo, 24 de setembro de 2023

BELEZA ESCONDIDA




Mesmo no caos, há uma beleza escondida
A loucura é uma tela onde a mente é colorida
As regras são quebradas, o inesperado floresce
No meio da loucura, a realidade s'esquece.
 
E no fim da jornada pela mente labiríntica
Encontramos fragmentos de verdade única
A loucura é uma porta para o desconhecido
Onde o "eu" se dissolve e o mistério é vivido.
 
Qu'ela nos ensine a olhar além das aparências
Abraçar a'sombras, excentricidades com reverência
No abisso da loucura, podemos encontrar clareza
De uma jornada mental, percorrida com destreza.



Cléia Fialho
O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes 

sábado, 31 de dezembro de 2022

O ABSURDO FAZ SENTIDO




Na dança frenética da mente em rebuliço
A loucura emerge como um sonho impreciso
Cores se misturam, linhas se entrelaçam
Na loucura, mundos diferentes se abraçam.
 
Um carrossel de pensamentos gira sem parar
A realidade e a fantasia se cruzam no ar
Como pinceladas ousadas em tela em branco
Na loucura, o mundo se transforma em encanto.
 
O caos se torna poesia, o absurdo faz sentido
Na loucura, limites são rompidos, esquecidos
Palavras fluem como rios desenfreados
A mente vagueia por caminhos inexplorados.



Cléia Fialho
O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes 

sábado, 8 de outubro de 2022

ILÓGICO E SURREAL




Na pele, estrelas tatuadas a fogo
Lábios de veludo, toque de mistério
Em nossos corpos, o absurdo é jogo
Onde o desejo é o único critério.

A lua sorriu com um olhar travesso
Seus raios dançam no mar em desvario
Nossos corpos, pinturas no ilógico aceso
Luxúria e sonhos entrelaçados no cio.

Rosas vermelhas chovem do céu noturno
Seus espinhos acariciam a nossa pele
Jardim surreal do prazer de Saturno
O amor se funde com surreal que impele.



Cléia Fialho

O Experimental Tridoze Poético é uma criação
da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes 

 

Linda interação do Amigo Poeta Jornalista Douglas Melosábado

Dos lábios aveludados, beijo os de cima... 
Beijo os de baixo. 
É uma dança de travessuras, 
um Tango para enlouquecer a feminilidade que deseja
a luxúria da tênue linha entre a lingerie e a rua, 
porque, se as gatas estão no cio nos telhados... 
Como estará a loba em seu quarto?

🌸 GRATIDÃO 🌸
Seus blogs

domingo, 18 de julho de 2021

POESIA MALUCA




Na praia do céu, um espelho se quebra
Peixes de palha flutuam no ar
A lua gargalha, de dentro da névoa
E o gato faz versos que o tempo vai tocar.

As nuvens são feitas de açúcar e limonada
Ventos sussurram segredos de conchas mágicas
As estrelas cantam canções de lã tricotada
Rios de fogo fluem como enigmás rimadas.

Os relógios derretem como gelo em um forno
O tempo dança um tango de cores incertas
Jardim dos espelhos, um unicórnio é suborno
A refletir sonhos e realidades desertas.

A cidade é um labirinto de sombras distorcidas
Onde portas levam a lugares inatingíveis
A mente flutua em águas nunca antes vistas
Enquanto o surrealismo tece sonhos incríveis.

Num mundo onde o absurdo e o lúdico se faz
A poesia maluca dança em sua própria canção
Um espelho quebrado, a realidade se desfaz
E na imaginação, encontramos a nossa visão.



Cléia Fialho

domingo, 13 de junho de 2021

MUNDO SURREAL




Na floresta de asas flamejantes
Unicórnios com gravatas de arco-íris
Lágrimas de gelatina caem do céu
E peixes nadam nos rios de sorvete.

Os relógios têm rostos de gatos sorridentes
Os espelhos sussurram segredos cósmicos
Os ventos falam em línguas de morcegos
E a lua é feita de queijo suíço.

Cérebros de geléia brilham no escuro
Árvores de marshmallow crescem alto
Cobras cantam baladas de rock'n'roll
E o mar é um oceano de tinta em tumulto.

Nuvens de algodão doce flutuam no horizonte
Árvores dançam com passos desajeitados
Neste mundo surreal onde o absurdo é rei
A realidade se dissolve em sonhos coloridos.



Cléia Fialho

sexta-feira, 2 de abril de 2021

NUVENS DE ALGODÃO




Cidades flutuam 
em nuvens de algodão
Gatos voam 
com asas de melodia
O silêncio é 
um grito no coração
E a loucura é 
a mais doce poesia.



Cléia Fialho

terça-feira, 1 de outubro de 2019

ASAS DE BORBOLETAS




Em um jardim de sonhos, 
dançam estrelas douradas
O vento tece versos 
nas asas de borboletas aladas
Um relógio de nuvens conta 
o tempo ao contrário
E a lua sussurra 
segredos ao rio solitário.



Cléia Fialho