❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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terça-feira, 1 de julho de 2025

A POESIA QUEM NOS POSSUI




Desvendo caminhos secretos
com metáforas desnudadas,
como mãos que tocam sem tocar,
flutuando entre sentidos e silêncios.

Versos deslizam —
teus quereres se revelam
nas entrelinhas onde
me perco inteira.

Minha pena encontra tua pele.
Somos escrita e toque,
encontro de almas
que se reconhecem na palavra.

Cada estrofe pulsa como roçar,
sutil, profundo, vibrante.
É o poema que te escreve em mim,
como se o desejo tivesse tinta.

Na dança dos sons e silêncios,
construo nosso amor com sílabas,
abrindo portas com versos
que não pedem licença —
apenas te chamam.

E nessa entrega de voz e corpo,
é a poesia quem nos possui.



Cléia Fialho

segunda-feira, 30 de junho de 2025

EU SOU A PATROA!




Sou mesmo ousada e irreverente...
 Um tanto abusada e diferente...

 Escrevo o que sinto e faço
 Sem importar-me com o embaraço
 Que causo em certas pessoas
 Aqui no meu cantinho...
 "EU sou a PATROA!"



Cléia Fialho

A LINGUAGEM DO DESEJO



A linguagem é pele que fala,
é gesto que se insinua em silêncio,
como mãos que, ao se tocarem,
já sabem o destino do arrepio.

O poeta — esse corpo que escreve —
ama com as letras, deseja com os olhos,
faz do papel um leito sagrado
onde o verbo se despe e se deita.

Cada verso pulsa como boca entreaberta,
cada pausa arfa como peito ofegante,
e as palavras, nuas, dançam em segredo
na coreografia íntima das vontades.

É o amor traduzido em linhas abertas,
o gozo sutil entre o som e o sentido,
na vertigem doce de um poema
que ama como só o silêncio ama.

Aqui, a metapoesia não finge —
é chama, é rito, é carne que sente,
pois quando o desejo escreve,
a linguagem inteira se rende.





Cléia Fialho

quinta-feira, 26 de junho de 2025

CADA ESTROFE É UM TOQUE




No suave leito das palavras ardentes
Minha pena desliza, traça caminhos quentes
Metáforas se enredam em escultura cinzel
Na escrita dos versos, nosso desejo é o pincel.
 
Cada estrofe é um toque, um afago na pele
No papel branco, nosso amor se revela
Versos sussurram segredos em noites impele
Ecos de gemidos se cruzam como doce procela.
 
A poesia se torna um convite, um convés
Nossos corpos odes, se encontram de vez
Entre linhas e rimas, desejos florescem
Em cada acervo, nossas almas se aquecem.
 
Palavras traçam caminhos de prazer
Estro sensual, sem medo de dizer
Sentidos se unem no poema apaixonado
Na inspiração, somos um só, enlaçados.



Cléia Fialho

sexta-feira, 30 de maio de 2025

OFÍCIO DE MULHER





Sou feita de desejo antigo,
matéria sonhada nas mãos do tempo —
sou mulher,
e dentro de mim repousa
uma oficina de mundos,
onde cada suspiro pode virar aurora.

Habito curvas
que desenham mapas sem nome,
e quem por mim passa,
caminhante ou sonho,
descobre terras onde a alma se desnuda.
E eu, menina escondida na pele da mulher,
brinco de ser o que ainda pulsa no impossível.

Há um peito que acolhe,
há perfume que não se explica —
sou pouso e vertigem,
sou casa e tempestade.
Perfeita? Não.
Mas inteira naquilo que ofereço sem promessas.

Quando o outono chega,
danço sobre folhas secas,
e na primavera,
fujo das flores,
procuro a tristeza
como quem busca uma irmã
nos silêncios da estação.

Sou mulher.
E isso basta
para que o mundo, se quiser,
nasça outra vez
em minha carne sonhadora.



Cléia Fialho

quarta-feira, 7 de maio de 2025

MULHER E PERSONAGEM




Sou uma fêmea almejável
mente com traquinagens
 em meu corpo indomável
 desejos além de selvagens.

 Sou mulher e personagem
 que entre si sempre interagem
 com luxúrias insaciáveis
 ao extremo exageradas
 e ambas são desejadas.

 Sou uma e sou outra
 diferentes e iguais
 e a duas satisfazem.

 Quaisquer pelejas carnais
 elas causam veneração
 descontrole total.

 Aguçam todo o tesão
 de crente ou intelectual
 Qual das duas você prefere?

 O que desejares posso ser
 causa vícios, mas não fere
 e te darão muito prazer!



Cléia Fialho

domingo, 4 de maio de 2025

NO SILÊNCIO QUE ME OUVE




No silêncio que me ouve, eco do meu ser
Encontro a calma e a paz no pensamento
Palavras não são necessárias para entender
Nesse silêncio, há um laço, um sentimento.
 
Nas entrelinhas do silêncio, um segredo
Sussurros d'alma em comunhão profunda
Nossos corações em um pacto, sem medo
O silêncio é a língua d'alma, eis que é muda.
 
Nas trevas estreladas, na quietude da noite
O silêncio é cúmplice, meu confidente
Ouve os anseios, do meu ser inquieto, pernoite.
 
No silêncio, encontro refúgio, alimento
Sem palavras, o elo se fortalece, contente
No silêncio que me ouve, há amor, fundamento.



Cléia Fialho

sexta-feira, 28 de março de 2025

O INFINITO NO FINITO



Meus pensamentos são estrelas no céu da mente
Ideias que brilham e se entrelaçam sem fim
Cada verso é um rastro de luz, um convite
Para sentir o eterno pulsar dentro de mim.

O sol nasce e pinta o dia com sua chama
É o sopro da vida, o tempo a fluir
No silêncio do amanhecer, encontro a paz
Na harmonia do mundo a me conduzir.

Na poesia d'alma, sou parte do mistério
Tecendo sonhos com fios de luar
E no efêmero, descubro o infinito
Um universo inteiro a me iluminar.




Cléia Fialho

terça-feira, 18 de março de 2025

APRENDEMOS E CRESCEMOS




Em cada jornada, aprendemos e crescemos
Compartilhando experiências, rindo e chorando
Pois é na luta diária que nos fortalecemos

E construimos reminiscências perenes, redimidos
Então, vamos em frente, exploradores destemidos
Sempre em busca do inexplorado, sem hesitar.
 
Corações cheios de sonhos, alerta dos sentidos

Passos firmes, rumo ao desconhecido... desbravar.



Cléia Fialho

terça-feira, 11 de março de 2025

SOU PURO DESATINO




Sob o céu azul, o mundo a girar
Caminho na estrada, sem pressa de chegar
As folhas dançam ao vento, a bailar.
 
E o tempo, manso, deixa-me contemplar
Nas águas serenas do rio a fluir
Reflete-se o sol, um brilho a reluzir.
 
No silêncio da natureza, a meditar
Encontro a paz que me faz sonhar
Com passos leves, sigo sem destino
Neste instante livre, sou puro desatino.



Cléia Fialho

sábado, 22 de fevereiro de 2025

SIGO A ESMO

 



Pela estrada sigo a esmo
Vou moldando meu viver
Cada passo é um retrato
Que o destino vem tecer.

Sol se põe, a lua brilha
Tempo dança sem parar
Vou colhendo cada instante
Que a vida quer me dar.

Se há espinhos no caminho
Há também um lindo tom
Pois a vida é um poema
Que se escreve em cada som.



Cléia Fialho

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

O POETA E A MUSA

 


O poeta busca a musa
Na madrugada serena
Ela é a luz que ilumina
Sua alma e sua pena.

Com palavras e emoção
Ele a encontra no silêncio
Ela inspira seus versos
No mais puro encantamento.

Nos sonhos ela dança
E o poeta escreve em paz
A musa é seu guia
Na arte que sempre faz.



Cléia Fialho