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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

A UMBANDA É PAZ E AMOR

Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de luz


Em cada canto do Brasil, o dia 15 de novembro guarda uma força singular, um misto de história e espiritualidade. Se, para muitos, a data lembra a Proclamação da República, para outros, ela ressoa como um marco na caminhada de fé e conexão com o divino: é o Dia da Umbanda.  

A Umbanda, com sua riqueza cultural e espiritual, nasceu da confluência de tradições indígenas, africanas e cristãs, entrelaçadas pela força do sincretismo religioso que caracteriza o Brasil. Foi em 1908, em Niterói, que Zélio Fernandino de Moraes, sob a orientação do espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, anunciou ao mundo a chegada de uma nova religião. Desde então, o 15 de novembro é celebrado como o dia em que a Umbanda revelou sua essência de amor, caridade e igualdade.  

Nessa data, é comum ver terreiros enfeitados, cheios de flores, velas e aromas que nos transportam para outros planos. As giras, tão marcantes e envolventes, se intensificam. São cantigas, atabaques e passos compassados que vibram com energia de paz e acolhimento. É o momento em que médiuns e consulentes se unem em uma corrente de fé, invocando a proteção dos Orixás, dos Caboclos, Pretos Velhos e todas as entidades que compõem o vasto panteão umbandista.  

Mas o 15 de novembro é mais do que festa; é também reflexão. A Umbanda nos ensina sobre a importância do respeito às diferenças, sobre a aceitação do outro e a valorização da espiritualidade que se manifesta de múltiplas formas. É um dia para lembrar que a caridade não tem cor, credo ou condição social. Ela é a base, o alicerce que sustenta cada terreiro e cada coração umbandista.  

Os tambores ecoam, os pontos cantados reverberam, e a força da ancestralidade nos lembra que estamos todos conectados por algo maior. A Umbanda, com sua simplicidade e profundidade, não prega a conversão, mas convida ao entendimento, ao respeito pelo próximo e pela diversidade religiosa.  

Hoje, ao acender uma vela branca ou ao ouvir o som dos atabaques, que possamos nos reconectar com o que há de mais genuíno em nós: a capacidade de amar, de servir e de acreditar. No 15 de novembro, celebramos não apenas a história da Umbanda, mas também o chamado para sermos melhores, mais humanos, mais luminosos.  

Que essa luz siga guiando os caminhos de todos que nela encontram força e paz. 
Saravá! Muito Axé para todos 🌿✨


Nota da autora:
Respeitar a Umbanda é valorizar a diversidade e reconhecer a beleza de cada crença. 
O preconceito nasce da ignorância, mas o respeito vem do coração aberto. 
Quebrar barreiras é um ato de amor e humanidade. 
Vamos juntos espalhar luz e aceitação, porque todas as religiões merecem ser respeitadas! ✨🌿




Cléia Fialho

Visto branco. Firmo vela. Uso guia. Canto ponto. Bato cabeça.
Eu tenho orgulho de ser umbandista!



💗 OUÇA 💗
Hino da Umbanda - Refletiu a luz divina

Refletiu a luz divina
Com todo seu esplendor
É no reino de Oxalá
Aonde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para nos iluminar

A Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de Luz
É força que nos dá vida
E a grandeza nos conduz

Avante, filhos de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá

Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

O UNIVERSO POÉTICO DE MARIO QUINTANA - UMA JORNADA PELA ALMA GAÚCHA





Nas tranquiças ruas da Porto Alegre antiga, onde o tempo parece fluir ao ritmo de um chimarrão sorvido lentamente, reside um tesouro literário conhecido como Mário Quintana. Poeta, contista e tradutor, esse homem de olhar perspicaz e alma profunda é um dos pilares da literatura brasileira do século XX, e sua essência permanece imortalizada nas palavras que ele tão habilmente costurou em suas obras.

O Rio Grande do Sul sempre foi um lugar de personalidade forte, uma região que respira tradição e história. É dessa terra que emerge Mário Quintana, com sua figura franzina e cabelos desalinhados, um verdadeiro sopro de autenticidade em um mundo que muitas vezes parece girar rápido demais. Seus olhos parecem refletir a vastidão dos campos sulinos, as montanhas que beiram o horizonte e o céu que se abre em cores vivas ao entardecer.

Quintana foi mestre em explorar a simplicidade do cotidiano, revelando a beleza escondida nas coisas mais comuns. Ele transformava a banalidade em poesia, e em suas mãos, um simples passeio pelas ruas de pedra se tornava uma jornada épica. Suas crônicas eram como lentes que focavam no que muitos ignoravam: um casal de idosos de mãos dadas, um gato preguiçoso tomando sol, as palavras não ditas entre um olhar e outro.

Com uma prosa que flui como o rio Guaíba, Mário Quintana nos conduz através das esquinas de sua cidade natal, nos apresentando personagens invisíveis aos olhos distraídos. Seus textos são como pequenas pérolas literárias, onde a poesia se encontra nas entrelinhas e a melancolia suave envolve cada palavra. É como se ele tivesse o dom de sussurrar os segredos da vida para aqueles que se dispusessem a ouvir.

E como todo grande poeta, Quintana também explorou o tempo e a eternidade. Ele nos lembra que a passagem dos anos é como um barco que segue seu curso, levando-nos para um destino que desconhecemos. Suas palavras nos convidam a apreciar cada momento, a olhar para as pequenas coisas que compõem a tapeçaria da vida. Ele nos faz refletir sobre a fugacidade do tempo, enquanto suas metáforas nos lembram que, no fundo, somos todos viajantes nessa jornada efêmera.

Mário Quintana não é apenas um poeta gaúcho, ele é um guardião das almas, um contador de histórias que transcende as fronteiras do tempo e do espaço. Suas palavras ecoam através das décadas, sussurrando verdades sobre a condição humana. Ele nos lembra que a poesia não está apenas nos versos, mas também nas pequenas alegrias, nas tristezas compartilhadas e nas experiências que moldam quem somos.

Enquanto o vento sopra suave nas ruas de Porto Alegre, é como se ainda pudéssemos ouvir a voz de Quintana, nos convidando a observar o mundo com olhos curiosos e corações abertos. Sua crônica, tecida com fios de nostalgia e sabedoria, nos lembra que a poesia está em toda parte – basta apenas estarmos dispostos a enxergá-la.




Cléia Fialho


Leia mais sobre
MARIO QUINTANA


Mario Quintana - Vikipedio

Monumento a Carlos Drumond de Andrade e Mario Quintana
Monumento à literatura brasileira 
Localização: Praça da Alfândega, Centro Histórico, Porto Alegre/RS.


Casa de Cultura Mario Quintana - Secretaria da Cultura

A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ)
Originalmente Hotel Majestic, é um prédio histórico brasileiro
e um centro cultural da cidade de Porto Alegre.
Um dos maiores e melhor aparelhados do Brasil.




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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

TONS E ENCANTOS DE PORTO ALEGRE: UMA CRÔNICA DA CAPITAL DO RIO GRANDE DO SUL




O sol se levanta timidamente sobre o horizonte, derramando seus raios sobre os casarões centenários e os modernos arranha-céus que compõem a paisagem multifacetada de Porto Alegre. A capital do Rio Grande do Sul é como um quebra-cabeça onde cada peça conta uma história, uma tradição, uma parte da vida daqueles que por ali passam e vivem.

Ao caminhar pelas calçadas de pedras irregulares do bairro histórico, o Centro, é impossível não sentir o sussurro das gerações que deixaram suas marcas. Entre as esquinas movimentadas, a Catedral Metropolitana ergue-se majestosa, suas torres parecendo tocar o céu. Ela testemunhou o passar dos séculos, desde os tempos em que os primeiros aventureiros europeus desbravaram essas terras até os dias de hoje, onde a vida moderna pulsa em ritmo acelerado.

Nas margens do Rio Guaíba, a vida flui de forma mais serena. O pôr do sol é uma atração à parte, um espetáculo diário que pinta o céu com tons alaranjados e rosados, refletindo nas águas calmas do rio. No Parque Marinha do Brasil, famílias se reúnem para aproveitar a brisa suave e contemplar a vista deslumbrante. Enquanto isso, os chimarrões são compartilhados, as conversas ecoam e as risadas se misturam ao som dos pássaros que habitam as árvores centenárias.

Mas Porto Alegre não se limita ao passado ou ao presente. Olhando para o futuro, ela se torna um centro de inovação e cultura. Nos modernos prédios empresariais do bairro Moinhos de Vento, o ambiente é eletrizado pelo constante movimento de pessoas em busca de novas oportunidades. Os cafés sofisticados e os restaurantes cosmopolitas são pontos de encontro de mentes criativas, onde ideias brotam como sementes plantadas em solo fértil.

E que cidade seria completa sem sua cena cultural? O Theatro São Pedro, com sua arquitetura imponente, recebe espetáculos que vão desde a ópera clássica até produções contemporâneas, enchendo o ar com emoção e arte. Os museus, como o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, abrigam acervos que narram a história da região e do Brasil, permitindo que os visitantes mergulhem nas diversas épocas que moldaram a identidade local.

Contudo, não se pode ignorar que assim como a vida transborda em cores vivas, também há sombras que se estendem sobre a cidade. Os desafios urbanos, as desigualdades sociais e as questões ambientais não podem ser negligenciados. A busca por um equilíbrio entre o progresso e a preservação é uma jornada constante, uma responsabilidade compartilhada por todos aqueles que amam essa terra.

Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é um caleidoscópio de histórias entrelaçadas, um mosaico de culturas e um cenário de esperanças e desafios. Ela não é apenas um lugar no mapa, mas uma teia de conexões humanas, onde o passado e o futuro se entrelaçam para construir o presente. Como um poema inacabado, Porto Alegre aguarda seus versos, seus olhares e suas mãos para moldar sua narrativa em constante evolução.


Cléia Fialho

❤️ OUÇA ❤️
Isabela Fogaça - Porto Alegre é Demais
Enfim...
São tantas atrações belas que só me resta deixar aqui um
CONVITE
VENHA CONHECER A CAPITAL DOS GAÚCHOS!!



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