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sábado, 8 de março de 2025

MULHER: "FORÇA, DELICADEZA E LIBERDADE!"





No silêncio suave da manhã, quando o sol ainda se espalha de forma tímida pelos cantos da casa, o Dia Internacional da Mulher chega, quase como um sussurro que atravessa os tempos. 
Um dia para celebrar a força, a beleza, a luta e a ternura da mulher, mas também para refletir sobre os passos dados e os caminhos que ainda precisam ser trilhados. 
É um momento de reconhecimento, mas também de lembrança, pois cada mulher carrega em si não só suas vitórias, mas as histórias que moldaram a vida de todas nós.

As mulheres são como árvores, com raízes profundas que se entrelaçam com a história. São força silenciosa que, muitas vezes, não se vê, mas se sente. 
Elas têm o dom de se reinventar, de se colocar à frente das dificuldades com coragem, e ao mesmo tempo, de cultivar a delicadeza nas pequenas coisas da vida. 
São aquelas que transformam uma simples manhã de café em um gesto de carinho, que transformam o sofrimento em sabedoria e a dor em amor.

Hoje, mais do que nunca, é importante recordar que ser mulher é também ser resistência. 
Muitas ainda enfrentam o peso de um mundo que insiste em colocar limitações, mas mesmo assim, continuam a caminhar. 
Algumas lutam por direitos, outras pela liberdade de serem quem realmente são, sem máscaras, sem rótulos. 
A mulher é a heroína de sua própria história, em cada pequeno ato de coragem, em cada sorriso que ressurge após a tempestade.

O Dia Internacional da Mulher não deve ser visto apenas como um momento de comemorações, mas como um convite à reflexão. 
Um convite para honrar todas as mulheres que vieram antes, aquelas que deram tudo de si, que abriram portas, que derrubaram barreiras. 
E também para olhar ao nosso redor, para as mulheres que ainda carregam o fardo da invisibilidade, que ainda não têm seus direitos plenamente reconhecidos. 
Que possamos celebrar hoje, mas também agir todos os dias para que o respeito e a igualdade não sejam apenas sonhos, mas realidades.

Assim, ao olhar para o rosto de cada mulher, seja no sorriso de uma mãe, no olhar de uma filha, na coragem de uma amiga, que possamos ver a força, a graça e a beleza de todas elas. 
Que este dia, em sua singela celebração, nos lembre da importância de cultivar, todos os dias, um mundo onde as mulheres possam ser livres para serem quem são, com respeito, com amor e com igualdade. 
Porque, no fim, cada mulher é um reflexo do amor que o mundo precisa.


8 DE MARÇO
DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Cléia Fialho

domingo, 2 de fevereiro de 2025

IEMANJÁ - MÃE DAS ÁGUAS




No alvorecer do dia, quando o sol ainda hesita em romper o horizonte, o mar sussurra. 
Suas ondas, como braços amorosos, acariciam a areia, trazendo consigo histórias ancestrais, segredos guardados nas profundezas e o perfume salgado de Iemanjá, a rainha das águas. 
Odoyá, Mãe! Senhora dos mares, protetora dos pescadores, guardiã dos corações aflitos. 
Hoje, rendo-te homenagem, com palavras que são apenas um reflexo da tua grandeza.

Iemanjá, tua presença é sentida no balanço das ondas, no canto das sereias, no brilho das pérolas escondidas no fundo do oceano. 
Tu és a força que acalma as tempestades e a doçura que embala os barcos em noites de lua cheia. 
Os teus filhos te chamam com devoção, oferecendo flores brancas, espelhos e perfumes, numa dança de fé e gratidão. 
Odoyá, Mãe! Tu que és a origem e o abrigo, o começo e o fim.

Nas praias, teus altares se erguem como santuários naturais. 
Mulheres vestidas de azul e branco caminham em reverência, levando oferendas em cestas de vime. 
Homens do mar lançam ao teu reino presentes de gratidão, pedindo proteção para as jornadas incertas. 
Tu és a esperança dos que buscam direção, o consolo dos que carregam dores, a força dos que lutam contra as marés da vida.

Iemanjá, tua beleza é incomparável. 
Trajes fluidos como as correntes marinhas, coroa reluzente como a espuma das ondas, olhos profundos como o abismo oceânico. 
Tu és a mãe que acolhe, a guerreira que defende, a sábia que ensina. 
Em teus braços, encontramos refúgio; em teus ensinamentos, encontramos sabedoria. 
Odoyá, Mãe! Que o teu canto ecoe nos corações de todos os que te honram.

Hoje, celebramos tua majestade. 
Celebramos a vida que brota das águas, a força que emana do teu reino, o amor que transborda em cada gesto teu. 
Que as tuas bênçãos continuem a nos guiar, como estrelas no céu noturno, como faróis nas noites escuras. 
Odoyá, Iemanjá! Que sejamos dignos do teu cuidado, da tua proteção, do teu amor infinito.


Salve a Rainha do Mar!
Salve Iemanjá, Odoyá, Mãe das Águas!
🙌👑🧜🌊🐚



Iemanjá, senhora das águas
Seu canto acalma as mágoas
No azul do oceano a brilhar.

És força, amor e paz a nos guiar
Odoyá, és a rainha de beleza
Mãe, a tua essência é pureza.

O teu manto de espuma reluz

Protege teus filhos, com tua luz.



Cléia Fialho


💗 OUÇA 💗
Ponto de Iemanjá - Canto de Iemanjá Umbanda

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

UM FELIZ ANO DE 2025 🥂





O início de um ano é como a página branca de um livro ainda não escrito. 
Cada um de nós, com nossas histórias, traumas, esperanças e sonhos, tem em mãos a caneta capaz de dar cor e sentido a este novo capítulo.  

Quando chega o momento de celebrar o fim de um ciclo e o início de outro, somos tomados por uma mistura de sentimentos. 
Há quem veja na virada a chance de recomeçar, como se o relógio ao badalar a meia-noite apagasse os erros e dores passadas. 
Outros, no entanto, sentem o peso das promessas não cumpridas, das mudanças que não vieram e das despedidas que o tempo impôs.  


Mas, se há algo que a vida nos ensina — especialmente em dias como o primeiro de janeiro —, é que o futuro não está apenas em números no calendário. 
Ele vive em cada escolha que fazemos, em cada sorriso que plantamos no rosto de alguém e em cada passo que damos em direção ao que acreditamos.  

Um novo ano não traz garantias de felicidade, mas nos entrega uma semente. 
Cabe a nós cultivá-la, regando-a com resiliência e fé, mesmo nos dias de sol escaldante ou tempestades imprevistas. 
 

Que 2025 seja, então, um ano de pequenos gestos. 
De abraços mais demorados, de palavras ditas com sinceridade, de olhares que enxergam além do aparente. 
Um ano em que aprendamos a desacelerar, a ouvir o canto dos pássaros e o murmúrio do vento, lembrando-nos de que a beleza da vida está nas coisas simples e genuínas.  

Que possamos olhar para trás com gratidão pelo que fomos e olhar adiante com coragem para o que seremos. 
E que, acima de tudo, aprendamos que a felicidade não mora no destino final, mas na jornada de quem busca com o coração aberto e a alma leve.  

Feliz 2025. Que seja um ano para florescer! 🌟

Desejo à todos um ANO NOVO
repleto de alegrias, saúde e realizações!



Cléia Fialho

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - REFLEXÃO E LEGADO


Lembrar a resitência do povo negro 
para avançar na luta por
uma sociedade livre de
toda a forma de opressão!



O Dia da Consciência Negra não é apenas uma data no calendário. É um convite à reflexão profunda sobre a história e a luta de um povo, cujas raízes estão firmemente plantadas nas terras do Brasil, mas cujos ramos se estendem até o coração da África, atravessando oceanos de dor e resistência. Este dia é mais do que uma lembrança; é uma celebração da identidade, da cultura e da coragem de milhares de homens e mulheres negros que, ao longo dos séculos, resistiram à escravidão e ao racismo, e continuam a nos ensinar o valor da liberdade e da dignidade.

É fácil, talvez, pensar que uma data como essa seja apenas um dia de lembrança, mas ela precisa ser muito mais do que isso. O 20 de novembro, em particular, não é só um marco histórico – é um grito de resistência que ecoa através dos tempos. Lembra-nos da morte de Zumbi dos Palmares, líder guerreiro que simboliza a luta pela liberdade do povo negro. No entanto, Zumbi não é apenas uma figura do passado distante, ele é presente em cada um de nós que, de alguma forma, carrega consigo a memória da resistência.

E é essa memória que o Dia da Consciência Negra nos convida a resgatar, de maneira coletiva e individual. Vivemos em um país onde as marcas da escravidão ainda são profundas, e onde o racismo, embora disfarçado em suas formas mais sutis, segue presente no dia a dia de muitas pessoas negras. É difícil ver as vitórias quando se está imerso em um sistema que ainda exclui, ainda marginaliza. No entanto, a celebração deste dia é uma maneira de afirmar que a luta não é apenas necessária, mas contínua, em busca de um futuro onde todas as pessoas, independentemente da cor de sua pele, possam viver com os mesmos direitos e possibilidades.

A música, a dança, o samba, o candomblé, o jongo e tantas outras manifestações culturais negras são testemunhos da resistência e da riqueza de um povo que, apesar das adversidades, nunca perdeu sua capacidade de criar, de celebrar a vida e de mostrar ao mundo que o legado da África é mais do que a dor da escravidão – é também a força de um povo que, com dignidade, construiu uma nova história, que é, ao mesmo tempo, brasileira e universal.

Neste 20 de novembro, é essencial que nos permitamos fazer mais do que apenas falar sobre a importância da data. Devemos questionar nossas práticas, refletir sobre nossos preconceitos e, mais do que tudo, abraçar a cultura negra como parte essencial de nossa própria identidade. Como sociedade, ainda temos um longo caminho a percorrer, mas este é o momento de reafirmar o compromisso com a construção de um Brasil verdadeiramente igualitário, onde o negro seja reconhecido por sua contribuição, onde sua voz seja ouvida e, principalmente, onde ele seja respeitado.

Que o Dia da Consciência Negra não seja apenas uma data de lembrança, mas um momento de transformação, de ação e de amor. Que possamos olhar para o passado não com tristeza, mas com gratidão pela força que o povo negro sempre teve e tem. Que, ao celebrar esta data, estejamos também cultivando a consciência de que a verdadeira liberdade se conquista no reconhecimento da humanidade de todos.



Cléia Fialho

AGORA É OFICIAL!

O Dia da Consciência Negra é FERIADO NACIONAL,
homenageia Zumbi dos Palmares
e discute o racismo presente na sociedade brasileira.


Você sabe a diferença?
Racismo: Conduta discriminatória dirigida a determinado grupo.
Considerado mais grave pelo legislador, é imprescritível e inafiançável.
Injúria racial: Consiste em ofender a honra de alguém
com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.


💗 Ouça 💗

Olhos Coloridos - 
Sandra Sá

Basta de racismo!

Repeito não te cor, tem consciência!


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terça-feira, 19 de novembro de 2024

O SIMBOLISMO E A REALIDADE BRASILEIRA


Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.



O Dia da Bandeira, celebrado em 19 de novembro, é uma data aparentemente simples, mas que carrega consigo um simbolismo que se revela, à medida que nos aprofundamos na reflexão sobre o Brasil e seus valores. A bandeira nacional, com seu verde, amarelo, azul e branco, representa a nação brasileira com suas cores, sua estrela solitária, e, no centro, a inscrição “Ordem e Progresso”. 
Porém, ao olharmos mais de perto para esse símbolo, será que podemos realmente afirmar que os valores nela contidos correspondem à realidade vivida pelo povo?

O Brasil, com sua imensa diversidade social, racial e econômica, ainda luta para realizar a promessa de progresso e justiça que a bandeira exibe com tanto orgulho. A inscrição, inspirada nos ideais positivistas de Auguste Comte, sugere uma nação que avança, que busca seu lugar no mundo de maneira ordeira e evolutiva. 
No entanto, a história e as circunstâncias contemporâneas apontam para uma realidade bem mais complexa. Se a ordem e o progresso são de fato objetivos, será que o país tem cumprido esses princípios?

Em um momento no qual o Brasil atravessa crises políticas, sociais e econômicas, o simbolismo da bandeira parece se tornar um espelho de contrastes. Por um lado, ela evoca sentimentos de união e identidade nacional, algo que muitos brasileiros ainda valorizam, especialmente em momentos de tensão. 
Mas, por outro lado, o que ela realmente representa para aqueles que vivem à margem das oportunidades? 
Aquelas centenas de milhares de pessoas que convivem com a desigualdade estrutural e a violência cotidiana, que não têm o privilégio de ver o “progresso” em suas vidas, certamente olham para a bandeira com um misto de indiferença e desilusão.

No caso dos indígenas, que são historicamente silenciados, e das populações negras, cujos direitos de igualdade são constantemente desafiados, a “ordem e o progresso” da bandeira soam, muitas vezes, como uma promessa vazia. 
Quantos de nós realmente conseguimos ver a diversidade da nação refletida naqueles que, na prática, não usufruem de um lugar digno dentro dela? 
Quantos de nós já se perguntaram o que significa "ordem" em um país com tanto caos social e político, ou "progresso" em um Brasil onde o acesso à educação e à saúde é desigual?

A bandeira, em sua forma mais pura, é um símbolo de aspiração. Mas o que é o símbolo sem ação? 
O que significa erguê-la, celebrá-la, se as desigualdades e as injustiças persistem? 
O Dia da Bandeira, então, deve ser mais do que uma data de orgulho cívico; deve ser um dia de reflexão crítica, uma oportunidade para questionarmos as promessas que a bandeira faz e até que ponto elas são cumpridas. O “Ordem e Progresso” não deve ser visto como algo distante ou apenas uma forma de enaltecer o país, mas como um compromisso com a realidade de um Brasil que, até hoje, carece de mais justiça social, respeito aos direitos humanos e de um real progresso para todos.

Talvez o verdadeiro significado do Dia da Bandeira não resida na exaltação de um símbolo, mas na capacidade de nos olharmos como nação e sermos honestos sobre o que ainda falta para alcançar o ideal que ela carrega. 
A bandeira, de fato, é uma representação do Brasil, mas será que ela é a nossa representação, de todos nós, com a mesma força e beleza que ela projeta?



Cléia Fialho

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

A UMBANDA É PAZ E AMOR

Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de luz


Em cada canto do Brasil, o dia 15 de novembro guarda uma força singular, um misto de história e espiritualidade. Se, para muitos, a data lembra a Proclamação da República, para outros, ela ressoa como um marco na caminhada de fé e conexão com o divino: é o Dia da Umbanda.  

A Umbanda, com sua riqueza cultural e espiritual, nasceu da confluência de tradições indígenas, africanas e cristãs, entrelaçadas pela força do sincretismo religioso que caracteriza o Brasil. Foi em 1908, em Niterói, que Zélio Fernandino de Moraes, sob a orientação do espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, anunciou ao mundo a chegada de uma nova religião. Desde então, o 15 de novembro é celebrado como o dia em que a Umbanda revelou sua essência de amor, caridade e igualdade.  

Nessa data, é comum ver terreiros enfeitados, cheios de flores, velas e aromas que nos transportam para outros planos. As giras, tão marcantes e envolventes, se intensificam. São cantigas, atabaques e passos compassados que vibram com energia de paz e acolhimento. É o momento em que médiuns e consulentes se unem em uma corrente de fé, invocando a proteção dos Orixás, dos Caboclos, Pretos Velhos e todas as entidades que compõem o vasto panteão umbandista.  

Mas o 15 de novembro é mais do que festa; é também reflexão. A Umbanda nos ensina sobre a importância do respeito às diferenças, sobre a aceitação do outro e a valorização da espiritualidade que se manifesta de múltiplas formas. É um dia para lembrar que a caridade não tem cor, credo ou condição social. Ela é a base, o alicerce que sustenta cada terreiro e cada coração umbandista.  

Os tambores ecoam, os pontos cantados reverberam, e a força da ancestralidade nos lembra que estamos todos conectados por algo maior. A Umbanda, com sua simplicidade e profundidade, não prega a conversão, mas convida ao entendimento, ao respeito pelo próximo e pela diversidade religiosa.  

Hoje, ao acender uma vela branca ou ao ouvir o som dos atabaques, que possamos nos reconectar com o que há de mais genuíno em nós: a capacidade de amar, de servir e de acreditar. No 15 de novembro, celebramos não apenas a história da Umbanda, mas também o chamado para sermos melhores, mais humanos, mais luminosos.  

Que essa luz siga guiando os caminhos de todos que nela encontram força e paz. 
Saravá! Muito Axé para todos 🌿✨


Nota da autora:
Respeitar a Umbanda é valorizar a diversidade e reconhecer a beleza de cada crença. 
O preconceito nasce da ignorância, mas o respeito vem do coração aberto. 
Quebrar barreiras é um ato de amor e humanidade. 
Vamos juntos espalhar luz e aceitação, porque todas as religiões merecem ser respeitadas! ✨🌿




Cléia Fialho

Visto branco. Firmo vela. Uso guia. Canto ponto. Bato cabeça.
Eu tenho orgulho de ser umbandista!



💗 OUÇA 💗
Hino da Umbanda - Refletiu a luz divina

Refletiu a luz divina
Com todo seu esplendor
É no reino de Oxalá
Aonde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para nos iluminar

A Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de Luz
É força que nos dá vida
E a grandeza nos conduz

Avante, filhos de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá

Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá.


O ECO DA LIBERDADE - PROCLAMAÇÃO E SEUS REFLEXOS




O 15 de novembro no Brasil é mais do que apenas um feriado. Ele é uma data impregnada de memória e significados. À primeira vista, pode parecer apenas uma pausa no calendário, mas, ao mergulharmos nas páginas da história, percebemos que esse dia carrega consigo a marca de um momento que alterou, de forma radical, os rumos do país. Em 1889, o Brasil deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma República, num ato proclamado pelo marechal Deodoro da Fonseca. E, como toda mudança profunda, esse processo não foi isento de controvérsias e desafios.

A insatisfação de militares com o regime imperial e a crise da monarquia, que já se arrastava há algum tempo, formaram o terreno fértil para o golpe republicano. Ao mesmo tempo, as forças sociais em ascensão — as elites urbanas e os defensores da abolição — viam na república a promessa de um novo início, onde, finalmente, o Brasil se distanciaria das velhas práticas monárquicas, consideradas desatualizadas e antidemocráticas.

Porém, como toda transição, essa mudança não foi imediata nem sem conflitos. A Proclamação da República não trouxe consigo uma estabilidade política instantânea. Os primeiros anos do novo regime republicano foram marcados por instabilidade, disputas internas e até golpes de Estado. O Brasil, então, começava a se construir como uma nova nação, mas sem os alicerces sólidos que garantiriam uma democracia plena nas décadas seguintes.

A Proclamação da República trouxe consigo um desejo de liberdade, mas essa liberdade, como sempre, precisa ser cultivada. A república não é apenas uma forma de governo; ela é uma busca constante pela justiça, pela igualdade e pela participação ativa da sociedade.

Há mais de 130 anos, o Brasil deixava para trás o regime monárquico, marcado pela figura do Imperador Dom Pedro II, para abraçar a República. Este evento, que parecia surgir como um sopro de modernidade, nos convida até hoje a refletir sobre os rumos da nossa nação.

O Brasil viveu, ao longo do século XIX, um período de tensões políticas, sociais e econômicas que culminaram no levante republicano. A insatisfação de militares com a monarquia, a crescente pressão de elites que buscavam maior participação política e a pressão da sociedade por mudanças, formaram o caldo de cultura que transformaria o país. O marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio de civis e militares, proclamou a República e afastou a família real do Brasil.

Em muitos sentidos, a Proclamação da República pode ser vista como uma busca por renovação, por uma república que representasse as aspirações de um Brasil emergente, marcado pela abolição da escravidão e por uma nova composição de forças políticas e sociais. No entanto, embora o regime republicano tenha sido anunciado como uma solução para os problemas da monarquia, os primeiros anos do Brasil republicano também foram de muita instabilidade. O novo sistema político, sem uma sólida base de apoio popular e imerso em disputas internas, enfrentou dificuldades significativas.

Neste feriado de 15 de novembro, somos convidados a olhar para o passado com um olhar crítico, reconhecendo as complexas transições que marcaram nossa história. A Proclamação da República não foi um ato simples, mas sim o reflexo das tensões de uma época que exigia uma renovação profunda nas estruturas do poder. O Brasil passou de uma monarquia para um sistema republicano, mas essa mudança, como todas as transformações históricas, exigiu uma reconstrução constante de identidades, valores e sistemas políticos.

Ao celebrarmos a data, temos a oportunidade de refletir sobre o Brasil que somos hoje e sobre o que ainda podemos fazer para fortalecer nossa democracia e garantir que as vozes de todos os brasileiros sejam ouvidas, como aqueles que, em 1889, lutaram por um novo sistema de governança. A República não é apenas uma forma de governo, mas um reflexo da nossa busca contínua por justiça, liberdade e participação.

Além de descansar ou aproveitar as festividades, talvez seja o momento ideal para pensar sobre o nosso papel na construção da história que ainda está por vir. Como o Brasil continuará a se transformar nos próximos 130 anos? 
E o que podemos aprender com as lições do passado para que nossa República continue a ser um exemplo de evolução e inclusão?
E assim, ao comemorarmos o feriado, que possamos olhar para o Brasil de hoje e para as transformações que ele ainda precisa viver. Pois, embora a Proclamação da República tenha mudado o Brasil de 1889, é a construção diária de nossa República que determinará os rumos da nação para os próximos séculos.

O 15 de novembro é, portanto, mais do que uma data histórica. É uma oportunidade de relembrar e reimaginar o país que queremos ser.



Cléia Fialho

terça-feira, 15 de outubro de 2024

A ARTE DE ENSINAR - UM TRIBUTO AOS PROFESSORES

Quem compartilha conhecimento merece
PARABÉNS TODOS OS DIAS!


No horizonte de cada sala de aula, um mundo de possibilidades se desenha. Ali, entre o som da voz que ecoa e o olhar atento dos alunos, está a presença silenciosa, mas poderosa, do professor. Ele não apenas ensina a ler e escrever, mas traduz o mundo em experiências, sentimentos e conhecimentos que moldam o futuro de quem o escuta.

O professor é aquele que carrega em suas mãos o pincel que colore as mentes, pintando nelas os primeiros traços da curiosidade e da descoberta. Ele é o artista que, a cada dia, lapida com paciência e dedicação as pedras brutas, revelando nelas o brilho oculto do saber. Seu trabalho, muitas vezes invisível para os olhos distraídos, é a base que sustenta não só a formação acadêmica, mas a construção de caráter, de sonhos e de valores.

Quantas vezes nos lembramos daquele professor que acreditou em nós quando nem nós mesmos acreditávamos? Ou daquele que nos desafiou a ir além do que imaginávamos ser possível? Eles são guias, mestres silenciosos que plantam sementes em solo fértil, sem esperar o aplauso imediato. Sabem que o reconhecimento virá mais tarde, quando suas lições florescerem nos corações que tocaram.

Ser professor é ter a alma grande o suficiente para acolher, ensinar e, muitas vezes, consolar. É ser, ao mesmo tempo, aquele que corrige erros e aquele que celebra os pequenos avanços. É, acima de tudo, um ato de amor. Porque ensinar não é apenas transmitir conhecimento; é compartilhar o que há de melhor em si para que o outro possa também encontrar seu próprio caminho.

Neste 15 de outubro, celebramos esses mestres da vida. A eles, que doam tanto de si em cada palavra, em cada gesto, em cada olhar de incentivo, nosso mais profundo agradecimento. Que cada professor se sinta homenageado e reconhecido, não apenas hoje, mas em todos os dias. Afinal, suas lições ecoam para sempre nos corações e mentes de quem teve o privilégio de aprender com eles.

Ser professor é ser eterno.



Cléia Fialho




💗 OUÇA 💗
AQUARELA DO PROFESSOR

Numa folha qualquer eu desenho um mundo mais belo
E se sou professor, este mundo pro aluno, eu revelo
Com o lápis na mão eu escrevo uma linda história
E acredito no ser que vai em busca da sua vitória
Se um pinguinho de sonho cai no coração de um menino
Num instante imagino uma linda poesia soar aqui

E cantando doces palavras, que nasceram no coração
Transbordando em sentimento o que se ouve nessa canção
Como uma aquarela, cores lindas, belas é tão bonito sorrir e sonhar

Entre as folhas de um caderno, uma história para contar
Tudo em volta vem surgindo, quantas vidas já vi passar
Basta imaginar ele partindo, confiante e lindo
E se ele quiser, ele vai brilhar

Numa folha qualquer eu desenho um mundo mais belo (ele vai brilhar)
E se sou professor, este mundo pro aluno, eu revelo (ele vai brilhar)
Acredito no ser que vai em busca da sua vitória (ele vai brilhar)



sábado, 12 de outubro de 2024

UM DIA DE AMOR - FÉ - INOCÊNCIA

Um Dia de Múltiplas Faces e Encantos






O dia 12 de outubro, no Brasil, traz uma mistura única de celebração, fé e ternura. É uma data que carrega em si o peso de tradições profundas, mas também a leveza das brincadeiras e dos sorrisos infantis.
O dia 12 de outubro no Brasil é um mosaico vibrante de celebrações, onde a inocência infantil, a fé devocional e as tradições culturais se entrelaçam de maneira encantadora. Neste dia, comemoramos o Dia das Crianças, o dia de Nossa Senhora Aparecida e o dia da orixá Oxum Ademum, cada um trazendo consigo significados profundos e a energia única que só essa data pode proporcionar.

Neste dia, seja no sorriso de uma criança ou numa oração silenciosa, encontramos o elo entre o sagrado e o simples. É uma data que nos lembra que, em meio à correria da vida, sempre há espaço para a fé, o amor e a alegria infantil. Assim, o 12 de outubro segue sendo um dia em que o Brasil celebra o que tem de mais precioso: suas crianças, sua fé e suas tradições.



Nas manhãs do Dia das Crianças, o país se enche de alegria. Os pequenos despertam com os olhos brilhando, ansiosos pelos presentes, pelas brincadeiras, e pelo carinho. As ruas se enchem de cores, risadas e sonhos. É como se o mundo, por um momento, resgatasse sua própria inocência através das crianças que correm livres, sem preocupações.

As crianças, essas pequenas criaturas que, com seu sorriso e curiosidade, transformam o cotidiano em magia. Neste dia especial, os olhares se iluminam ao ver os brinquedos coloridos, as festas em família e os parques repletos de risadas. É um momento em que o mundo adulto se torna mais leve, onde as preocupações parecem desaparecer, dando espaço para a alegria pura e contagiante dos pequenos. Eles são o reflexo da esperança, representando um futuro repleto de sonhos e possibilidades.




Nesta mesma data é também um dia de profunda devoção. Para os cristãos, é o dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. As igrejas se enchem de fiéis que, com corações gratos, pedem bênçãos, proteção e milagres. A imagem da santa, encontrada por pescadores nas águas do rio Paraíba do Sul, simboliza fé e esperança, especialmente para os mais humildes. Em meio à correria e à modernidade, muitos brasileiros ainda encontram tempo para se ajoelhar e pedir pela intercessão da mãe celestial, que acolhe com ternura cada oração.

Simultaneamente,  é um dia de fé e devoção, dedicado a Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Sua história, marcada pela descoberta da imagem nas águas do rio Paraíba, é um testemunho da força da fé e da proteção maternal. Em muitas casas, as famílias se reúnem para orar, acender velas e agradecer por bênçãos recebidas. A imagem da santa é reverenciada com amor, simbolizando não apenas a proteção espiritual, mas também a conexão com a história e a cultura do povo brasileiro.


"Ore Yèyé o!"

E, de maneira igualmente poderosa, no candomblé é dedicado a Oxum Ademum, a orixá das águas doces, do amor e da fertilidade. Oxum Ademum, com sua doçura e beleza, reina sobre os rios, simbolizando a pureza e o poder das águas que sustentam a vida. Para seus devotos, Oxum Ademum traz proteção, cura e prosperidade. Ela é a mãe que acolhe, que nutre e que cuida com seu amor incondicional. Assim como as crianças brincam e se banham nos rios, Oxum Ademum cuida da pureza de cada ser, preservando sua essência.

A Mãe Oxum Ademum é uma divindade do candomblé e da umbanda que é conhecida por ser a grande conhecedora das cachoeiras mais afastadas e das curas pelas folhas, a orixá das águas doces, do amor e da fertilidade. Para aqueles que seguem as tradições afro-brasileiras, este dia é um convite à celebração da vida e da abundância. Oxum Ademum é a mãe que acolhe, que cura e que traz prosperidade. É também a deusa que representa a beleza e a doçura, e cuja presença é sentida nas águas dos rios e nas flores que brotam ao longo do caminho. As oferendas e celebrações em sua homenagem são momentos de conexão profunda com a natureza e a ancestralidade.

É curioso como o dia 12 de outubro une, num só calendário, a fé em diferentes formas de maternidade. Nossa Senhora Aparecida e Oxum Ademum, cada uma à sua maneira, representam o cuidado e o amor materno. São faces de uma mesma força que ampara e acolhe, uma força que é também celebrada pelas crianças, símbolo do futuro, da esperança e da renovação.

Neste dia, o Brasil vibra em harmonia, unindo a simplicidade das crianças, a profundidade da fé e a sabedoria ancestral. É um lembrete de que, independentemente das crenças ou tradições, todos nós buscamos amor, proteção e a magia da vida. E assim, o 12 de outubro se revela como um dia para celebrar a vida em suas múltiplas facetas, onde a alegria e a devoção se encontram em um abraço acolhedor.


💗 OUÇA 💗
Oro Mi Maió
Deus é Maior




Cléia Fialho