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segunda-feira, 2 de junho de 2025

ESTOU NO COMANDO




A da luz da rua entrando
Pelas as cortinas da janela clareando
 Desenham minha silhueta sensual.

 Trajetória de curvas bem delineadas
 Capaz de no trânsito dar paradas
 Provocando um engarrafamento
Olhares me dão empoderamento.

 Chegou a sua vez amor...
É fogo... chamas... calor...
 A demanda fugirá ao seu controle
Vai passar do ponto o engrole.

 Vou avisar... "já é hora"...
Estou no comando agora
 Prepare-se, meu bem
É só vir que tem!



Cléia Fialho

sexta-feira, 30 de maio de 2025

OFÍCIO DE MULHER





Sou feita de desejo antigo,
matéria sonhada nas mãos do tempo —
sou mulher,
e dentro de mim repousa
uma oficina de mundos,
onde cada suspiro pode virar aurora.

Habito curvas
que desenham mapas sem nome,
e quem por mim passa,
caminhante ou sonho,
descobre terras onde a alma se desnuda.
E eu, menina escondida na pele da mulher,
brinco de ser o que ainda pulsa no impossível.

Há um peito que acolhe,
há perfume que não se explica —
sou pouso e vertigem,
sou casa e tempestade.
Perfeita? Não.
Mas inteira naquilo que ofereço sem promessas.

Quando o outono chega,
danço sobre folhas secas,
e na primavera,
fujo das flores,
procuro a tristeza
como quem busca uma irmã
nos silêncios da estação.

Sou mulher.
E isso basta
para que o mundo, se quiser,
nasça outra vez
em minha carne sonhadora.



Cléia Fialho

quarta-feira, 28 de maio de 2025

A TAURINA




Ainda pulsa o cheiro denso da taurina,
um resquício — quente, firme — no ar espesso.
Ele insiste, murmura, quase sussurra: houve, sim,
do verbo que sustenta o existir — algo que ardeu,
mesmo que o mundo não tenha lido na manchete.

O sol já rasgou as nuvens, abrindo clareira,
mas não encerra a história que ficou suspensa,
um tempo entre o ser e o querer, o quase, o talvez.
Não foi amor grafado à canivete na goiabeira,
nem paixão de pombos jovens a se enfeitar no galho.

Houve um fogo oculto — desejo que atravessou a carne,
entre dentes e veias, a marca silenciosa da alquimia,
um canal secreto onde se desvelam segredos e medos.
O beijo que chegou sem aviso, como quem rouba a noite,
ficou ali, imóvel, pairando — beija-flor no ar rarefeito.

Ele sonha com o penúltimo encontro,
mais verdadeiro que o último adeus.
E ela, taurina, entre blusa lisa e saia que dança,
máscara e jaleco, touca que encobre o riso,
esconde a natureza selvagem no alçapão do desejo.

Houve, sim, sempre houve,
o que ninguém disse em voz alta,
mas que o silêncio grita,
e o tempo guarda — fiel, inquieto —
como um segredo dourado na penumbra.




Cléia Fialho

Poesia inspirada no conto "A taurina"
do amigo poeta/escritor José Carlos Sant Anna

Seu blog

VÍCIO DO INVISÍVEL



Tua ausência me percorre —
como vento antigo que conhece minha pele
melhor que meus próprios dedos.

O ar tem gosto de lembrança.
Há perfumes que sussurram morte,
mas é tua ausência que mais fere.

As sombras que já foram tuas
caminham trêmulas,
sem corpo, sem voz —
apenas silêncio se arrastando nos cantos.

Dentro de mim,
galáxias giram como espasmos,
e o desejo, em colisão,
se despedaça em pedras invisíveis.

Quantos toques seriam precisos
para cobrir esse vácuo?
Quantas bocas desfariam o gosto da tua?

Borboletas estremecem no ventre,
em cãibras de espera.
Cada poro te invoca.
A memória, insubmissa,
carrega teus olhos como relíquias sagradas.

Um suor, frio como ausência,
desce pela espinha —
me empurra, sem piedade,
ao abismo de um mundo sem ti.

Tento me agarrar ao que resta,
mas tudo é liso, escuro,
e minhas mãos
não sabem mais onde encontrar calor.

Neste espaço sem alma,
só restou o eco:

sou viciada
em tudo o que você foi

e ainda arde
em mim.




Cléia Fialho

quinta-feira, 8 de maio de 2025

SUA LÍNGUA




E a sua língua heim?!

Hum... docilizada loucura
 inicia na boca até abaixo da cintura
 indolente e sacana procura
 minhas úmidas aberturas

 Com ímpeto e bravura...
 desce e sobe às alturas
 terebrando qualquer clausura
 arde... queima e tortura
 uma capitosa fissura!

 Ah... a sua língua...



Cléia Fialho

quarta-feira, 2 de abril de 2025

ROUBANDO-TE EM PALAVRAS




Teu olhar, um roubo em verso
Furtou todo meu universo.
Na trama ardente, feito favo
Roubei-te em sonho, e te trago.
 
Teus lábios roubaram minha paz
Louco desejo, amor tudo resfaz.
Furtivamente, sem permissão
Tua presença é minha obsessão.
 
No furor do amor, feito ladrão
Roubaste em rimas, meu coração.
 
Mas neste furto, sim, há uma lei
Sabes por quê? 
Eu também te roubei.
 
Em poesia, somos cúmplices, afim
Furtando nossos poetares, assim.
Em cada estrofe, te faço meu refém
Roubando-te em palavras, além do além.



Cléia Fialho

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

O QUE É O AMOR?



O que é o amor?
Assim me perguntaram...
A resposta só quem sabe
São aqueles que já amaram...

Daí então eu respondi
Tudo que na hora senti

Para mim o Amor
Se encontra no espaço
Que há entre o teu peito
De um lado à outro do teu braço
O Amor envolve-me inteira...
Cabe dentro do teu abraço.


Cléia Fialho

sábado, 15 de fevereiro de 2025

SENTIMENTOS DE AMOR E PAIXÃO





Nos versos do poema, vou me aventurar
Com palavras escolhidas, vou te encantar
Expressarei sentimentos, de amor e paixão
Em cada estrofe, uma emocionante canção.

*****
No primeiro quarteto, a introdução farei
Descrevendo a beleza que em ti encontrei
Teus olhos brilhantes, como estrelas no céu
Meu coração gamado transfiro para o papel.
 
No segundo quarteto, a trama se desenrola
Falo do teu sorriso, que me envolve e consola
Teus lábios doces como mel, a me seduzir
Neste poema de amor, só quero te sentir.
 
No terceto final, a conclusão eu preparo
Digo que és meu sol, meu porto seguro e raro
Te amarei eternamente, com todo o meu ser
És minha vida, és a razão do meu viver.

*****
Assim termina o poema, dedicado a você
Negão gentil e amante, meu bem-querer
Que este poema toque fundo o teu coração
E que a chama aumente mais nosso tesão.




Cléia Fialho

domingo, 2 de fevereiro de 2025

COM INTENSIDADE




Ao invadir meu quarto
 E a porta fechar
 Se enrolou em meu corpo
 E começou a me abraçar...

 Entre um suspiro e um gemido
 Sussurrou em meu ouvido:
 - "Não vou fazer nada que você não quer...
 ...Vou fazer-te apenas minha mulher!"

 Ah... mas ele não sabia
 Que fazer de tudo podia
 Pois era esse "tudo"
 A coisa que eu mais queria!

 Olhou em meus olhos com desejo
 De um jeito muito sedutor
 Aproximou seu corpo sobejo
 Me saboreando com amor.

 Hum... beijo intenso e molhado
 Controlando a ansiedade
 Com seu membro exaltado
 Me possuiu com intensidade.

 Eu já estava preparadinha
 Ele alternava força e profundidade
 Me deixando mais molhadinha
 Usou e abusou de sensualidade!



Cléia Fialho

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

CADA SUSPIRO É UMA NOTA MUSICAL




Na penumbra do quarto, corpos entrelaçados se descobrem, em uma dança de prazer e desejo.
As mãos deslizam suavemente sobre a pele, explorando cada curva e arrepio.
Os lábios se encontram em beijos intensos, sussurrando segredos de paixão.

O aroma do desejo preenche o ar, enquanto gemidos abafados ecoam pelo ambiente.
Cada toque é uma chama que incendeia a pele, criando um frenesi de sensações indescritíveis.
Corações acelerados batem em uníssono, revelando a entrega total ao êxtase do momento.

Os corpos se movem em perfeita sintonia, guiados pelo ritmo da paixão.
Cada suspiro é uma nota musical que se funde ao som da respiração acelerada.
O prazer cresce e se intensifica, levando-os a um estado de êxtase inebriante.

Naquele instante mágico, o tempo parece parar.
O universo se concentra naquele encontro íntimo e ardente.
Eles se perdem um no outro, transcendo os limites da realidade e mergulhando em um oceano de prazer desenfreado.

E assim, na fusão dos corpos e das almas, eles experimentam o poder avassalador da sensualidade.
Uma sinfonia de sentidos que os leva ao clímax do prazer, deixando-os extasiados e saciados.

Na calmaria pós-tormenta, eles se abraçam, envoltos em ternura e gratidão.
Sabem que aquele momento foi único e especial, uma lembrança que sempre os acompanhará.
E nesse abraço apertado, eles se entregam ao sono, sonhando com o próximo encontro de corpos e almas apaixonadas.



Cléia Fialho

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

AMOR CONFESSO




E as ondas dessa maresia,
 Vem e vão... sem nada a dizer
 Minh'alma que só quer alforria
 Esperava o mar me responder.

 Por que o amor se perdeu?
 Parece ter encontrado o fim
 Por que não permaneceu,
 Outrora junto à mim?

 Lágrimas em ciclo de chuva
 O meu coração enviúva
 À espera do seu regresso.

 Furiosa maré coruscante
 Que me vem lacrimejante
 Banhar meu amor confesso.



Cléia Fialho

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

COMO SEMENTE PLANTADA





Na sombria noite da existência, onde o manto negro do desespero ameaça envolver-nos por completo, há uma chama, tênue por vezes, mas inquebrável em sua essência. 
É a luz da esperança, brilhando no recôndito mais profundo de nossos corações, uma centelha que desafia as trevas, erguendo-se com uma força silenciosa, porém invencível.

A esperança é como a semente plantada na terra árida, que, contra todas as probabilidades, enraíza-se e cresce em busca do sol. 
Ela é a canção sussurrante que ecoa nas noites mais obscuras, lembrando-nos de que, mesmo quando perdidos na tormenta, ainda somos capazes de encontrar o caminho de volta para casa.

A força, companheira fiel da esperança, é aquela que nos sustenta quando os ventos da adversidade sopram com fúria. 
É a coragem que reside em nossos músculos e em nossos ossos, pronta para erguer-nos, uma e outra vez, quando a vida nos derruba.

Juntas, esperança e força formam uma dança eterna, uma sinfonia da resistência humana. 
Elas nos lembram que, mesmo quando a escuridão parece insuperável, há sempre uma aurora aguardando, ansiosa para iluminar nossos dias.

Portanto, quando a noite da incerteza parecer interminável, lembre-se: a esperança é a estrela que guia seus passos, e a força é a asa que o levará a voar rumo ao amanhã, onde a luz da esperança brilha mais forte do que nunca.



Cléia Fialho