❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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sexta-feira, 30 de junho de 2017

PELE MORENA




No balanço da rede,
o calor da tarde se derrete,
entre suspiros doces,
e o cheiro do jasmim.

Teu corpo é um rio,
que me leva devagar,
nas águas do desejo,
eu me perco a nadar.

A lua, cúmplice,
pinta a pele morena,
e o vento, malandro,
sussurra na arena.

Pele quente, suor salgado,
no ritmo lento do nosso fado,
o amor, quando é bem danado,
vira poesia e vira brado.





Nota da Autora:
Esta pajada nasceu do calor que baila no ar do sertão, onde o desejo se veste de poesia e o corpo fala em versos. 
Aqui, a sensualidade não é gritaria, mas sussurro—um diálogo entre a pele e o vento, entre o suor e o mel.
A tradição da poesia popular, com seu ritmo de cantoria e sua linguagem tingida de sol, sempre carregou o erótico de maneira sutil, como um segredo contado ao pé do ouvido. 
Foi dessa herança que me apropriei, brincando com as imagens do corpo-terra, do amor-rio e do fogo que não queima, mas aquece devagar.
Que quem ler sinta o balanço da rede, o cheiro do jasmim e o gosto salgado do desejo—sem pressa, como quem bebe um licor de caju, sorvo a sorvo.




Cléia Fialho

DE PONTA-CABEÇA




Te viro de ponta-cabeça
 De modo que você permaneça
Em minha armadilha sem saída
 Fazendo-me urgente em sua vida

Te viro de ponta-cabeça
 Fe maneira que você enlouqueça
Grite... suplique e derrame
 Seu gozo preso brame

Te viro de ponta-cabeça
 De modo que você estremeça
E que te leve a admitir
 Que só eu te faço sentir

Um prazer incomparável
 Demasiadamente inexplicável
Te viro de ponta-cabeça
De maneira que desfaleça

Do seu corpo os sentidos
 Extorquindo seus gemidos
Para que você nunca esqueça
 Que eu te viro de ponta-cabeça!



Cléia Fialho

quinta-feira, 29 de junho de 2017

POESIA EM FÚRIA




Em teus olhos
chamas que incendeia
Peles se tocam
prazer que se aviva
Corpos em sinfonia
desejo que não freia
Estamos envoltos 
na luxúria que excita
Cada toque é um 
poesia em fúria
Cada gemido 
um verso a rimar.




Cléia Fialho

INEVITÁVEL




O inevitável, como o amanhã incerto, 
dança na certeza da surpresa, 
onde a única constância é a mudança.






Cléia Fialho

quarta-feira, 28 de junho de 2017

ME VISTO DE TESÃO TODOS OS DIAS




Ao despertar, me visto de tesão
Em cada escolha, exalo a sedução
Minha alma se envolve em pura chama.

As cores vivas, um convite ao prazer
O preto, mistério que faço valer
Me visto de tesão todos os dias.

No tecido que toca a pele macia
Desperto desejos, trago fantasia
Eu sou minha própria essência.

E assim, envolta em um magnetismo
Desperto olhares, provoco abismo
Me visto de tesão todos os dias.

Cada peça é uma tela em movimento
Um quadro vivo, meu autêntico intento
Me visto de tesão, celebro a vida.

Me visto de tesão, uma declaração
Celebro minha essência com paixão
Em cada detalhe, aflora minha essência.

Me visto de tesão todos os dias
Assim que abraço minha alegria
Vibrando na essência da minha jornada.

E nessa dança entre moda e paixão
Encontro a força que me faz ser então
Uma mulher confiante, empoderada.

Me visto de tesão todos os dias
Em peças que exaltam minha paixão
Cores provocantes, pura ousadia.

No espelho, vejo minha perdição
Sedução em cada curva que trago
Me visto de tesão todos os dias.




Cléia Fialho

AO MESMO TEMPO



A crença é uma janela 
que se abre para o desconhecido; 
ao mesmo tempo, é uma cortina 
que obscurece a visão do que está além.





Cléia Fialho

terça-feira, 27 de junho de 2017

PÉTALAS DE LUXÚRIA




No abrigo da noite, corpos se entrelaçam
Em versos de desejo que a pele incendeiam
Luz suave revela segredos que se enlaçam.

Toques sussurrados, paixões que passeiam
Três versos unidos em dança proibida
Sensualidade em cada linha que clareia.

Pétalas de luxúria, emoção compartilhada
Terceto de desejo, em rimas entrelaçado
Na poesia, alma entregue e embriagada.




Cléia Fialho

PLURALIDADE




Na busca incessante por ser único, 
o humano encontra sua singularidade 
na coletiva pluralidade.





Cléia Fialho

segunda-feira, 26 de junho de 2017

NO CALOR DO MOMENTO




No cenário secreto do nosso encontro
O corpo fala a língua da paixão
Somos os protagonistas desse encanto.

Cada toque é um verso, uma canção
Sussurrada suavemente ao ouvido
Na pele, escrevemos nossa própria emoção.

E o desejo, como fogo, é acendido
Nossos olhares revelam segredos
No calor do momento, estamos perdidos.

Desvendamos o mapa dos nossos medos
E nos entregamos à maré do prazer
Nossos corpos dançam, são os segredos.




Cléia Fialho

DOCE



Doce
Paixão
Também
Minha
Louca
Sedução.


Cléia Fialho

domingo, 25 de junho de 2017

A NOITE INCENDEIA




No suave enlace de corpos em fervor
Os desejos afloram, ardentes, insaciáveis
Lábios em chamas, buscam prazer e calor.

Na dança da pele, toques inegáveis
Dois corpos em sintonia, paixão crescente
O êxtase é alcançado em momentos inefáveis.

No suave toque, a pele se arrepia
Sussurros quentes, corpos em sintonia
A chama do desejo, a noite incendeia _ arde!

Entre lençóis, o amor se faz alarde
Em cada beijo, um mundo se desvela
Nossos corpos em dança, é fogo - é arte.




Cléia Fialho

PAIXÃO FREMENTE




Com você eu amo os momentos
Invadindo meus pensamentos
Cada segundo de todos instantes
Seja depois ou bem antes...
 
Das noites ou dos dias
Que realizadas minhas fantasias
Quando seu corpo me faz sentir
Sei que você esteve aqui...
 
O tempo fez-se suficiente
Que a minha paixão fremente
Para que eu possa saber
Desforrou-se em seu prazer.



Cléia Fialho

sábado, 24 de junho de 2017

MELODIA LASCIVA




Na busca insaciável do deleite
Em cada toque e carícia
Os sentidos se despertam com afeite.

Gemidos sussurrados ao ouvido
Como uma melodia lasciva
Em um momento que nos faz renascer.

Nesta dança erótica e cativa
Entre suspiros e susurros
Nos fundimos em um só ser.




Cléia Fialho

FOGO CELESTE





Sol
Fogo
Celeste
Calor
Que
Abraça.



Cléia Fialho

sexta-feira, 23 de junho de 2017

MEU CORPO SE AGITA




Sob o luar, nossos corpos se encontram
Paixão ardente, como fogo a queimar
Nossos desejos, sem medo, se aclaram.

Tua pele macia, a me enfeitiçar
No toque suave, meu corpo se agita
Nossos suspiros no ar a ecoar.

No leito do amor, juntos, a vida se agita
Em êxtase, perdidos, não queremos sair
Nossos corações, unidos, não têm mais pressa.




Cléia Fialho

MISTÉRIO PROFUNDO





No
Mar
Onda
Selvagem
Mistério
Profundo.




Cléia Fialho