Desfez-se o véu do “não feito” pecado,
Bálsamo da alma, suave e sereno.
Graciosamente, a mulher se ergue,
Nua, pura, vestida de seu próprio veneno.
A cor branca, em sua pele macia,
Reflete a beleza sem pressa de se esconder,
Na nudez do corpo e da alma, renasce,
Cura-se, para o futuro viver.
Expectativas bailarinas em seu peito,
Sorri, e a introspecção a faz chorar,
Mas ao lançar a sorte ao vento,
Liberta-se, sem medo de errar.
Com ênfase, seu grito ecoa no ar,
Mulher formosa, sem medo de ser,
Sem máscaras, sem amarras,
Marca o tempo, sua voz é poder.
Hoje, no agora, sente-se leve,
Solta, sagaz, livre no ser,
Equilibra a tentação e a sensatez,
E diante do espelho, sorri, sem temer.
Nua de desejos, mas plena de si,
Não chora mais, nem se perde no olhar,
Em sua própria nudez, encontra a força,
E ao espelho, se vê para se amar.
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Cléia Fialho
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