No silêncio da alvorada,
Desperta a voz da poesia,
Feita de luz delicada,
Versa sonhos e harmonia,
Em cada estrofe encantada,
Liberta a alma vazia.
Versos surgem de repente,
Como quem sonha e não diz,
Cantam o amor docemente,
Num tom calmo e tão feliz,
E o coração, de repente,
Baila ao som do que se quis.
A palavra se derrama
Como chuva em madrugada,
E no papel faz sua cama
A emoção apaixonada,
Rima doce que inflama
A inspiração encantada.
No compasso do desejo,
A poesia se desenha,
Vai bordando um novo ensejo,
Com ternura que não temha,
Beija o verso num lampejo
E no silêncio se empenha.
E assim, na noite tão calma,
A poesia ganha cor,
Vai costurando na alma
Um tecido feito de amor,
Transforma o escuro em palma
E faz do sonho esplendor.
❦
Cléia Fialho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
🐾 OBRIGADA PELA SUA PRESENÇA
🐾 É SEMPRE MUITO BOM TER VOCÊ AQUI
🐾 FIQUE À VONTADE PARA COMENTAR OU FAZER UMA INTERAÇÃO NAS POESIAS
🐾 SERÁ UM IMENSO PRAZER COLOCÁ-LA JUNTO À MINHA
🐾 VOLTE SEMPRE!
Leituras e orgasmos
Versos e espasmos...
Letras e entusiasmos
O desejo libero...
Isso é o que eu quero
Seu prazer é que espero!
AFAGOS POÉTICOS EM SEU 💗
🐾