Quero um amor alucinado, depravado, tarado,
Onde os desejos se entrelaçam sem pudor.
Corpos suados, em um fogo descontrolado,
Explorando os limites do prazer e do fervor.
Quero sentir o toque que me arrepia a pele,
Lábios famintos em beijos vorazes e profundos.
Mãos inquietas, explorando cada detalhe,
Descobrindo segredos e gemidos fecundos.
Quero que nossos corpos se percam na luxúria,
Sem amarras, sem limites, sem restrições.
Nessa dança selvagem, em total entrega e loucura,
Afogando-nos no oceano de nossas paixões.
Deixa-me saborear-te como um fruto proibido,
Desvendar cada curva, cada recanto sagrado.
Quero um amor alucinado, depravado, tarado,
Onde o prazer nos consuma, num êxtase prolongado.
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Cléia Fialho
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