❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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sexta-feira, 21 de abril de 2017

ENTRELINHAS DA POESIA




Nas entrelinhas da poesia, onde as palavras se entrelaçam em um jogo ardente de significados, eu me debruço sobre os versos, explorando os cantos mais íntimos da alma. 
Cada sílaba que dança no papel é um toque sutil, uma carícia que desperta sentidos adormecidos.

A métrica se torna um abraço apertado, apertando as emoções contra o peito, enquanto as rimas sussurram segredos proibidos, como beijos roubados em noites de lua cheia. 
Cada estrofe é uma viagem à pele do desejo, uma jornada na qual me perco e me encontro em cada verso traçado com a tinta da paixão.

As pausas são respirações entrecortadas, os espaços em branco são os silêncios cheios de significado, onde as mãos trêmulas da imaginação exploram os recantos mais sombrios e sensuais do ser. 
Os enjambements são como dedos deslizando suavemente, revelando mais do que as palavras poderiam dizer abertamente.

A cadência da poesia é uma dança erótica, um ritmo que acelera e desacelera, como batimentos cardíacos em sincronia com o compasso da excitação. 
Cada verso é um gemido contido, um suspiro capturado entre as linhas, uma promessa de êxtase literário que aguarda para ser cumprida.

No papel, eu me despojo das barreiras da inibição, me entrego ao jogo íntimo das palavras, permitindo que elas traçem trilhas de fogo na mente do leitor. 
E assim, o metapoema se torna o espelho da sensualidade, onde reflexos de desejo, anseio e conexão se entrelaçam em um abraço poético, transcendendo as fronteiras da realidade e mergulhando na profundidade dos sentidos.



Cléia Fialho

quinta-feira, 20 de abril de 2017

JEITO SIMPLES E CERTO




No caminho da vida, o perdão é o sol,
que aquece e ilumina, curando o arrebol.
É a chuva que limpa a dor escondida,
e nos leva adiante, trazendo a vida.

Perdoar é soltar o que já passou,
e deixar que o amor nos mostre onde vou.
É olhar com o coração mais aberto,
e amar de um jeito simples e certo.

Que o perdão junte os corações partidos,
quebrando muros, soltando sentidos.
Que cada perdão seja gesto sincero,
e nos leve à paz, num sonho mais belo.

Que o perdão abra novas direções,
e nos torne leves em decisões.
Pois nele mora a real liberdade,
pra criar um mundo com mais bondade.



Cléia Fialho

quarta-feira, 19 de abril de 2017

ENCANTO QUE NUNCA CANSA 





No céu, cada 
bela estrela dança
Lua brilha
e o romance avança
Corações pulsam
é só esperança
Amor é o encanto 
que nunca cansa.



Cléia Fialho

terça-feira, 18 de abril de 2017

DESILUSÃO NOS CAMPOS 🏷️ Glosa




Texto Base:
"Desilusão nos campos"


Glosa:

Nos campos verdes da vida
vi teu olhar, bem no fundo,
brilhava feito uma estrela,
mas já era de outro mundo.

Teu sorriso era promessa,
feito flor que se abre ao sol,
mas guardava atrás do riso
um espinho feito anzol.

Na lavanda, sob o céu,
tua voz era canção,
mas calava entre suspiros
a mentira do coração.

O vento, que antes dançava,
hoje conta só engano,
teu beijo virou punhal
no compasso do desdano.

As folhas que antes sorriam,
hoje choram meu sofrer,
e o sol, que era esperança,
foi embora sem me ver.

Teu abraço, que era abrigo,
hoje é gelo a me cortar,
e o campo virou lembrança
do que tive que deixar.

Que essa dor seja estação,
folha seca sem valor,
pois o amor que engana a alma
nunca soube ser amor.



Nota da autora:
Transformei a dor do poema em pajada simples, como se fosse cantiga triste de quem amou demais num campo cheio de promessas.
Que essas palavras ecoem feito galope de verdade nos corações que já cruzaram os atalhos da desilusão.


Cléia Fialho

segunda-feira, 17 de abril de 2017

ESPETÁCULO DIVINO 🏷️ Haikai





Na vastidão 
do céu estrelado
Brilham astros 
de luz e encanto
A lua sorri, 
o universo iluminado
Um espetáculo 
divino e tanto!


Cléia Fialho

domingo, 16 de abril de 2017

ENTRE COLINAS E SILÊNCIO 🏷️ Glosa



Mote:

Entre Colinas e Silêncios, encontrei teu olhar
Teus olhos, como estrelas no céu a brilhar


Glosa:

Nas colinas verdes, encontrei teu olhar,
Como um perfume suave a me enebriar.
Teus olhos, como estrelas no céu a brilhar,
Guiaram meus passos a um doce lugar.

Nas manhãs calmas, vi a luz despertar,
e no horizonte, teu gesto a dançar.
Na relva macia, deitei sem pensar —
nas colinas verdes, encontrei teu olhar.

O tempo parou, e eu quis repousar
no calor sereno do teu respirar.
Algo em mim começou a vibrar,
como um perfume suave a me enebriar.

Com a noite lenta vindo a se achegar,
senti teu silêncio a me abraçar.
Teu brilho acendeu o meu caminhar,
teus olhos, como estrelas no céu a brilhar.

Entre os espaços do verbo amar,
o amor crescia sem se explicar.
Sem rumo certo, fui me entregar —
guiaram meus passos a um doce lugar.



Nota da autora:
Essa glosa nasceu da contemplação de um amor que floresce na simplicidade dos gestos e no silêncio da natureza. É um canto sereno ao encantamento, mas também ao aprendizado que o amor oferece entre colinas e instantes de vento.



Cléia Fialho

sábado, 15 de abril de 2017

MEU CIO NA ESSÊNCIA





Quero excitar-te 
com a minha olência
 com o meu cio na essência...
 Do meu extrato natural
 e assim tê-lo dentro em mim...
 E ao perder-te no calor
 dos meus braços...
 Sucumbirás 
no ardente sabor
 dos meus beijos...
 Entre muitos amassos
 saciando todos seus desejos.



Cléia Fialho

sexta-feira, 14 de abril de 2017

O CORPO JÁ SENTE 🏷️ Visual




⠀⠀⠀⠀⣀⡤⢤⣄⠀⣠⡤⣤⡀⠀⠀⠀
⠀⠀⢀⣴⢫⠞⠛⠾⠺⠟⠛⢦⢻⣆⠀⠀
⠀⠀⣼⢇⣻⡀DESEJO⢸⡇⢿⣆⠀
⠀⢸⣯⢦⣽⣷⣄⡀⠀⢀⣴⣿⣳⣬⣿⠀
⢠⡞⢩⣿⠋⠙⠳⣽⢾⣯⠛⠙⢹⣯⠘⣷
⠀⠈⠛⠃⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠙⠋⠁⠀⠀


Dois corpos, um só silêncio.
Um abraço que não finda.
Onde termina o eu, começa o nós.

O desejo não grita,
ele arde em silêncio.
Vive no entretempo
dos olhares e dos suspiros.

É brisa que arrepia,
é chama que não consome.
É o toque que não veio,
mas que o corpo já sente.

No desejo mora a poesia
das vontades escondidas,
dos gestos incontidos,
da espera que incendeia.

E quando se revela,
não precisa palavras:
basta um gesto,
e tudo se ilumina.




Nota da autora:
Nessa poesia visual, o desejo se apresenta como algo sutil, presente nas pausas, nas intenções, na delicadeza do sentir. 
Ele é linguagem que vai além do olhar e se manifesta como um sopro quente na alma.




Cléia Fialho

quinta-feira, 13 de abril de 2017

ME DEIXE OFEGANTE




Quero em meu corpo
 Tuas mãos deslizando
 Vem com teus dedos
 Meus poros dilatando
 Arranque de mim
 Orgasmos sem fim
 Me deixe ofegante
 Descompasse meu coração
 Quero sentir-te latejante
 E me acabar em teu tesão.



Cléia Fialho

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PAIXÃO LATENTE





Na alcova 
escura e ardente
Desejos se encontram 
em sintonia
Luxúria se derrama, 
paixão latente
Corações que anseiam 
por ousadia.



Cléia Fialho

terça-feira, 11 de abril de 2017

NOSSO AMOR É LIVRE



A paixão é rio a correr,
Não se pode prender,
Transborda no campo a brilhar,
Fogo que não vai se apagar.

Vem, meu amor, me abraçar,
Na noite, a chama a dançar,
Coração a pulsar sem fim,
Nosso amor é luz no jardim.

Na tempestade, a força vai,
Nosso amor é o vento, a paz,
Transforma o medo, traz calor,
Paixão que é viva, sem pudor.

Na escuridão, a estrela brilha,
Nosso amor é força que brilha,
Cada batida, um novo chão,
Na terra, faz-se canção.

A maré, que não para de subir,
No campo a nos fazer seguir,
Cada suspiro é ardente, sim,
Nosso amor é livre, enfim.

Paixão que cresce, sem fim,
No coração, a chama a brilhar,
Nosso amor, fonte de vida,
No campo, sempre a se espalhar.




Cléia Fialho

segunda-feira, 10 de abril de 2017

QUANDO O SOL SE PÕE



A alma sorri no amanhecer,
O sol brilha a nos aquecer,
Com luz que encanta, a brilhar,
A natureza vem a cantar.

O sol aquece com pureza,
Radiante é a sua beleza,
Cada raio a brilhar,
A natureza a renovar.

O céu azul é o tesouro,
Céu e mar se unem no ouro,
Natureza é nosso amor,
Em seus braços, há fervor.

A vida é ciclo a brilhar,
A lua a iluminar,
Doce e fraterna, a brilhar,
Caminho divino a guiar.

Quando o sol se põe no mar,
A noite vem a cantar,
As estrelas começam a brilhar,
O mundo dança no luar.

E a alma se enche de poesia,
O mundo dança em harmonia,

As estrelas começam a brilhar,
A noite traz sua sinfonia. 




Cléia Fialho

domingo, 9 de abril de 2017

O SUSSURRO DO AMANHECER



A brisa que me vem,
Sente a terra, sente o bem,
No campo, o som a dançar,
Teu amor vem me acalmar.

Teu cheiro, sinto no ar,
No campo, te encontro no olhar,
Tua sombra, no vento a soprar,
Teu amor a me abraçar.

Vem das colinas distantes,
Desenhando estrelas brilhantes,
A lua, que vem me contar,
O teu amor, a me encantar.

És o sussurro do amanhecer,
A brisa que vem me aquecer,
No campo, te vejo sem ver,
Teu amor é meu bem querer.

Teu fogo é doce como a terra,
Teu perfume na brisa encerra,
Nosso amor, segredo no ar,
Nosso jardim a florescer, sem parar.

A melodia do riacho a cantar,
Teu amor me vem embalar,
Em cada acorde, encontro paz,
Em meu peito, tua luz se faz.

Como a brisa e a terra a se unir,
Teu amor em meu ser a existir,
Como as árvores, o céu, o jardim,
Teu mistério floresce em mim.




Cléia Fialho