❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

BORDANDO O CÉU DE AZUL




B-rotam os sonhos, como gérmen semear
B-uscam aos horizontes, destinos desvendar
B-ravos sentimentos, no peito a pulsar
B-elezas da vida, em todo o lugar.

B-rotaram, brilharam, beijaram, bordaram
B-usco dentro de mim, a cada noite de breu
B-elas quimeras que ao luar, se revelaram
B-rotos de devaneios que de mim incorreu.

B-risas benfazejas, bordando o céu de azul
B-eijavam as estrelas cantalorando soul
B-alançam no vento, as notas do meu cantar
B-usco na melodia, o teu olhar encontrar.




Cléia Fialho
O Experimental PoeRima é uma criação
da Poetisa Fernanda Xerez 

domingo, 31 de dezembro de 2023

IMAGINAÇÃO DESENFREADA




Na névoa etérea de sonhos cintilantes, onde o tempo dança em espirais surreais, encontro-me perdida em um labirinto de espelhos que refletem realidades desconhecidas. As palavras flutuam como borboletas lunares, suas asas cintilantes sussurrando segredos cósmicos em meu ouvido.

As árvores de ébano crescem para o céu noturno, suas folhas de prata desprendendo canções de uma sinfonia estelar. Os gatos oníricos perambulam pelas ruas de tinta, seus olhos luminosos revelando portais para outras dimensões. E eu, uma viajante da mente, caminho descalça sobre um rio de pensamentos líquidos, onde os reflexos de minha própria existência se desintegram em fragmentos de um quebra-cabeça onírico.

Neste mundo de absurdo e encanto, os relógios derretem como velas derrotadas, as horas desvanecem em abstrações e o espaço se dobra em geometrias impossíveis. 
O surrealismo se torna minha bússola, apontando para horizontes onde a razão e o inconsciente dançam uma dança interminável.

Em uma janela de vidro que não leva a lugar nenhum, observo o firmamento se contorcer em espirais de tinta, as estrelas roubando beijos da lua em um beijo cósmico. 
A realidade é apenas uma miragem nesta terra de quimeras, onde o inexplorado se torna o lar e o desconhecido é meu confidente mais próximo.

Neste reino de imaginação desenfreada, a prosa poética se despe de suas amarras e dança com os ventos da mente. 
É aqui, neste mundo onírico, que encontro a liberdade de expressão, onde as palavras se tornam as pinceladas de um quadro que só faz sentido na irracionalidade do surrealismo.



Cléia Fialho

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

FRAGMENTOS SURREAIS




Num mundo onde o céu é feito de relógios derretidos
e os pássaros dançam ao som do silêncio,
perco-me nas sombras do meu próprio pensamento.
 
As árvores têm raízes que se estendem 
até o centro do universo,
e os rios fluem em direção ao desconhecido.
 
Caminho por ruas que se torcem
e se contorcem como serpentes de vidro,
enquanto o sol se desfaz em poeira de estrelas douradas.
As casas têm janelas que piscam como olhos curiosos,
observando-me com uma curiosidade inquietante.
 
Neste mundo de sonhos e absurdos,
as palavras dançam no ar 
como borboletas multicoloridas,
e os pensamentos flutuam
como bolhas de sabão em uma corrente invisível.
 
O tempo é uma ilusão,
e a realidade se desfaz em fragmentos surreais.
 
Neste reino da imaginação,
sou uma viajante solitária,
explorando os recantos mais profundos da mente.
Não há limites, não há fronteiras,
apenas a liberdade de criar 
e destruir mundos com o traço da caneta.
 
E assim, mergulho nas profundezas do absurdo,
onde a realidade e o sonho se entrelaçam
em uma dança misteriosa e encantadora,
e onde cada palavra é uma porta 
para um universo inexplorado.



Cléia Fialho

domingo, 17 de setembro de 2023

SOB LENÇÕES




Sob lençóis de éter, nossos sentidos se dissolvem
Sabores de estrelas e aromas siderais se misturam
Teu corpo é um universo onde minhas mãos resolvem

Os enigmas do prazer que no cosmo escorrem e urgem
Na tela dos sonhos, pintamos um quadro abstrato
Cores que queimam como paixão incandescente

Formas indefinidas, um ritual sempre exato

Instintos sensoriais, somos arte transcendente.



Cléia Fialho

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

ESPECTROS DE CORES




Na terra dos relógios que derretem
onde o tempo escorrega entre os dedos
como areia fina de uma ampulheta quebrada
encontrei-me com um girassol de olhos caleidoscópicos.
Seus lábios eram pinceladas de cores que não tinham nome
e seu riso era um eco de sonhos não sonhados.

Caminhamos por um labirinto de nuvens de algodão
onde as árvores tinham raízes que s'erguiam em direção ao céu
como tentáculos de águas-vivas dançando na brisa cósmica.
As estrelas piscavam em código Morse
contando segredos que apenas os loucos poderiam entender.

No horizonte, o mar era feito d'espelhos
que refletiam pensamentos em vez de imagens.
As gaivotas voavam de cabeça para baixo
e os peixes dançavam em valsas submarinas
deixando rastros de tinta de aquarela em seu rastro.

Enquanto o sol se despedaçava em fragmentos de luz líquida
o tempo deixou d'existir, e nos tornamos espectros de cores e sensações.
O mundo se transformou em um quadro de Salvador Dalí
e nós éramos os personagens perdidos em suas pinceladas surreais.

Nossas vozes eram notas de uma sinfonia desafinada
e nossos passos eram coreografias de sonhos.
Neste nosso reino, a realidade se desfez como fumaça
e nos perdemos nas dobras do espaço-tempo
dançando na borda do absurdo e da imaginação.



Cléia Fialho

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

ESPELHO MÁGICO




No espelho do espaço, reflete-se um universo de cores
Onde rios de tinta fluem, pintando paisagens e amores
As árvores sussurram uma ode entoado ao luar.

E o silêncio, umeterno versejar, se põe a declamar
Entre pinceladas de aurora e arco-íris felizes
Um espelho mágico reflete o rosto de mil matizes.

Estrelas, bailarinas cósmicas, dançam em desatino

E o ilógico se embaralha ao real num abraço divino.



Cléia Fialho

sábado, 8 de outubro de 2022

ILÓGICO E SURREAL




Na pele, estrelas tatuadas a fogo
Lábios de veludo, toque de mistério
Em nossos corpos, o absurdo é jogo
Onde o desejo é o único critério.

A lua sorriu com um olhar travesso
Seus raios dançam no mar em desvario
Nossos corpos, pinturas no ilógico aceso
Luxúria e sonhos entrelaçados no cio.

Rosas vermelhas chovem do céu noturno
Seus espinhos acariciam a nossa pele
Jardim surreal do prazer de Saturno
O amor se funde com surreal que impele.



Cléia Fialho

O Experimental Tridoze Poético é uma criação
da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes 

 

Linda interação do Amigo Poeta Jornalista Douglas Melosábado

Dos lábios aveludados, beijo os de cima... 
Beijo os de baixo. 
É uma dança de travessuras, 
um Tango para enlouquecer a feminilidade que deseja
a luxúria da tênue linha entre a lingerie e a rua, 
porque, se as gatas estão no cio nos telhados... 
Como estará a loba em seu quarto?

🌸 GRATIDÃO 🌸
Seus blogs

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

PINTURA DO TEMPO




Tempo se dobra
círculos de luz e sombra
pedaços de dia em pedaços de noite.

Relógios derretendo
segundos se esfacelam
números em fragmentos.

Horas se cruzam
linhas que se encontram
em ângulos cortantes.

Momentos
pinceladas rápidas
e o tempo, um quadro distorcido.

Ontem se funde com hoje
dias em camadas
mãos que tocam relógios invisíveis.

Tempo se dobra
pintura do instante.




Nota da autora:
Neste poema, tentei capturar a ideia de tempo como uma construção fragmentada e distorcida, refletindo a maneira como o cubismo representa a realidade em múltiplas perspectivas. 



Cléia Fialho
📚 CLASSIFICAÇÃO LITERÁRIA
🔖 Subgênero: Lírica urbana, sensorial e imagética
⏳ Estilo de Época: Contemporânea filosófica
🎨 Forma Poética:  Verso livre com forte carga imagética e simbólica

.

sábado, 25 de dezembro de 2021

NUVENS DE TINTA




Nuvens de tinta 
dançam no mar
Peixes voam em 
cardumes de vento
O sol derrete 
em tons de luar
E a lua cintila 
num céu turbulento.



Cléia Fialho

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

EM SONHOS DE ASAS




Em sonhos de 
asas cintilantes
Dançam os peixes 
no céu noturno
Relógios derretem 
em rios incessantes
E o pensamento vagueia
vago e saturno.



Cléia Fialho

domingo, 18 de julho de 2021

POESIA MALUCA




Na praia do céu, um espelho se quebra
Peixes de palha flutuam no ar
A lua gargalha, de dentro da névoa
E o gato faz versos que o tempo vai tocar.

As nuvens são feitas de açúcar e limonada
Ventos sussurram segredos de conchas mágicas
As estrelas cantam canções de lã tricotada
Rios de fogo fluem como enigmás rimadas.

Os relógios derretem como gelo em um forno
O tempo dança um tango de cores incertas
Jardim dos espelhos, um unicórnio é suborno
A refletir sonhos e realidades desertas.

A cidade é um labirinto de sombras distorcidas
Onde portas levam a lugares inatingíveis
A mente flutua em águas nunca antes vistas
Enquanto o surrealismo tece sonhos incríveis.

Num mundo onde o absurdo e o lúdico se faz
A poesia maluca dança em sua própria canção
Um espelho quebrado, a realidade se desfaz
E na imaginação, encontramos a nossa visão.



Cléia Fialho

quinta-feira, 17 de junho de 2021

A INSANIDADE ME FAZ SONHAR




No jardim do relógio insano
Lá onde o tempo se perdeu
Dançam coelhos de óculos e manto
Com relógios em vez de pele e eu.

Os diamantes sussurram segredos
Enquanto os pássaros voam de ré
O sol derrete em cores e medos
E o chão é de pano e papel.

Uma árvore canta canções proibidas
Enquanto peixes voam no céu
Os gatos riem das maçãs são vivas
Neste mundo nada é cruel.

Os sinos tocam um hino insano
Girafas anãs dançam balé
Nuvens são feitas de vidro quebrado
E o rio flui ao contrário, você vê?

Um chapéu de abóbora em minha cabeça
Meus pés são de arco-íris, puro desejo
Neste sonho louco, não há tristeza
Apenas risos e abraços no meio.

Mergulho neste poço sem fundo
No surrealismo encontro meu lugar
Onde a lógica se perde no mundo
E a insanidade é o que me faz sonhar.



Cléia Fialho