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sábado, 8 de setembro de 2018

AUGE ALUCINANTE




Eu amo amar você

beijar teu corpo inteiro

com meus lábios quentes

deixar você excitado

molhado com a minha saliva

te levar ao auge alucinante.


Cléia Fialho

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

FAMINTO MAS GENTIL




Me abraço em teu abraço
e com teus braços
Afasta as minhas pernas
deslizando em minha cisterna

Tuas mãos atrevidas
já molhadas e sem medidas
Me agarra pelo quadril
louco faminto mas gentil

Mergulha no néctar de desejos
Estremecendo nossos sobejos
E como animais em brasas
deleitosamente envasas

Derramamos nossa emoção
adentres nesta volúpia
alcançamos ápice tesão!



Cléia Fialho

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

ENTRE LANÇAS E IDEAIS - A REVOLUÇÃO FEDERALISTA NO RIO GRANDE DO SUL




Era um tempo de incertezas e paixões fervorosas, quando as margens do Rio Grande do Sul foram palco de uma das páginas mais marcantes da história brasileira: a Revolução Federalista. Os ventos do final do século XIX traziam consigo não apenas a força das lanças e rifles, mas também os ideais de um povo em busca de justiça, autonomia e representatividade.
 
No crepúsculo das tensões políticas e econômicas que envolviam o Brasil, o Rio Grande do Sul emergiu como um caldeirão fervente de descontentamento. A centralização do poder nas mãos do governo central, em um país recentemente proclamado República, gerou um clima de desconfiança entre as diferentes regiões. O descontentamento foi acentuado por questões ligadas à economia e ao poder local, uma vez que os federalistas defendiam maior autonomia para os estados e a descentralização do poder.
 
Foi nesse contexto que a Revolução Federalista eclodiu, em 1893. O movimento, liderado por figuras emblemáticas como Gumercindo Saraiva e David Canabarro, rapidamente ganhou adesão das camadas populares e das classes dominantes descontentes com o governo republicano de Floriano Peixoto.
 
As cidades e campos gaúchos se transformaram em cenários de conflito, onde os federalistas, conhecidos como "maragatos", e o governo central, chamados de "pica-paus" ou "chimangos", travaram uma luta sangrenta. Cavalos trotavam pelas planícies, levando consigo homens com coragem no olhar e convicção no coração. A paisagem se tingia de vermelho não apenas pelo sangue derramado, mas também pela fervorosa paixão que movia aqueles combatentes.
 
A Revolução Federalista não foi apenas um confronto armado, mas um palco onde se debatiam ideais de liberdade, autonomia e representação. Os federalistas ansiavam por um país mais descentralizado, onde os estados pudessem ter voz nas decisões que os afetavam diretamente. O movimento também abraçava a bandeira da justiça social, buscando melhorias nas condições de vida dos trabalhadores e dos mais vulneráveis.
 
No entanto, como em muitos conflitos, a violência e a devastação foram companheiras constantes. O derramamento de sangue deixou feridas profundas, tanto físicas quanto emocionais, que ecoaram através das gerações. A Revolução Federalista, após anos de luta, chegou a um ponto crítico em 1895, com o Tratado de Ponche Verde, que colocou um fim oficial ao conflito.
 
Hoje, as memórias da Revolução Federalista permanecem como um testemunho da paixão e determinação daqueles que lutaram por seus ideais. O Rio Grande do Sul, marcado por suas tradições e seu orgulho, também carrega consigo as cicatrizes dessa época turbulenta. As lições da Revolução Federalista continuam a inspirar discussões sobre autonomia, representação e justiça em um Brasil em constante transformação.
 
Assim, nas lanças erguidas e nos corações inflamados dos maragatos, a Revolução Federalista se eternizou como um capítulo complexo e inesquecível da história do Rio Grande do Sul, um lembrete de que as lutas por ideais transcendem o tempo e ecoam através das eras.


Cléia Fialho

#Liberdade
#Igualdade
#Humanidade
Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)
♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

LAMBIDA GOSTOSA




Macho que eu escolhi
com meu olhar te seduzi
aspirastes o cio do meu aroma exalado.
ficaste à deriva regalado
deixarei para você registrado.

Minha melodia de sedução
com passar de língua no canto da boca
começo te mostrando o meu tesão
insinuando uma lambida gostosa e louca.

Para acordar o vulcão
mordo os lábios fortemente
provocando a erupção
o desejo toma conta insanamente.


Cléia Fialho

terça-feira, 4 de setembro de 2018

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

domingo, 2 de setembro de 2018

MARAGATOS E CHIMANGOS: A DANÇA POLÍTICA DO PASSADO




O lenço vermelho identificava o Maragato.
O lenço branco identificava o Pica-Pau e o Chimango

Nas poeirentas estradas da história do Brasil, ecoam as memórias de uma época marcada por conflitos, rivalidades e paixões políticas que transcenderam os livros de história e ganharam vida própria nos corações do povo. Era um tempo em que os termos "Maragatos" e "Chimangos" não eram apenas palavras, mas sim símbolos de uma disputa que moldou os rumos do país. Permitam-me contar-lhes a história dessa dança política do passado.

Era o início do século XX, um Brasil que ainda tentava se consolidar como nação. O cenário político estava longe de ser tranquilo. As diferenças entre as elites e os interesses regionais se misturavam, e as identidades políticas começavam a emergir. Nesse contexto, os Maragatos e Chimangos surgiram como protagonistas dessa trama.

Os Maragatos eram aqueles que se insurgiam contra o governo central, buscando maior autonomia para os estados. Originários principalmente do Rio Grande do Sul, eram liderados por figuras carismáticas que mobilizavam o povo em prol da causa. Usavam o lenço vermelho como símbolo de sua resistência, e seu nome "Maragato" derivava de "maragatos", termo que designava os partidários de Gaspar Silveira Martins, importante líder político da época.

Por outro lado, os Chimangos, ligados ao governo central, defendiam a manutenção da unidade do país e um maior controle do poder central sobre os estados. Tinham forte apoio das elites e representavam uma visão mais centralizadora do governo. Seu nome vinha do termo "chimango", uma ave de rapina que simbolizava a predileção por alimentos fáceis, aludindo ao apoio que recebiam das classes mais abastadas.

A rivalidade entre Maragatos e Chimangos não se limitava apenas ao campo político. Ela permeava a sociedade, gerando tensões e conflitos que muitas vezes se desdobravam em confrontos armados. Os campos de batalha eram marcados por derramamento de sangue e histórias de coragem e sacrifício. Era uma época em que os destinos individuais estavam entrelaçados com os destinos políticos.

Hoje, olhando para trás, vemos essa época como uma manifestação das contradições e complexidades que permeiam qualquer processo de construção nacional. Maragatos e Chimangos, em suas diferenças, representavam visões antagônicas de como o Brasil deveria se estruturar como nação.

À medida que o tempo passou e as feridas daqueles conflitos foram cicatrizando, as identidades políticas de Maragatos e Chimangos foram cedendo lugar a outras nuances do espectro político. O lenço vermelho e as penas de chimango perderam seu significado original, mas a lição permaneceu: a política é a expressão da diversidade de ideias e interesses que habitam uma nação.

Hoje, ao observarmos as batalhas políticas do presente, podemos lembrar com reverência e aprendizado da dança política dos Maragatos e Chimangos. Eles nos ensinam que a história política é uma narrativa em constante evolução, moldada pelas vozes e paixões do povo que a compõe.



Cléia Fialho



A Lenda do Tridente que uniu os
Maragatos e Chimangos

 Missões RS, Eugênio de Castro, RS, um Coqueiro com Três Copas, um Tridente natural nas terras da Lagoa da Mortandade. Ponto de curiosidade numa terra cercada de histórias  sobre revoluções e heróis anônimos que deram suporte a fatos que desenvolveram a região, tradições gaúchas e a agricultura.
        Contam isso, é fato que nas noites sem lua os espíritos da Lagoa da Mortandade podem deixar as águas e procurar o Tridente, chave que os libertariam da eterna espera, o reino que terão direito.
        Uns certamente irão para o inferno por maldades e covardias, outros terão direito ao céu com a parceria dos anjos e justos.
        Mas vários relatos de moradores, gente boa por demais, falam da história que após os corpos serem jogados dentro da Lagoa da Mortandade com o tesouro e as armas, os espíritos continuariam a lutar, desta vez sem mortes e motivos, só brigas e gritos de dor que se tornariam eternos, sem diálogo, cada vez mais altos, sem trégua.
        Arcanjo São Miguel, o "General dos Anjos", vendo que este atrito se eternizaria sem maldição desceu até  as águas, parou a luta entre os Chimangos e Maragatos e decretou que ele esconderia uma "chave" em forma de "Tridente" nas terras da região, que o "Lado" que encontrasse esta "chave" seria libertado das águas da mortandade. Os que ficassem teriam que esperar o tempo diluir o "Tridente". Que em noites sem lua poderiam vagar pelas Missões até encontrar o Tridente, mas se continuassem a lutar e gritar teriam que passar a eternidade ali, até  a lagoa secar. Caso Chimangos e Maragatos se unissem teriam mais gente a procurar e em menos tempo estariam todos libertos, lutar após a morte é perda de tempo.
        O Arcanjo Miguel fez nascer próximo um Coqueiro em forma de Tridente, para tirar das missões os brados em luta e a falta de objetivos da batalha, sem diálogo ou razão. Não se sabe se algum dos lados achou, mas quando não há brilho da lua nas águas da Lagoa da Mortandade moradores da vizinhança dizem ouvir grunhidos, resmungos e ranger de dentes quando o vento levanta as folhas secas do torrão vermelho das estradas e matas de Eugenio de Castro.
        Um dia o Coqueiro de Tres Copas morrerá, a Lagoa secará, mas até lá, as duas cor de lenços, irmanados, amadrinhados, ombreados em vez de lutas estarão procurando o Tridente.


FONTE




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sábado, 1 de setembro de 2018

SABOROSO E ESPUMANTE




Quero te dar o meu prazer
 com meus primórdios
 quero te enlouquecer
 tocar seu monocórdio.

 Afinada escalas de notas
 que sorrateiramente
 ressoam todas as rotas
 do seu corpo veemente.

 Nesta recíproca paixão
 de instantâneo regozijo
 saciarei o seu tesão
 entumecido e tão rijo.

 Estourando o champanhe
 saboroso e espumante
 com boca o bocanhe
 num sugar alucinante!



Cléia Fialho

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

PRAZER EXTRA





Explorar o desconhecido
misterioso...

quase proibido
disponho meu corpo para você
desvendar minhas áreas inusitadas

levar-me à um prazer extra
impulsionando-me para um clímax
mais ardente e apimentado...




Cléia Fialho

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

SEU ANJO AMIGO




Os meus braços eu te darei
 para que neles encontre abrigo
 serei o seu anjo amigo
 E sempre te protegerei...

 e quando enfim amanhecer
 de beijinhos irei te cobrir
 Para que então possa sentir
 Meu coração por você bater.



Cléia Fialho

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O SUSPIRO DAS INFÂNCIAS PERDIDAS - UMA REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO INFANTIL


Quem não luta pelo futuro que quer
Tem que aceitar o futuro que vier!


 ⭐13


Em um mundo em constante movimento, onde adultos se ocupam com agendas repletas de compromissos, responsabilidades e prazos a cumprir, é fácil esquecer que, em algum lugar, crianças estão ocupadas demais trabalhando, em vez de brincar. O trabalho infantil, um problema que deveria ter sido erradicado há muito tempo, continua a assombrar muitas sociedades, incluindo a nossa.
 
Em uma manhã ensolarada, enquanto eu passava por uma praça na cidade, deparei-me com uma cena que me trouxe à tona a urgência de discutir essa questão. Um pequeno grupo de crianças, com uniformes desgastados e semblantes cansados, estava ocupado em atividades que não condiziam com sua idade. Eles empunhavam ferramentas pesadas, carregavam sacos pesados e realizavam tarefas que, sem dúvida, eram próprias para adultos.
 
O trabalho infantil é um flagelo que nega às crianças o direito à infância. É uma violação de seus direitos fundamentais, como o acesso à educação, ao lazer e à proteção contra exploração. Enquanto observava essas crianças na praça, não pude deixar de me perguntar sobre os sonhos e as aspirações que estavam sendo sufocados por essa cruel realidade.
 
Muitas vezes, o trabalho infantil é resultado direto da pobreza. Em famílias que lutam para sobreviver, as crianças são frequentemente forçadas a trabalhar para contribuir com a renda familiar. É uma escolha desesperada que perpetua o ciclo da pobreza, privando essas crianças de oportunidades de melhorar suas vidas no futuro.
 
A falta de regulamentação e fiscalização adequada também contribui para a persistência do trabalho infantil. Empregadores inescrupulosos exploram a vulnerabilidade das crianças, muitas vezes oferecendo salários mínimos, jornadas exaustivas e condições de trabalho perigosas.
 
O trabalho infantil não é apenas um problema distante em algum lugar longínquo; é um problema global, incluindo em nosso próprio quintal. Precisamos enfrentá-lo de frente, com leis mais rigorosas, fiscalização eficaz e programas de assistência às famílias em situação de vulnerabilidade. Mas também precisamos olhar para as raízes mais profundas desse problema, abordando a pobreza e a desigualdade que o alimentam.
 
Enquanto o sol continuava a brilhar sobre a praça, não pude deixar de esperar que essas crianças, que deveriam estar brincando e aprendendo, um dia encontrem o caminho para uma vida melhor. A erradicação do trabalho infantil não é apenas uma questão de justiça, mas também uma necessidade para garantir um futuro mais brilhante para as próximas gerações. Cada criança que é liberada do fardo do trabalho precoce é uma pequena vitória em direção a um mundo onde a infância seja verdadeiramente respeitada e protegida.



Cléia Fialho

terça-feira, 28 de agosto de 2018

PAIXÃO INSANA





Ser amada assim
quão doce e loucamente
voluptuosa dádiva pra mim
Cônscio e inconseqüente
paixão insana e desmedida
torna-me tua serva
Concupiscência concedida
No chão, na rede, na relva.


Cléia Fialho