PALAVRAS MUDAS

Num abraço

o tempo se suspende

Laços de carinho

afeto profundo

Aconchego que

a alma entende

Palavras mudas

sentir fecundo.

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Cléia Fialho

ESCUREZA LINDA

No crepúsculo

o sol se despede

Cores dançam

luz transcende

A noite abraça

o dia que finda

Breu com sua

escureza linda.

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Cléia Fialho

NA RODA DA NOITE

Na roda da noite, dançam os sonhos,
Entre as árvores, o vento a brincar,
Suaves brisas trazem os medos,
Nas folhas verdes a dançar.

Na primeira estação, a Fantasia,
Com flores a colorir o ar,
No campo, cores mil, a poesia,
Onde a realidade pode descansar.

Na segunda estação, a Aventura,
Aos campos, corações a chamar,
Com barcos de madeira, a mistura,
Nos rios, o sonho a navegar.

Na terceira estação, a Amizade,
Nos campos verdes, o coração,
Com risos e abraços, a verdade,
Tesouros de afeto em união.

Na quarta estação, o Amor,
Tece a seda no campo florido,
Com palavras doces, no fervor,
Beijos no vento, suave e querido.

Na quinta estação, a Descoberta,
Nos campos, segredos a florir,
Explorando o interior, a porta aberta,
Tesouros no campo, a reluzir.

E na última estação, a Esperança,
Brilha no campo, estrela a guiar,
Nos campos verdes, sua lança,
O futuro vem a iluminar.

Na roda da noite, dançam os sonhos,
Sob o céu estrelado, a magia,
Tapeçarias de desejos risonhos,
Na natureza, uma eterna poesia.

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Cléia Fialho

CORES VIBRANTES

No palco da existência, a sabedoria é a coreografia

que guia nossos movimentos,

e a gratidão é a música que embala nossa jornada.

 

Que nossos passos deixem marcas de amor

e nossas escolhas ecoem a melodia da compaixão.

 

Na simplicidade da essência,

encontramos a verdadeira riqueza,

e na autenticidade do ser,

descobrimos o significado profundo da existência.

 

Que cada amanhecer seja uma tela em branco

para pintarmos com cores vibrantes de esperança,

e cada anoitecer, um poema

recitado pelo silêncio da contemplação.

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Cléia Fialho

DOIS CORPOS EM FUSÃO

Sob a lua na escuridão suave

Nossos corpos se entrelaçam

Entregando-se ao prazer

Seus lábios na minha pele

Suas mãos me cativam

E no silêncio da noite o desejo floresce

Cada carícia, um suspiro de paixão

Cada beijo, uma promessa de amor eterno

Somos duas almas ardentes

Dois corpos em fusão

Neste canto secreto onde somos um

O toque da sua pele, a melodia do gemido

Neste jogo de sensações

Nos perdemos além da medida

O êxtase nos envolve

A paixão nos consome

Nesta dança proibida

O desejo é o nosso guia...

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Cléia Fialho

Linda Interação do Amigo Poeta TELLY S.M.

Pimenta gaúcha. 

Uma mulher que esquenta.

Um amor de gente grande. 

Ela sabe manusear a glande.

Eu fico a imaginar. 

Como ela será?! Eu vou gostar!

Morena, cabocla? Com uma linda boca.

Negra, loirinha? Branquinha? Ruiva, japonesa?

Deve ser uma beleza.

Cabelos negros, e cacheados? 

Ou lisos, e compridos?

Corpo escultural? Uau! Fenomenal!

Com tanto calor que lhe convém. 

Nem cobertor ela têm.

Lá no Sul, a fonte dos desejos.

Mata os homens, só com os beijos.

Vou sair daqui! Andando a pé, até Gravataí! 

🌸 GRATIDÃO 🌸

Linda Interação do Amigo Poeta Marcus Rios

Neste jogo do amor

Dois corpos se entrega

Num longo beijo

Fazendo acender o fogo

Para ser apagado

Com muito carinho

Amor e sexo.

🌸 GRATIDÃO 🌸

CULTURA IMORTAL

Nas terras do sul, onde o vento assobia
O Rio Grande se estende, beleza que arrepia

Guapos gaúchos de fibra, peleias, lida e tradição
Entre coxilhas e campos, um baita coração

No sul, uma terra hospitaleira de encantos mil

Bah tchê! Aqui tu encontra um povo, forte e gentil

Lagartear no pampa vasto, a perder de vista
Ao vento minuano, miscigenação positivista

Guanches gentílico, alma valente, coração leal
Neste chão nativo, a nossa cultura é imortal.

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Cléia Fialho

O Experimental Almognose é uma criação

da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

💗 OUÇA 💗

Data de lançamento - 1997

Roda de Chimarrão - Osvaldir e Carlos Magrão

#Liberdade

#Igualdade

#Humanidade

Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)

♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

GAÚCHA NA ESSÊNCIA

Nas coxilhas d'alma, sou gaúcha a bailar
Chimarreando sonhos, no mate a repousar

No peito, a coragem que o pampa inspira.

Sigo, firme e forte, nos campos com guapira.

Com a lança da tradição, no olhar a centelha

Gaúcha, na essência, minha vida é sortelha.

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Cléia Fialho

💗 OUÇA 💗

Composta por Teixeirinha - 1975
 Querência Amada - Osvaldir e Carlos Magrão

#Liberdade

#Igualdade

#Humanidade

Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)

♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

NO CORAÇÃO DA GAÚCHA

Coração Gaúcho

Nos campos do Rio Grande, alma gaúcha a bailar

Sob o céu de azul profundo, a tradição a se exaltar

Com bombacha e lenço ao vento, a cultura a rutinar

Entre mate e churrasco, a identidade a resplandecer

No galope dos cavalos, a liberdade a florescer.

No coração da gaúcha, a coragem a predominar

Nas danças e nos rodeios, o orgulho a reafirmar.

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Cléia Fialho

#Liberdade

#Igualdade

#Humanidade

Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)

♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

EM TEU CAIS VOU ANCORAR

Sob o céu estrelado, o amor faz graça,

Velejo na ode, que tua nobreza cintila,

Teu ser poético, rima que me enlaça,

Navego a tua essência, psique que brilha.

 

Teus olhos, estrelas que o universo encanta,

Refletem promessas, histórias de outra era,

Poeta insigne, com lirismo a vida decanta,

Na brisa dos desejos, atemporal de quimeras.

 

A cada verso, um beijo no vento assoprar,

Sussurros que ecoam como ondas no mar,

Teu nome, a melodia que reluz igual prata.

 

No oceano de sonhos, sou sereia encantar,

Remansa nau, em teu cais vou ancorar,

Marejando teus versos, como flor escarlata.

Dedicado à um querido amigo

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Cléia Fialho

CONFINS DOS MISTÉRIOS

Nos confins dos mistérios, 

segredos a tecer

Sussurros em sombras, 

só nós dois a entender

Palavras em murmúrios, 

a tesura acrescer

Entre versos guardados, 

nosso pacto de prazer.

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Cléia Fialho

OCEANO DE DESEJO

Mergulha no meu corpo, 

oceano de desejo

Navega pelas curvas, 

em um mar de ensejo

Em ondas de paixão, 

a descobrir o espaço

Submersão funda, 

entranha em meu abraço.

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Cléia Fialho