O Infinito
O tempo passou, mas a chama nunca se apagou. O amor deles não era feito de rotina, mas de surpresas cotidianas, de olhares que ainda tremiam, de beijos que ainda prometiam mais. Cada dia, uma nova descoberta; cada momento, um eco do primeiro suspiro, do primeiro toque, do primeiro olhar que selou tudo.
Sob o céu estrelado de uma praia deserta, ele a segurou pela cintura e, em um sussurro rouco, perguntou:
— Para sempre?
Ela sorriu, os olhos brilhando como constelações, e respondeu:
— Para sempre. E um pouco mais.
O vento soprou suave, como se os próprios deuses abençoassem aquela jura. E ali, entre as ondas e o céu, selaram um amor que desafiava o tempo, queimava como o sol e brilhava como a eternidade. A lua, testemunha silenciosa de promessas antigas e novas, refletia em seu rosto, e naquele instante, tudo parecia possível. O infinito não era uma promessa distante, mas uma realidade viva que pulsava no coração de ambos.
Os anos passaram, e a paixão continuava tão viva quanto no primeiro toque. Eles se amavam na luz do dia e na sombra da noite, reinventando-se, descobrindo-se sempre, sem jamais perder o encanto um pelo outro. Cada cicatriz, cada ruga que o tempo desenhava, era um testemunho de tudo que haviam vivido lado a lado. A dor que surgiu em alguns momentos tornou-se parte do amor, pois nada é mais forte do que o que é vivido e superado em conjunto.
O amor deles era um rio que fluía sem fim, com águas calmas e furiosas, mas sempre movendo-se em direção a algo maior. Quando as dificuldades surgiam, eles se abraçavam mais forte, encontravam no outro a coragem de seguir em frente. E quando a vida sorria, a risada deles era como música, ecoando em cada canto do universo.
E assim seguiram, dois corações entrelaçados, desafiando o mundo, provando que o verdadeiro amor não se mede pelo tempo, mas pela intensidade com que faz a alma dançar. Era uma dança sem fim, onde, em cada passo, eles se encontravam e se perdendo novamente, sem medo, sem limites.
O amor não envelhecia; ao contrário, ele florescia, crescendo em todas as direções, sempre renovado, como as estrelas que, embora milênios distantes, ainda iluminavam seus olhos com a mesma intensidade de um primeiro olhar.
E ali, sob a mesma lua que os uniu, eles entenderam: o amor não tem começo nem fim, apenas a eternidade do agora, onde cada segundo se torna infinito, onde cada toque é uma promessa eterna.
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Cléia Fialho
A beautiful story about the infinity of love and passion.
ResponderExcluirKisses
Noa acabas de dejar una gran historia de amor que se renueva cada día aunque con una intensidad diferente.
ResponderExcluirSaludos.