É SO VIVER

  (É) É doce o desejo

  (SÓ) Só amor e paixão

  (VI) Vivemos em segredo

  (VER) Verdade no coração.

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Cléia Fialho

O Experimental Pluribus

é uma criação do Poeta Alexandre Costa

PROMESSAS DE PRAZER

O teu olhar, fascinante e tentador

Me chama em sussurros no ouvido

Me seduz com promessas de prazer

Me tenta com desejos proibidos

Mas como resistir a sua voz

Que me chama para o deleite

Há um êxtase louco entre nós

Que me faz perder a razão e a mente.

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Cléia Fialho

DECLARAÇÃO DE AMOR

Sob o céu enluarado, estrelado e vasto

Declaro meu amor, com palavras sinceras

Teu olhar me cativou, de um jeito contrasto

Nossa história é como lindas primaveras

Nssos corações são como poesia a rimar.

Teu sorriso é o sol que aquece o meu ser

Em teus braços, encontro o meu lugar

Nos teus olhos, vejo o mundo a florescer

Juntos, a vida se torna mais bela de se amar

E em cada beijo, o tempo parece parar.

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Cléia Fialho

O Experimental Almognose é uma criação

da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

TEU ENCANTO

Eu quero teu corpo em chama

No toque que faz delirar

Onde o desejo se derrama

E o prazer faz suar

Vem, me envolve, sem parar

Quero teus beijos ferventes

Teu gosto a me incendiar

E na entrega tão quente

O mundo inteiro calar

Me toca e me inflama

Teu encanto, belo olhar.

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Cléia Fialho

O Experimental Quadripratic

é uma criação da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

MARES DE PAIXÃO

Entre espasmos violentos

Embriagam-se os amantes com ardor

Em desejos, corpos inebriados de fervor.

Em êxtase, os sentidos são ventos

Velejando em mares de paixão sem fim

Nas delícias do amor, o prazer se faz assim.

Na alcova onde se entregam, em momentos

Cúmplices de uma chama a flamejar

Doce é o pecado, no silêncio a se amar.

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Cléia Fialho

O CANTO DAS VALENTES 🏷️ Épica

Nas sombras das montanhas ancestrais

Erguem-se vozes, pulsantes, reais

De todas as eras, todas as terras

Mulheres unidas, firmes em guerras.

Vem das florestas, do campo sagrado

Das águas profundas, do céu estrelado

Aquelas que lutam, aquelas que amam

De corpos tão leves, almas que inflamam.

Mãe Terra as molda com firme cuidado

Fortes e ternas, coragem ao lado

Das dores erguem esperança e paz

Dando ao mundo o que ele não traz.

Lá vem das planícies a sábia anciã

Com passos serenos, de olhos de lã

Ela carrega em sua memória

A vida das eras, do tempo, a história.

E ao lado dela, a jovem guerreira

Com braço de ferro e alma faceira

Seus olhos de fogo, vorazes, brilhantes

Guardam promessas, futuros distantes.

Das cidades de pedra, as mulheres de aço

Sabem vencer a força do laço

As filhas da terra, do vento e do chão

Mantêm o planeta em suas mãos.

Nas artes do tempo, curandeiras vêm

Com raízes, com ervas, das rezas que têm

Resistem ao mundo, erguidas, serenas

Fiando as palavras em forma de henas.

O canto das valentes é união e poder

Força que a todos vem proteger

São irmãs e filhas de um só coração

Movendo o destino, com fé e paixão.

Por elas a chama da vida persiste

Nas terras, nos céus, o mundo resiste

E cada caminho que trilharem, enfim

Será para o todo um novo jardim.

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Cléia Fialho

FEITO BRASEIRO

Em teus olhos vejo a tentação

Teu corpo sublime, uma obra divina

O pecado que me faz perder a razão

Vou fraquejando sem culpa nem sina

Sinto na pele teu toque matreiro

Neste jogo sagaz, não há vencedor

Desejos ardentes, feito braseiro

Fundindo a malícia do nosso amor.

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Cléia Fialho

ME ENTREGO E ME RENDO

Quero sentir teu gosto na minha língua

O sabor do teu íntimo de prazer infindo

Sentir teu corpo, suave e tão lindo.

Sob o toque do meu beijo fluindo

Sinto em teus olhos um querer tremendo

Na doce intimidade me entrego e me rendo.

Te amando e "mais" sempre querendo

Tua pele cheirosa, vou percorrendo.

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Cléia Fialho

ALMA A DELIRAR

Corações a arder,
Olhares a se encontrar,
Noite de prazer,
Alma a delirar.

Pele a se aquecer,
Beijos a saborar,
Corpos a se entregar,
Amor a florescer.

Em êxtase profundo,
Coração a palpitar,
Mãos a se confundir,
Nada mais a importar.

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Cléia Fialho

A INTIMIDADE É UM GRITO

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CAVALGO O AMOR

Em sua boca 

eu derramo mel

 em seu braços 

derreto em calor

 em seu colo 

cavalgo o amor

 esculpindo seu 

deleitoso cinzel.

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Cléia Fialho

COMO FOLHAS NO CHÃO

Nas asas do sonho eu fui,
Voando alto, sem medo algum,
Mas nas nuvens a luz sumiu,
O encanto virou neblina e frio.

Nos campos que antes sorriam,
As flores já não me diziam,
A doçura virou saudade,
Restou apenas a verdade.

As promessas, antes tão belas,
Sumiram como folhas ao chão,
A confiança se partiu,
E o amor também se fugiu.

O vento já não traz calmaria,
Só um sopro de melancolia,
O campo já não tem cor,
Só silêncio e muita dor.

Meu coração, que era inteiro,
Agora é vazio e ligeiro,
Nas árvores secas do fim,
A tristeza mora em mim.

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Cléia Fialho