Na terra dos relógios que derretem
onde o tempo escorrega entre os dedos
como areia fina de uma ampulheta quebrada
encontrei-me com um girassol de olhos caleidoscópicos.
Seus lábios eram pinceladas de cores que não tinham nome
e seu riso era um eco de sonhos não sonhados.
Caminhamos por um labirinto de nuvens de algodão
onde as árvores tinham raízes que s'erguiam em direção ao céu
como tentáculos de águas-vivas dançando na brisa cósmica.
As estrelas piscavam em código Morse
contando segredos que apenas os loucos poderiam entender.
No horizonte, o mar era feito d'espelhos
que refletiam pensamentos em vez de imagens.
As gaivotas voavam de cabeça para baixo
e os peixes dançavam em valsas submarinas
deixando rastros de tinta de aquarela em seu rastro.
Enquanto o sol se despedaçava em fragmentos de luz líquida
o tempo deixou d'existir, e nos tornamos espectros de cores e sensações.
O mundo se transformou em um quadro de Salvador Dalí
e nós éramos os personagens perdidos em suas pinceladas surreais.
Nossas vozes eram notas de uma sinfonia desafinada
e nossos passos eram coreografias de sonhos.
Neste nosso reino, a realidade se desfez como fumaça
e nos perdemos nas dobras do espaço-tempo
dançando na borda do absurdo e da imaginação.
onde o tempo escorrega entre os dedos
como areia fina de uma ampulheta quebrada
encontrei-me com um girassol de olhos caleidoscópicos.
Seus lábios eram pinceladas de cores que não tinham nome
e seu riso era um eco de sonhos não sonhados.
Caminhamos por um labirinto de nuvens de algodão
onde as árvores tinham raízes que s'erguiam em direção ao céu
como tentáculos de águas-vivas dançando na brisa cósmica.
As estrelas piscavam em código Morse
contando segredos que apenas os loucos poderiam entender.
No horizonte, o mar era feito d'espelhos
que refletiam pensamentos em vez de imagens.
As gaivotas voavam de cabeça para baixo
e os peixes dançavam em valsas submarinas
deixando rastros de tinta de aquarela em seu rastro.
Enquanto o sol se despedaçava em fragmentos de luz líquida
o tempo deixou d'existir, e nos tornamos espectros de cores e sensações.
O mundo se transformou em um quadro de Salvador Dalí
e nós éramos os personagens perdidos em suas pinceladas surreais.
Nossas vozes eram notas de uma sinfonia desafinada
e nossos passos eram coreografias de sonhos.
Neste nosso reino, a realidade se desfez como fumaça
e nos perdemos nas dobras do espaço-tempo
dançando na borda do absurdo e da imaginação.
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Cléia Fialho
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