NAS DANÇAS...

Na dança do tempo, meu coração pulsa
Cada batida, um tributo à vida que impulsa
Amor pela existência, em cada respirar, reluz, brilha.

Na dança do tempo, meu coração palpita
Amor pela vida, chama que se agita
Cada instante é poesia, alegria infinita.

Na dança do espaço, amo a vida a pulsar
Cada batida, um suspiro a se revelar
Nas cores do hoje, meu coração a brilhar.

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Cléia Fialho

FAROL QUE ILUMINA

Perdão é o abraço que cura, que liberta

Permite seguir em frente, de mente aberta

É a dádiva que nos permite recomeçar.

E reencontrar a paz, o sorriso a brilhar

Que o perdão seja o farol que ilumina nossa jornada

Transformando dor em amor, sem mais nada.

No perdão que encontramos a verdadeira liberdade

E construímos um mundo com mais sensibilidade.

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Cléia Fialho

UM CAMINHO DE AMOR

No compasso do coração, o perdão é melodia

Que suaviza as dores e acalma a agonia

É a canção que ressoa nos momentos de dor.

E nos leva a trilhar um caminho de amor

Que o perdão seja a ponte que une almas

Desfazendo mágoas e tecendo vivalma.

Que cada ato de perdão seja uma bênção

Nos conduza a um mundo de compreensão.

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Cléia Fialho

RACISMO E PRECONCEITO II

Toda esta supremacia branca
Não aceito, eu quase vomito
Esta é a chave que alavanca
A raiz dos males, eu acredito.

É clichê esperar uma mudança
Onde tudo seria diferente
Igualdade em abastança
Outras mentes coerentes.

Mas quem sabe no futuro
Quando educar os seus filhos
Em um novo planeta maduro.

Não haverá mais rastilhos
De pólvoras e combustível
S.O.S. por um mundo sensível.

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Cléia Fialho

 Você sabe a diferença?

Racismo: Conduta discriminatória dirigida a determinado grupo.
Considerado mais grave pelo legislador, é imprescritível e inafiançável.
Injúria racial: Consiste em ofender a honra de alguém
com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.

Olhos Coloridos

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RACISMO E PRECONCEITO I

Qual é a cor da tua pele
Raça branca, alva e lisa?
Qual a cor que tu repeles
Que a tua mão jamais alisa?

O racismo e o preconceito
Sentes asco e até esnoba
Tu és um hipócrita sem defeito?
Mas teu veneno é de uma cobra!

A sociedade e a constituição
São leis e regras desiguais
Aversão ao preto, tão machão.

Vocês é que são os marginais!
E que fazem deste mundo
Escória de abismo profundo.

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Cléia Fialho

 Você sabe a diferença?

Racismo: Conduta discriminatória dirigida a determinado grupo.
Considerado mais grave pelo legislador, é imprescritível e inafiançável.
Injúria racial: Consiste em ofender a honra de alguém
com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.

Olhos Coloridos

BELEZA ESCONDIDA

Mesmo no caos, há uma beleza escondida

A loucura é uma tela onde a mente é colorida

As regras são quebradas, o inesperado floresce

No meio da loucura, a realidade s'esquece.

 

E no fim da jornada pela mente labiríntica

Encontramos fragmentos de verdade única

A loucura é uma porta para o desconhecido

Onde o "eu" se dissolve e o mistério é vivido.

 

Qu'ela nos ensine a olhar além das aparências

Abraçar a'sombras, excentricidades com reverência

No abisso da loucura, podemos encontrar clareza

De uma jornada mental, percorrida com destreza.

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Cléia Fialho

O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes 

RENASCIMENTO DA ESPERANÇA

No horizonte dourado, um raio de luz a brilhar

A esperança desperta, um sorriso a acalentar

Como pétalas tenras da primavera a desabrochar

A esperança floresce, a alma começa a cantar.

 

Nas noites mais escuras, como estrela guia

A esperança cintila, iluminando a via

Um farol na tempestade, uma mão a segurar

Na esperança encontramos força para continuar.

 

Ela é a chama que persiste mesmo sob a chuva

A certeza de que o amanhã será uma curva

De um abraço suave em momentos de dor

Uma voz sussurrando que tudo pode melhorar.

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Cléia Fialho

ECOS DE UM DESAMOR

Nas entrelinhas da memória, ecoam tristes refrãos

Palavras não ditas, sentimentos que foram em vão.

Um desamor silencioso, como uma sombra a pairar

No coração agora vazio, a solidão a se instalar.

 

O que um dia foi promessa, agora é cinza no vento

Estrelas testemunham o amor que se tornou lamento.

Caminhos que se desviam, corações que se afastam

O desamor é uma canção triste, n'almas se arrasta.

 

Fragmentos de lembranças, cacos de vidros quebrados

Gilvazes invisíveis, em silêncio são carregados.

Onde antes havia calor, agora há um vácuo frio

No desamor, os sonhos se desvanecem, como rio.

 

Na escuridão, outro amanhecer traz nova vida

O desamor é uma página virada, uma história já vivida.

Corações podem se curar, das feridas que persistem

No vazio deixado, um novo recomeçar existe.

 

Que a tristeza seja transformada em aprendizado

Que corações partidos encontrem algo iluminado.

A vida é uma jornada de altos e baixos a enfrentar

E do desamor, novas esperanças podem brotar.

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Cléia Fialho

A FELICIDADE É A MELODIA

Na luz suave do amanhecer a brilhar

Na brisa gentil que acaricia o olhar

A felicidade se revela em cada detalhe

Um presente precioso, um doce afago.

 

Um sorriso sincero, um raio de sol

A felicidade é um presente sem farol

Corações unidos, nas mãos que se tocam.

 

Nas memórias que tecemos, momentos de calor

A felicidade é a melodia que nos faz dançar

Como rios tranquilos que encontram o mar.

 

Um abraço apertado, um sonho alcançado

A felicidade é a jornada que é compartilhada

Nas pequenas vitórias, nas risadas ao vento

Encontramos a plenitude em cada momento.

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Cléia Fialho

MULHER SEREIA

O mar e suas ondas
vai e vem meu coração
pássaro que sondas
palpitar da minha paixão.

Amor feito na areia
sob a luz da lua
misto de mulher sereia
transparente e nua.

Branda doce loucura
dois corpos se doando
mélica louca doçura
apenas...se amando...

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Cléia Fialho

POESIA CONSTANTE E SINCERA 🏷️ Cotidiano

Pessoas nas praças, risos a soar

Gente simples e humilde, a se encontrar

Histórias de amor, de lutas a superar

No habitual comum, a poesia está a voar.

 

Abraços apertados, olhares a se encontrar

Pequenos gestos de gentileza a se mostrar

Na correria do dia, um momento a se parar

Simplicidade da rotina, a poesia a flutuar.

 

No tecido da vida, uma trama singela

Cada detalhe, uma ação que reverbera

No cotidiano vivido, a beleza se revela

Em uma poesia, constante e sincera.

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Cléia Fialho