Nas coxilhas vastas, onde o horizonte some
Meu coração pulsa, o vento é meu nome
Na terra batida, o gaúcho se ergue
É o chão amado que ao meu suor protege.
A galope pelos campos de verde sem fim
Meu amor pelo Sul é forte, enfim
Entre o mugir do gado e o arreio a soar,
Minha alma vibra, a cantar, a dançar.
Com o poncho a estampa, a tradição carrego,
Nos olhos, o mate, de devoção, me entrego.
Nas guitarras e vozes, a terra se canta,
O encanto do Sul no ar, me espanta.
Rios que serpenteiam, veias de orgulho,
No campo florido, sigo o meu trilho.
Onde o sol se vai, canto com fervor,
A ode ao meu solo, com amor e ardor.
Nas festas do Sul, mil bombachas dançam,
A vida no compasso, nunca se cansa.
Amor que se tece no fio do tempo,
És meu chão, meu abrigo, meu pensamento.
No crepúsculo, o céu pintado de alarde,
Declaro meu amor, ao Sul, minha parte.
O coração gaúcho, o solo é sagrado,
A poesia tecida, eterna, em céu estrelado.
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