❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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terça-feira, 26 de agosto de 2025

RENASCER NA PRIMAVERA




Debruço-me na varanda do tempo,
onde a brisa murmura em canção,
varrendo da alma os escombros
de um inverno sem direção.

A inquietação já não grita,
nem sombras recobrem meu chão
a luta se faz movimento,
um passo além da aflição.

Eis que desponta a alvorada,
desperta em perfumes no ar,
trazendo nas mãos a promessa
de um novo caminho a brotar.

A dor se desfaz em silêncios,
a sombra já não me contém.
Na luz da estação que renasce,
sou flor a florir para o bem.




Cléia Fialho

terça-feira, 15 de abril de 2025

MARÉ DE SILÊNCIO




Teu pranto ficou nas marés,
nas conchas que choram marinho,
e o vento, em sussurro sozinho,
me conta os adeuses em rés.

Foste vela em meu cais de fé,
foste cais em minha procura,
mas a dor, essa criatura,
me amarrou num nó sem pé.

Agora, no breu que se enlaça,
sou sombra do que não volta,
sou cais de partida sem rota,
sou lamento que o tempo abraça.

E se o sal que em mim se enlaça
queima a lembrança do abraço,
é porque, no fundo do espaço,
teu amor virou fumaça.

Mas ainda, mesmo no fim,
quando o peito quase cansa,
resta um fio de esperança
flutuando dentro de mim.



Cléia Fialho

segunda-feira, 7 de abril de 2025

NA TRISTEZA APRENDEMOS A CRESCER




Na tristeza, aprendemos a crescer
Ela chega suave, mas nos faz entender
Cada lágrima é um lamento em silêncio
Expressa o que não se diz de forma intensa.

É uma dança de emoções no ar
Um peso no peito, só o coração pode suportar.
A tristeza é um mar onde podemos navegar
Ensinando-nos a fragilidade a aceitar.

Mas nesse mar, há um reflexo de luz
E momentos de conexão que nos conduz.
Na tristeza, aprendemos a evoluir
Transformar a dor em sabedoria a descobrir.

Cada lágrima traz um pouco de cura
E cada suspiro abre portas para a aventura.
Então, não tema o que te faz sofrer
Pois no fim, a tristeza vai nos fortalecer.

Quando as lágrimas secarem, o sol virá
E a tristeza será força para recomeçar.



Cléia Fialho

terça-feira, 1 de abril de 2025

UM PONTO DE PARTIDA




Nas sombras do desamor, um vazio a habitar
Corações outrora unidos, agora a se afastar
Palavras que antes eram doces como mel
Se tornam facas, cortando a pele a fel.
 
No silêncio pesado, ecoam as lembranças
Momentos compartilhados e esperanças
Como inverno, congela os sentimentos
Torna afeto em prantos e lamentos.
 
Olhares que um dia tinham ternura
Agora se desviam, perdendo a candura
Promessas quebradas como cristais frágeis
Um vento que sopra as fagulhas hábeis.
 
Nas ruínas do que foi outrora amor
Há espaço para a cura e renascer da dor
Desamor pode ser um ponto de partida
Encontrar a si mesmo, a jornada revivida.
 
No desamor, mesmo que a dor seja intensa
Aprendemos lições profundas e imensas
Escola da vida, onde feridas se transformam
Em sabedoria e força, em lágrimas se formam.
 
Eu ergo a cabeça diante do desamor
Como fênix renascendo, buscando o ardor
Lições que me vem de histórias vividas
Encontro força para reconstruir a vida.




Cléia Fialho

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

NAS MARGENS DO AMOR TRAIÇOEIRO




Entre prados verdes e rios serenos
Nas margens do amor, traiçoeiro e obscuro
O coração enganado chora seus venenos
Embalado pelas mentiras de um amor impuro.

A bela paisagem bucólica e encantada
Onde juras de amor se perderam ao vento
E a doce ilusão foi cruelmente quebrada
Deixando o coração em pranto e lamento.

Nas sombras das árvores, onde nos amávamos
Promessas ardentes de fidelidade jurávamos
Mas teu coração traiçoeiro se revelou.

Flores dos campos, com seus versos serenos
Levai minhas dores, afogai minha aflição
A poesia me consola em momentos amenos
Que a traição do amor se perca na imensidão.

Pois, mesmo traída, sigo em frente e me ergo
Encontro na natureza a força para recomeçar
Que o amor traidor não seja meu postergo
E eu possa, um dia, novamente amar
.





Cléia Fialho

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

AMOR CONFESSO




E as ondas dessa maresia,
 Vem e vão... sem nada a dizer
 Minh'alma que só quer alforria
 Esperava o mar me responder.

 Por que o amor se perdeu?
 Parece ter encontrado o fim
 Por que não permaneceu,
 Outrora junto à mim?

 Lágrimas em ciclo de chuva
 O meu coração enviúva
 À espera do seu regresso.

 Furiosa maré coruscante
 Que me vem lacrimejante
 Banhar meu amor confesso.



Cléia Fialho

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

É APENAS UM MOMENTO




Na tristeza, as lágrimas caem como chuva
Um peso no peito que a alma curva
Mas lembre-se, a tristeza é passageira
Logo o sol voltará a brilhar na sua vida inteira.
 
Na tristeza, o coração se entristece
Mas é preciso lembrar que tudo se fortalece
Os momentos difíceis são apenas uma fase
A esperança renasce com força e coragem.
 
Na tristeza, a dor parece insuportável
É esse momento que nos torna mais capazes
Enfrentar os desafios da vida sem voragem
Achar felicidade em meio à tempestade selvagem.
 
Na tristeza, os olhos se enchem de lágrimas
O coração se aperta e a alma se agita
Mas lembre-se, a tristeza é apenas um momento
E logo a alegria voltará, trazendo alento.



Cléia Fialho

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

ESVAIU-SE A DOÇURA




Tens um brilho que fulgura
Como estrela reluzente...
Mas em breve se atura
Num silêncio envolvente.
Que sem aviso findou
O que a gente mal tentou.
Esvaiu-se a doçura
Por um motivo presente.
Tens um brilho que fulgura
Como estrela reluzente...



Cléia Fialho
O Experimental Redonde
é uma criação do Poeta Francisco de Assis Góis

sábado, 29 de junho de 2024

OLHOS MAREJADOS




Olhos marejados, janelas d'alma
Refletem tristezas que a vida acalma
Em cada lágrima, um mar de emoção
São palpitações sincero do coração.

Nas curvas das pálpebras, gotas brilhantes
Silenciosas testemunhas dos instantes
Olhos marejados, são poços de saudade
Guardiões das dores e da felicidade.

Mas não se engane pela aparência
Nos olhos marejados há perseverança
São fontes de força e de resiliência.

Enfrentam as adversidades com elegância
No brilho das lágrimas, um renascimento
Olhos marejados, expressão de sentimento.



Cléia Fialho

quinta-feira, 27 de junho de 2024

NA TEIA DA PAIXÃO





Era fogo ardente e perigoso
Nossos olhares se cruzaram
Desejos vorazes, lobos famintos
Em corações que se amaram.

Mas o ciúme, serpente traiçoeira
Envenenou nosso amor com fel
Em teus sumiços e aventuras
Meu peito sangrava como refém.

Nos teus caminhos tortuosos
Perdi-me em becos sem saída
Drama e poesia se entrelaçaram
Em versos que brotavam da ferida.

Louca de amor, te ofereci beijos
Poemas que jorravam do meu ser
Te perdia entre sombras e disfarces
O ciúme me consumia ao anoitecer.

Hoje te peço, que venhas até mim
Traga de volta a chama do amor
Dou-te a magia, a poesia em beijos
Para juntos enfim, vençamos a dor.

Nosso amor renascerá das cinzas
Intenso, forte e puro que o luar
E o ciúme será apenas lembrança
Que jamais ousará nos separar.



Cléia Fialho

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

ESTRELA SOLITÁRIA




Lumia minha solidão, estrela solitária
No céu noturno, brilhas com intensidade
Guiando-me na escuridão primária
Acompanhas minhas horas de serenidade
Em teu brilho, encontro calma e poesia

Uma companhia silenciosa na obscuridade
Com tua luz, dissipo a melancolia
E encontro paz na vastidão da eternidade
Na conexão contigo, transcendo a realidade
Envolta abrigada, em tua aura de magia.


Cléia Fialho
O Experimental Almognose é uma criação
Da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA 

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

UMA MELODIA MUDA




Nas sombras suaves da tristeza profunda,
Um rio de lágrimas, uma melodia muda,
O coração pesado, como uma pedra no peito,
A tristeza tece seu conto no silêncio perfeito.

É uma névoa cinzenta que abraça o ser,
Um eco de saudade, difícil de esquecer,
Os olhos espelham um céu nublado de dor,
E as lágrimas caem, como chuva a compor.

Mas na tristeza há beleza, um lamento sincero,
Uma paleta de emoções, um rio que não para,
É o poema d'alma, escrito com tinta da vida,
Uma tristeza profunda, porém, compartilhada.



Cléia Fialho
O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes