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terça-feira, 1 de abril de 2025

UM PONTO DE PARTIDA




Nas sombras do desamor, um vazio a habitar
Corações outrora unidos, agora a se afastar
Palavras que antes eram doces como mel
Se tornam facas, cortando a pele a fel.
 
No silêncio pesado, ecoam as lembranças
Momentos compartilhados e esperanças
Como inverno, congela os sentimentos
Torna afeto em prantos e lamentos.
 
Olhares que um dia tinham ternura
Agora se desviam, perdendo a candura
Promessas quebradas como cristais frágeis
Um vento que sopra as fagulhas hábeis.
 
Nas ruínas do que foi outrora amor
Há espaço para a cura e renascer da dor
Desamor pode ser um ponto de partida
Encontrar a si mesmo, a jornada revivida.
 
No desamor, mesmo que a dor seja intensa
Aprendemos lições profundas e imensas
Escola da vida, onde feridas se transformam
Em sabedoria e força, em lágrimas se formam.
 
Eu ergo a cabeça diante do desamor
Como fênix renascendo, buscando o ardor
Lições que me vem de histórias vividas
Encontro força para reconstruir a vida.




Cléia Fialho

quarta-feira, 28 de julho de 2021

PRONTOS PARA RECOMEÇAR




Nas sombras do desamor, a noite se estende,
Um vazio profundo, um coração que se rende,
Cada palavra que se perde, estrela que se apaga,
No território frio, a alma vagueia e se arrasta.
 
Como um jardim murchando sob o sol inclemente,
O desamor é a ferida, a dor que se sente,
Promessas desfeitas, sonhos quebrados no ar,
No labirinto dessa dor, perdidos a caminhar.
 
Silêncios cortantes como vidro, entre dois olhares,
É a tempestade que desfaz os laços, os lares,
Fragmentos de sentimentos espalhados ao vento,
É ai que encontramos um mundo cinzento.
 
As lágrimas são poços, o lamento uma canção,
O desamor é o inverno da alma, sem direção,
Em cada toque vazio, em cada abraço gelado,
Nessa maré, o coração é um barco naufragado.
 
Mas mesmo nas sombras, há espaço para renascer,
O desamor é uma lição, difícil de entender,
Através da dor, encontramos força para seguir,
Nasce a resiliência, o florescer de um novo sentir.
 
E assim, do desamor, podemos aprender e crescer,
Revertendo lágrimas em pérolas de sabedoria a colher,
No fim do túnel sombrio, uma luz começa a brilhar,
E então, nós emergimos, prontos para recomeçar.



Cléia Fialho