❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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sábado, 29 de março de 2025

MAREJANDO NESSE AMOR




Marejando nesse amor
As lágrimas caem em vão
Tentando encontrar calor
Sem nunca perder a emoção.
 
Marejando nesse amor
Vou em busca do querer
Sem jamais perder o humor
De que tudo possa se refazer.
 
Marejando nesse amor
Eu ainda sigo em frente
Nos lábios um doce clamor
Que a vida me faça contente.



Cléia Fialho

sexta-feira, 28 de março de 2025

MADRUGADA SEDENTA




Madrugada sedenta tomada de tesão
 Entro por debaixo do lençol a procurar
 Libido ardente feito lavas de vulcão
 Encontro o licor que vem me acalmar.

 Aroma entorpecente, doce pecado
 Corpo sumoso, saborosa tentação
 Deleitoso teor do peito transpirado
 Onde me perco e encontro redenção.

 Obra de arte que a luxúria inspira
 Prazer libertino que a boca suspira
 Conduzida pelo instinto da sedução.

 Borbulhas germinam gozo em fulgor
 Saciando o apetite lascivo do amor
 Serenando enfim tão louca paixão.



Cléia Fialho

O INFINITO NO FINITO



Meus pensamentos são estrelas no céu da mente
Ideias que brilham e se entrelaçam sem fim
Cada verso é um rastro de luz, um convite
Para sentir o eterno pulsar dentro de mim.

O sol nasce e pinta o dia com sua chama
É o sopro da vida, o tempo a fluir
No silêncio do amanhecer, encontro a paz
Na harmonia do mundo a me conduzir.

Na poesia d'alma, sou parte do mistério
Tecendo sonhos com fios de luar
E no efêmero, descubro o infinito
Um universo inteiro a me iluminar.




Cléia Fialho

quinta-feira, 27 de março de 2025

ABISMO DA PERDIÇÃO




Julgados por nossas fantasias
 Sentenciados por nossa paixão
 Condenados por nossos beijos
 Aprisionados por nosso tesão
 Submissos aos nossos desejos.

Presos nas grades da sedução
Reféns da pele e do coração
Cúmplices do que nos consome
Sem juízes, apenas nosso nome
Ecoando no abismo da perdição.



Cléia Fialho
O Experimental Almognose
é uma criação da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

RIO QUE SERPENTEIA 





Entre a luz e a sombra, 
a vida se desenha
Histórias enlaçadas, 
teia que não se ateia
As ações são como um 
rio que serpenteia
Na medula do ser, 
o transcurso se empenha.


Cléia Fialho

quarta-feira, 26 de março de 2025

GRITOS E GEMIDOS




Perder-me em tua libido
Pulsão animal destemido
Quero gritos e gemidos
Até o orgasmo alcançar
Num voluptuoso cavalgar.

A pele em brasa, rendida
Entrega plena, tão ardida
Na dança louca e atrevida
Corpos que vão se encontrar
Fogo que insiste em queimar.  

O desejo, chama acesa
Explode em rima e surpresa
Na volúpia, a natureza
Do amor a se completar
Até no êxtase transbordar.


Cléia Fialho
O Experimental Almognose é uma criação
da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

A JORNADA QUE PERCORREMOS




Nas quimeras de sonhos e utopias
Nos confins do ideal, onde navego
Encontro mundos belos, fantasias
No fértil jogo da esperança eu agrego.
 
No horizonte distante e promissor
Um devaneio brilha como estrela
É a visão que nos guia com fervor
Na busca de um mundo sem querela.
 
Mas quiméricas são as esperanças
Às vezes, ilusões que nós requeremos
E, no seu encanto, nos dão confiança.
 
Então, a ficção torna-se eterna chama
Que ilumina a jornada que percorremos
Enquanto os sonhos pelo céu se flama.



Cléia Fialho

terça-feira, 25 de março de 2025

OSCILAÇÕES DO AMOR




Mergulhei na paixão, o rio no seu leito
Oscilações do amor me envolvem forte
A chama ardente, ondeando em meu peito
É a luz que guia a minha nau, meu norte.
 
Nas águas doces desse curso ardente
Perco-me, sem temor de naufragar
Pois o desejo é o vento, a corrente
Que me leva aos segredos do teu olhar.
 
Em teus braços, encontro o meu abrigo
No calor do teu beijo, o meu alento
Tua paixão, fogo que ressalva o perigo.
 
Nesse mergulho fundo, intenso, lento
Descubro o viridário, o jardim antigo
Onde os sentimentos adejam ao vento.



Cléia Fialho

SERENO NOTURNO




Na noite estrelada, o céu a brilhar
A lua e as estrelas, um manto a adornar
No silêncio do breu, os sonhos a voar.
 
Na magia do momento, o mundo a encantar
As sombras dançam sob a luz do luar
E o coração se perde, a paixão a despertar.
 
Neste doce instante, sem medo de errar

No sereno noturno, o amor a se banhar.



Cléia Fialho

segunda-feira, 24 de março de 2025

A PELE DA POESIA 




Cada estrofe um toque, um afago, um convite
No compasso dos versos, a paixão se agita
As palavras se laçam, em ritmo e harmonia
Explorando a sensualidade, a cada verso irradia.
 
A pele da poesia se arrepia, ávida de prazer
Envolta em metáforas, a sensualidade a se tecer
A língua poética explora os desejos mais íntimos
Nas entrelinhas, o êxtase, os suspiros inauditos.
 
Cada verso é um beijo, molhado e provocante
As sílabas se entrelaçam, num jogo instigante
As vogais sussurram segredos no ouvido
A melodia poética, um convite atrevido.



Cléia Fialho

NADA ACONTECE POR ACASO Pt.3

 


O Infinito


O tempo passou, mas a chama nunca se apagou. O amor deles não era feito de rotina, mas de surpresas cotidianas, de olhares que ainda tremiam, de beijos que ainda prometiam mais. Cada dia, uma nova descoberta; cada momento, um eco do primeiro suspiro, do primeiro toque, do primeiro olhar que selou tudo.

Sob o céu estrelado de uma praia deserta, ele a segurou pela cintura e, em um sussurro rouco, perguntou:

— Para sempre?

Ela sorriu, os olhos brilhando como constelações, e respondeu:

— Para sempre. E um pouco mais.

O vento soprou suave, como se os próprios deuses abençoassem aquela jura. E ali, entre as ondas e o céu, selaram um amor que desafiava o tempo, queimava como o sol e brilhava como a eternidade. A lua, testemunha silenciosa de promessas antigas e novas, refletia em seu rosto, e naquele instante, tudo parecia possível. O infinito não era uma promessa distante, mas uma realidade viva que pulsava no coração de ambos.

Os anos passaram, e a paixão continuava tão viva quanto no primeiro toque. Eles se amavam na luz do dia e na sombra da noite, reinventando-se, descobrindo-se sempre, sem jamais perder o encanto um pelo outro. Cada cicatriz, cada ruga que o tempo desenhava, era um testemunho de tudo que haviam vivido lado a lado. A dor que surgiu em alguns momentos tornou-se parte do amor, pois nada é mais forte do que o que é vivido e superado em conjunto.

O amor deles era um rio que fluía sem fim, com águas calmas e furiosas, mas sempre movendo-se em direção a algo maior. Quando as dificuldades surgiam, eles se abraçavam mais forte, encontravam no outro a coragem de seguir em frente. E quando a vida sorria, a risada deles era como música, ecoando em cada canto do universo.

E assim seguiram, dois corações entrelaçados, desafiando o mundo, provando que o verdadeiro amor não se mede pelo tempo, mas pela intensidade com que faz a alma dançar. Era uma dança sem fim, onde, em cada passo, eles se encontravam e se perdendo novamente, sem medo, sem limites.

O amor não envelhecia; ao contrário, ele florescia, crescendo em todas as direções, sempre renovado, como as estrelas que, embora milênios distantes, ainda iluminavam seus olhos com a mesma intensidade de um primeiro olhar.

E ali, sob a mesma lua que os uniu, eles entenderam: o amor não tem começo nem fim, apenas a eternidade do agora, onde cada segundo se torna infinito, onde cada toque é uma promessa eterna.





Cléia Fialho