❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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domingo, 26 de fevereiro de 2017

O MATE E A AMIZADE




No campo, o mate é rei
E a amizade é seu braço
Com uma cevada quente
Rir e viver passo a passo.
O sol se põe, e a roda gira
Histórias e piadas vêm à tona
Com um mate compartilhado
A alegria nunca abandona.




Nota da autora:
O tema é a tradição do mate e a importância da amizade, refletindo a informalidade e o estilo narrativo característico das pajadas. 




Cléia Fialho
#Liberdade
#Igualdade
#Humanidade

Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)
♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

sábado, 25 de fevereiro de 2017

O CÂNTICO DOS DESTEMIDOS

 



Em tempos antigos, onde o sol não se punha
E a terra selvagem clamava por bravos
Nasceu um guerreiro de alma nua
Seu nome ecoava nos ventos, nos cravos.

De terras distantes, montanhas e vales
Onde os rios corriam em prata e ouro
Ergueu-se Audaz, com força nos pulsos
Forjado no fogo, no aço e no choro.

Seu povo sofria nas mãos de tiranos
Que erguiam muralhas de medo e opressão
Mas Audaz, destemido, alçou sua espada
Jurando libertar cada coração.

Na primeira alvorada, os céus retumbaram
Com trovões e relâmpagos como farol
Guiado por deuses, heróis do passado
Marchou com coragem, além do sol.

As batalhas travadas nas noites sem fim
Tingiram os campos de vermelho e dor
Mas Audaz, indomável, jamais se curvou
Seu espírito ardia, mais forte que o amor.

De fronte à última fortaleza sombria
Onde o rei injusto erguia seu trono
Audaz enfrentou o dragão das trevas
E com um só golpe, rompeu o abandono.

Os céus clarearam, o povo cantou
Os ventos trouxeram a paz prometida
E Audaz, em sua glória, ao Olimpo ascendeu
Um deus entre homens, na lenda esculpida.

Agora, em cada canto, em cada canção
Seu nome é lembrado com honra e bravura
Audaz, o guerreiro que desafiou o destino
E trouxe à sua terra uma nova ventura.



Cléia Fialho

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

AS ODES DO RECANTO




No jardim do meu coração floresce
Versos de amor que a alma estremece
Em cada rima, um sonho que aquece
Nas asas do vento, o lírico se estabelece.
 
A lua, cúmplice das noites serenas
Inspira muitos versos, segredos revela
No papel em branco, como tela amena
Pintando com palavras a alegria bela.
 
Nos versares, a vida ganha melodia
Sussurros de saudade ou de alegria
Nas entrelinhas, a alma se desnuda
E a poesia eterna, se faz e se escuda.
 
Que as palavras, tal qual os rios a fluir
Sigam rimando, a emocionar e seduzir
As odes do Recanto escritas assim
Selam a magia do poematizar sem fim.



Cléia Fialho

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

EVITANDO OS TROPEÇOS





Na vida, a cautela é a coreografia que permite 
passos seguros e graciosos, 
guiando-nos pelo caminho da sabedoria 
e evitando os tropeços que a imprudência 
muitas vezes traz consigo.



Cléia Fialho

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

MATIZES DA DESIGUALDADE RACIAL - O BRASIL NO ESPELHO


Quem não luta pelo futuro que quer
Tem que aceitar o futuro que vier!


 ⭐13


No espelho do Brasil, onde as cores e as culturas se entrelaçam, um reflexo marcante e doloroso surge: a desigualdade racial. Esta é uma crônica sobre uma ferida histórica que persiste em nossa sociedade, uma sombra que lança uma luz crua sobre as disparidades profundas que enfrentamos.
 
O Brasil é uma nação celebrada por sua diversidade racial e cultural, onde a herança africana, indígena e europeia se entrelaça de maneira única. No entanto, essa mistura muitas vezes esconde uma realidade dolorosa: a discriminação racial e a desigualdade que afetam milhões de brasileiros.
 
A desigualdade racial se manifesta de várias maneiras. Em muitas áreas, a população negra e indígena enfrenta barreiras estruturais que limitam o acesso à educação de qualidade, oportunidades de emprego e serviços de saúde. Essas comunidades são frequentemente as mais afetadas pela pobreza e pela violência.
 
A representação política também reflete as disparidades raciais, com uma sub-representação significativa de pessoas negras e indígenas em cargos de poder e tomada de decisões. Isso afeta a capacidade de influenciar políticas que abordem a desigualdade racial de maneira eficaz.
 
A violência racial também é uma realidade perturbadora. A população negra sofre uma taxa desproporcional de violência policial, discriminação no local de trabalho e acesso limitado a oportunidades de crescimento econômico.
 
No entanto, apesar desses desafios, há esperança. Movimentos sociais, ativistas e organizações da sociedade civil estão trabalhando incansavelmente para denunciar a desigualdade racial e promover a justiça social. Políticas afirmativas, como cotas em universidades e programas de inclusão, têm ajudado a criar oportunidades para comunidades historicamente marginalizadas.
 
A mudança começa com a conscientização e a empatia. É necessário reconhecer as profundas raízes da desigualdade racial em nossa sociedade e trabalhar juntos para superá-la. Isso envolve educar-se sobre o passado histórico do Brasil, ouvir as vozes das comunidades afetadas e apoiar políticas e ações que promovam a igualdade racial.
 
O Brasil é uma nação rica em diversidade e potencial, mas essa riqueza só pode ser totalmente realizada quando a desigualdade racial é combatida de maneira eficaz. É uma luta que transcende raças e etnias, uma luta por um Brasil onde todos tenham oportunidades iguais de prosperar, independentemente de sua origem. É uma luta que todos nós devemos abraçar, porque só assim o reflexo do Brasil no espelho será verdadeiramente digno de celebração.



Cléia Fialho

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

APRENDIZADO E CRESCIMENTO




Que cada passo sucessivo seja 
uma sinfonia de aprendizado e crescimento, 
transformando o caminho em 
uma trilha única e inesquecível.



Cléia Fialho

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

EM BUSCA DA ESSÊNCIA



domingo, 19 de fevereiro de 2017

NÉVOA MENTAL




Libertar-se dessa névoa mental é abrir as janelas da mente 
para os raios da certeza, permitindo que a luz da decisão 
dissipe as dúvidas que teimam em se instalar.



Cléia Fialho

sábado, 18 de fevereiro de 2017

SÓ SABORES





Sensual seiva
Segredos sinuosos
Seduz suplicantes
Seres sedentos
Seiva, semente sensível
Sem se cansar
Serôdia, sedutora
Só sabores.


Cléia Fialho

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

SUPREMO SABOR





Sedução sagaz
Saborosa, sedutora
Sintonizando sentidos
Supremo sabor
Solta-se suavemente
Saciando-se
Sensualidade singela.


Cléia Fialho

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

CARINHOS





Carinhos constantes
Corações contentes
Carícias calorosas
Corpos colados
Cumplicidade, conversas
Companheirismo
Contagiante conexão.


Cléia Fialho

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

PRAZER VADIO




Há por tudo um sensual arrepio
E nossos corpos se movem ardil
Nosso tesão se une em um só fio.
 
Tuas mãos percorrem meu corpo feminil
Leva-me ao mais profundo prazer vadio
Em um momento de êxtase luzidio.
 
Há por tudo um desejo sadio
E nossos corpos unidos, febril
Deleitam o gozo como desafio.



Cléia Fialho

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

ENTRE CORES DO ARCO-ÍRIS E SOMBRAS DO PRECONCEITO


Ser LGBT não é opção
Respeito é obrigação!



Há um mundo além do que os olhos veem, um universo complexo de identidades, sonhos e amor. No entanto, nesse mundo de diversidade, muitas vezes nos deparamos com uma sombra que teima em pairar sobre a beleza da individualidade: o preconceito contra a comunidade LGBT.
 
Nossas cidades e ruas são como paletas de cores, cada pessoa carregando consigo uma tonalidade única, uma expressão pessoal. Porém, assim como um artista que mistura as cores sem medo, o preconceito tenta separar essas tonalidades, criar fronteiras artificiais entre elas. O preconceito, por sua vez, não é mais do que um reflexo de mentes que, ao invés de abraçarem a diversidade, se enclausuram em seu próprio temor do desconhecido.
 
Imagine caminhar por uma rua onde o arco-íris se expressa não só no céu, mas também nas vidas das pessoas. Pessoas que amam quem desejam, que se vestem conforme sua identidade, que se abraçam sem medo. Seria um cenário verdadeiramente mágico, não fosse a presença insidiosa do preconceito, que muitas vezes se manifesta em olhares tortos, comentários maldosos ou até mesmo em atos de violência.
 
No entanto, é importante lembrar que, assim como um raio de sol pode dissipar as nuvens mais densas, a educação e o diálogo podem dissipar a ignorância que alimenta o preconceito. A verdade é que o preconceito não é inato; ele é aprendido e pode ser desaprendido. Isso requer coragem por parte daqueles que o mantêm vivo e empatia por parte daqueles que desejam vê-lo extinto.
 
Cada indivíduo, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, é uma peça vital na tapeçaria da humanidade. Negar a alguém o direito de ser quem é, amar quem ama e expressar sua identidade é como arrancar uma cor da paleta do artista, deixando a pintura incompleta e menos vibrante.
 
A luta contra o preconceito é uma jornada coletiva, uma missão para a sociedade como um todo. É uma jornada que exige respeito mútuo, compreensão, solidariedade e, acima de tudo, amor. Afinal, o amor é o ingrediente que dá vida a todas as cores do arco-íris, que transcende as barreiras e nos conecta como seres humanos.
 
Portanto, enquanto enfrentamos os desafios que vêm com a luta contra o preconceito, devemos lembrar que a mudança começa com cada um de nós. Quando nos recusamos a aceitar a intolerância e escolhemos abraçar a diversidade, estamos pintando um mundo mais brilhante e mais belo para as gerações futuras. E, no final das contas, não é essa a verdadeira essência da vida? Encontrar beleza nas diferenças e construir um futuro onde todos possam viver autenticamente, sob as cores do arco-íris, sem medo das sombras do preconceito.



Cléia Fialho