UM OLHAR

Na rua 

escura e serena

Um olhar 

encontro a brilhar

A paixão surge

pequena

E no peito 

começa a pulsar.

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Cléia Fialho

A CONCUPISCÊNCIA

A concupiscência é fogo ardente

Que inflama os corpos, faz suar

E nesse ardor tão envolvente.

 

Não há limites para amar

A concupiscência é a chama

Que acende o desejo e o prazer.

 

E mesmo que dure apenas uma noite

Deixa lembranças para o amanhecer.

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Cléia Fialho

AUTODESCOBERTA E RESILÊNCIA

Na tessitura d'alma, 

a angústia tece fios invisíveis, 

entrelaçando-se com as sombras da incerteza.

Em meio ao emaranhado de sentimentos, 

encontrar a luz interior é o caminho 

para desvelar a beleza oculta 

no próprio sofrimento, 

transformando a angústia 

em uma tapeçaria singular 

de autodescoberta e resiliência.

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Cléia Fialho

SEGREDOS AO VENTO

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VOCÊ INTEIRO

ESTRELAS CHOVEM

Estrelas chovem 

em rios celestiais

Peixes voadores 

dançam no ar

Lua e sol trocam 

abraços surreais

Mundo onde a realidade 

se desfaz no olhar.

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Cléia Fialho

ABISMO DE DESEJO

Como um eclipse sombrio que nos envolve

Nossos corpos se misturam, devagar, talhados

Teus olhos, pupílas de um abismo de desejo.

Minha alma responde, num fervor sem pejo

A lua testemunha nosso amor condenado

Na penumbra, somos um, lado a lado.

Em cada toque, encontramos nosso lar

Numa sinfonia de paixão que não cessará.

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Cléia Fialho

CONSTRUÇÃO DO SABER

Na vastidão do conhecimento acadêmico, 

cada página é uma ponte 

para o entendimento, 

cada palavra é um tijolo 

na construção do saber.

Em meio aos desafios intelectuais, 

o aprendizado floresce, 

e o verdadeiro acadêmico é aquele que, 

ao trilhar o caminho do estudo, 

encontra não apenas respostas, 

mas também a beleza da jornada do saber.

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Cléia Fialho

AMOR SOMBRIO

Emaranhados na teia do desejo

Corações sombrios batem como um anseio

Teu corpo é a noite, misterioso e profundo.

Minha alma se afoga nesse amor fecundo

Nossos lábios se encontram, gélidos e quentes

Uma sinfonia de paixões decadentes.

Nas sombras nos perdemos, um no outro

Um amor gótico, eterno e solto.

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Cléia Fialho

QUENTE E CREMOSO

Tua língua me adentra

Vejo tua boca... está gosmenta

Lambuzada, molhada

É meu gozinho quente e cremoso

Invade o covil pecaminoso

Me engula com a tua gula

Me come com a tua fome

Estou gozando em tua boca.

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Cléia Fialho

NOITE DE PAIXÃO PROFUNDA

Na noite sombria e insondável

Nossos corpos se entrelaçam, fatais

Chamas ardentes, sombras em dança

Nossas almas se entregam numa lança

Sussurros quentes, toques gélidos

Misturam-se em um abraço intrépido

Noite de paixão, obscura e sensual

Em teus braços encontro meu ritual.

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Cléia Fialho

CULTIVO DIÁRIO

Na jornada da vida, 

consagrar-se é como plantar sementes 

de propósito nos campos do coração, 

regando cada sonho 

com a diligência da paixão.

Assim, no cultivo diário da dedicação, 

colhemos os frutos da realização, 

transformando a simples existência 

em uma obra-prima consagrada 

ao brilho único de nossa própria jornada.

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Cléia Fialho

A LUXÚRIA ME ENVOLVE

Perdida em sonhos de paixão ardente

Envolvida em desejos de carne e mel

Eu me entrego ao prazer tão facilmente

 

Como uma presa no laço de um fel

Lúbrica, a luxúria me envolve em sua teia

E me leva para um mundo de prazer

 

Onde não há moral nem regra que me freia

E eu me entrego ao deleite sem temer.

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Cléia Fialho

ASAS DE BORBOLETAS

Em um jardim de sonhos, 

dançam estrelas douradas

O vento tece versos 

nas asas de borboletas aladas

Um relógio de nuvens conta 

o tempo ao contrário

E a lua sussurra 

segredos ao rio solitário.

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Cléia Fialho