À deriva do nada
em um profundo respirar
no azul do céu
busco o seu olhar...
Ascendo um cigarro
escuto a música tocar
doce e ilusória realidade
estou a te sonhar sonhar.
À deriva do nada
coração a palpitar
desfruto da deliciosa
ânsia de te amar...
O desejo faz-se dança
em meu corpo a queimar
respiro o meu álibi
vivendo a te esperar.
À deriva do nada
fico a imaginar
sou uma fugitiva
desta febre sem cessar...
Também sou prisioneira
da gana a esquadrinhar
do seu tudo sem ter nada
que possa me consolar.
❦
Cléia Fialho
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