Naquela noite de verão,o calor envolvia tudo ao nosso redor, como um abraço ardente da natureza.
As estrelas cintilavam no céu noturno, como diamantes incandescentes, testemunhas silenciosas do que estava prestes a acontecer.
Eu estava ali, perdida em teus olhos, onde a sensualidade encontrava sua morada.
Cada gesto nosso era uma dança, movimentos sutis que expressavam desejos profundos.
A brisa quente acariciava nossa pele, enquanto nossos lábios se aproximavam lentamente, como se cada centímetro de proximidade, fosse uma promessa de prazer.
A lua, cúmplice, derramava sua luz prateada sobre nós, criando sombras que dançavam em nosso corpo transpassado.
As palavras eram desnecessárias naquele momento, pois, nossos corpos falavam a língua do desejo.
Cada toque, cada suspiro, era uma expressão da paixão que queimava em de nós.
Os sentidos se fundiam, e eu podia sentir o aroma suave do teu perfume, o sabor da tua pele, a cadência do teu coração acelerando em sintonia com o meu.
No silêncio da noite, nossos gemidos se misturavam com o som das ondas quebrando na praia próxima.
Era uma sinfonia de prazer, uma celebração da sensualidade que nos consumia.
Cada momento era eterno,e naquele instante mágico, éramos um só,perdidos na dança apaixonada dos nossos corpos.
Assim, naquela prosa poética de sensualidade, escrevemos nosso capítulo de amor na página em branco da noite, entregando-nos ao calor ardente do desejo, onde as palavras eram desnecessárias, e apenas a linguagem dos sentidos falava mais alto.
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Cléia Fialho
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