No calor da noite serena e sossegada
O corpo se aquece, em loucos espasmos
Tantos desejos da luxúria desvairada
A profanidade nos seduz a orgasmos.
O luar contorna silhuetas e reverbera
Nosso ímpeto acasalamento ardente
E o tesão nos envolve em sua quimera
Ateando o fogo-fátuo selvaticamente.
Nas curvas íngremes há derrapagens
Uivos e urros deleitosos ecoam gostoso
É o cio dos felinos famintos e selvagens
Predizendo a chegada de cada gozo.
Sedentos e famélicos em livre acesso
Em nossas bocas prazeres se derramam
Seivas quentes espargindo em excesso
Prelúdio dos cernes que se inflamam.
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Cléia Fialho
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