Em uma tarde quente e ensolarada do dia 8 de dezembro, os devotos de Oxum se reuniram à beira de um rio, em um local sagrado cercado por árvores exuberantes e flores vibrantes. O ambiente estava impregnado com uma atmosfera de devoção e celebração, pois este era o dia dedicado à orixá Oxum, a deusa das águas doces, do amor, da fertilidade e da riqueza.
As águas do rio cintilavam sob os raios do sol, refletindo a luz dourada característica de Oxum. Mulheres vestidas com trajes amarelos e dourados, as cores associadas a essa divindade, se reuniam para prestar homenagens e expressar sua devoção. O som suave das águas correntes acompanhava os cânticos e as orações entoadas pelos devotos.
Oxum, com sua energia calorosa e maternal, era reverenciada por sua capacidade de trazer amor, fertilidade e prosperidade para aqueles que a honravam com devoção sincera. Os devotos trouxeram oferendas de flores, mel, perfumes e jóias, depositando-as com cuidado às margens do rio como gesto de gratidão e respeito.
Um altar elaborado foi montado, decorado com imagens e símbolos que representavam a divindade. Velas perfumadas queimavam, espalhando fragrâncias doces pelo ar. Uma estátua de Oxum estava no centro do altar, sua expressão serena e bondosa inspirava uma sensação de paz e acolhimento.
Durante a cerimônia, uma sacerdotisa dedicada conduzia as preces, conectando-se com a energia de Oxum e pedindo bênçãos para a comunidade. Os devotos dançavam ao som de músicas rituais, movendo-se graciosamente em homenagem à orixá das águas doces. O som dos tambores ecoava na atmosfera, envolvendo a todos em uma aura de espiritualidade.
À medida que o sol se punha no horizonte, os devotos compartilhavam uma refeição festiva, unidos pela fé em Oxum. Pratos preparados com carinho e ingredientes associados à deusa eram compartilhados em um gesto de comunhão e gratidão.
A celebração de Oxum no dia 8 de dezembro era mais do que um evento religioso; era uma expressão profunda de amor, respeito e conexão com as energias divinas. À medida que a noite caía e as estrelas pontilhavam o céu, a comunidade permanecia unida, nutrida pela presença e bênçãos da amada orixá Oxum.
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Cléia Fialho
UMBAMDA
Oxum é uma orixá, é a rainha da água doce, dona dos rios e cachoeiras, cultuada no candomblé e também na umbanda, religiões de origem africana.
Oxum é a segunda esposa de Xangô e representa a sabedoria e o poder feminino. Além disso, é vista como deusa do ouro e do jogo de búzios.
É a deusa do rio Oxum (ou Osun) que fica no continente africano, mais concretamente no Sudoeste da Nigéria.
O arquétipo de Oxum é de uma mulher graciosa e elegante, com predileção por joias, perfumes e roupas. A figura de Oxum carrega um espelho na mão. Algumas pessoas confundem Oxum e Oxumarê, mas segundo a Umbanda e o Candomblé são divindades distintas.
Oxum representa a deusa da beleza, orixá do amor, da fertilidade e da maternidade, responsável pela proteção dos fetos e das crianças recém-nascidas, adorada pelas mulheres que querem engravidar.
- Seu elemento é a água.
- Sua cor é o amarelo.
- Seu dia é o sábado.
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Ponto de Oxum - Eu vi mamãe Oxum na cachoeira
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OXUM - DOCE MEL DE AMOR - Sandro Luiz Umbanda
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