No crepúsculo dourado, ardente e terno
Nossos corpos se emaranham paralelo
O amor, qual fogo, queima em nosso inverno
E o desejo nos consome, febril e belo.
Nossos corpos se emaranham paralelo
O amor, qual fogo, queima em nosso inverno
E o desejo nos consome, febril e belo.
Teus lábios, rubros como romãs maduras
São a fonte onde minha sede encontra abrigo
E em teus olhos, estrelas fulguram candura
Vejo o reflexo do amor que me liga contigo.
Nossos corpos dançam, compassados e quentes
Como folhas ao vento, em um balé libertino
O mundo desvanece, e só existimos nós.
Queimemos juntos, como estrelas cadentes
Nossos suspiros ecoando no silêncio ladino
Nesse abraço eterno, onde o desejo é a voz.
No crepúsculo do amor, a temperatura amena convida para a felicidade!
ResponderExcluirVerdade! Esse comentário já é um versejar!
ExcluirAbraços poéticos em seu coração querido poeta.