domingo, 14 de abril de 2024

ARDENTE E TERNO




No crepúsculo dourado, ardente e terno
Nossos corpos se emaranham paralelo
O amor, qual fogo, queima em nosso inverno
E o desejo nos consome, febril e belo.

Teus lábios, rubros como romãs maduras
São a fonte onde minha sede encontra abrigo
E em teus olhos, estrelas fulguram candura
Vejo o reflexo do amor que me liga contigo.

Nossos corpos dançam, compassados e quentes
Como folhas ao vento, em um balé libertino
O mundo desvanece, e só existimos nós.

Queimemos juntos, como estrelas cadentes
Nossos suspiros ecoando no silêncio ladino
Nesse abraço eterno, onde o desejo é a voz.


Cléia Fialho

2 comentários:

  1. No crepúsculo do amor, a temperatura amena convida para a felicidade!

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    Respostas
    1. Verdade! Esse comentário já é um versejar!
      Abraços poéticos em seu coração querido poeta.

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