Na mata, onde o silêncio respira entre folhas,
dois corpos se encontram — suor, calor, vertigem.
A noite, cúmplice, observa o enlace
de uma dança sem ensaio, sem culpa,
apenas impulso e pele.
Não há rima,
mas há ritmo.
Um compasso marcado por beijos urgentes,
por mãos que traçam caminhos
no mapa do prazer.
Tudo é ousadia
quando o amor escapa da norma
e vira brasa acesa,
queimando versos que não cabem nos livros.
Eles se pertencem ali,
sem explicações,
sem promessas,
apenas sentindo.
O desejo,
esse poeta sem censura,
escreve com saliva,
com arrepios,
com gemidos que não pedem licença.
E a poesia —
ah, a poesia —
é o próprio corpo em combustão.
❦
Cléia Fialho

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