Juntos, mergulhamos no abismo do desejo,
sem nome, sem culpa, sem tempo.
Corpos colados, ofegantes,
num enlace onde tudo é permitido.
Tua pele grita sob meus dedos,
meus lábios percorrem teus segredos
como quem desvenda um universo novo.
Cada beijo — um incêndio,
cada toque — um sussurro voraz.
No esconderijo das vontades cruas,
somos dois,
e somos um —
numa dança sem passos, sem pressa,
onde o prazer dita o compasso.
Tua boca me toma, faminta.
Tua língua conhece o mapa do meu querer.
E teus olhos...
ah, teus olhos...
espelhos do fogo que nos queima por dentro.
Não há censura, só entrega.
Não há culpa, só pele.
E quando o clímax nos devora,
é como se o mundo deixasse de existir —
restando apenas nós,
nus de tudo,
vestidos de desejo.
❦
Cléia Fialho
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