❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

ARREPIO QUE ATRAVESSA A PELE





À beira do rio, onde a luz se derrama,
teu olhar acende a margem do instante.
A dança não começa nos pés,
mas no arrepio que atravessa a pele.

Os corpos se buscam —
sem pressa,
mas com a urgência de quem já sabe
o gosto do destino.

A brisa levanta o lençol
como se desnudasse o tempo,
e nele,
passado e presente se tocam,
como nossas bocas,
lentas, certas, famintas.

Giramos no fogo calmo do querer,
onde o fetiche é semente
e o prazer, flor aberta no meio do dia.

O mundo lá fora desbota —
só nós existimos
neste rito antigo de amar
com todos os sentidos
à flor do agora.

E se o amor é fome,
a gente se devora
num eterno começar.



Cléia Fialho

O SIMBOLISMO E A REALIDADE BRASILEIRA


Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.



O Dia da Bandeira, celebrado em 19 de novembro, é uma data aparentemente simples, mas que carrega consigo um simbolismo que se revela, à medida que nos aprofundamos na reflexão sobre o Brasil e seus valores. A bandeira nacional, com seu verde, amarelo, azul e branco, representa a nação brasileira com suas cores, sua estrela solitária, e, no centro, a inscrição “Ordem e Progresso”. 
Porém, ao olharmos mais de perto para esse símbolo, será que podemos realmente afirmar que os valores nela contidos correspondem à realidade vivida pelo povo?

O Brasil, com sua imensa diversidade social, racial e econômica, ainda luta para realizar a promessa de progresso e justiça que a bandeira exibe com tanto orgulho. A inscrição, inspirada nos ideais positivistas de Auguste Comte, sugere uma nação que avança, que busca seu lugar no mundo de maneira ordeira e evolutiva. 
No entanto, a história e as circunstâncias contemporâneas apontam para uma realidade bem mais complexa. Se a ordem e o progresso são de fato objetivos, será que o país tem cumprido esses princípios?

Em um momento no qual o Brasil atravessa crises políticas, sociais e econômicas, o simbolismo da bandeira parece se tornar um espelho de contrastes. Por um lado, ela evoca sentimentos de união e identidade nacional, algo que muitos brasileiros ainda valorizam, especialmente em momentos de tensão. 
Mas, por outro lado, o que ela realmente representa para aqueles que vivem à margem das oportunidades? 
Aquelas centenas de milhares de pessoas que convivem com a desigualdade estrutural e a violência cotidiana, que não têm o privilégio de ver o “progresso” em suas vidas, certamente olham para a bandeira com um misto de indiferença e desilusão.

No caso dos indígenas, que são historicamente silenciados, e das populações negras, cujos direitos de igualdade são constantemente desafiados, a “ordem e o progresso” da bandeira soam, muitas vezes, como uma promessa vazia. 
Quantos de nós realmente conseguimos ver a diversidade da nação refletida naqueles que, na prática, não usufruem de um lugar digno dentro dela? 
Quantos de nós já se perguntaram o que significa "ordem" em um país com tanto caos social e político, ou "progresso" em um Brasil onde o acesso à educação e à saúde é desigual?

A bandeira, em sua forma mais pura, é um símbolo de aspiração. Mas o que é o símbolo sem ação? 
O que significa erguê-la, celebrá-la, se as desigualdades e as injustiças persistem? 
O Dia da Bandeira, então, deve ser mais do que uma data de orgulho cívico; deve ser um dia de reflexão crítica, uma oportunidade para questionarmos as promessas que a bandeira faz e até que ponto elas são cumpridas. O “Ordem e Progresso” não deve ser visto como algo distante ou apenas uma forma de enaltecer o país, mas como um compromisso com a realidade de um Brasil que, até hoje, carece de mais justiça social, respeito aos direitos humanos e de um real progresso para todos.

Talvez o verdadeiro significado do Dia da Bandeira não resida na exaltação de um símbolo, mas na capacidade de nos olharmos como nação e sermos honestos sobre o que ainda falta para alcançar o ideal que ela carrega. 
A bandeira, de fato, é uma representação do Brasil, mas será que ela é a nossa representação, de todos nós, com a mesma força e beleza que ela projeta?



Cléia Fialho

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

MOMENTO ETÉREO




Na luz do luar, o amor floresce
Olhos brilham como estrelas no céu
No coração, essa chama não fenece
Momento etéreo e singelo como um véu.

A brisa suave sussurra uma prece
Nossa história, gravada no papel
Na luz do luar, o amor floresce
Olhos brilham como estrelas no céu.

Teu sorriso é a canção que me aquece
Caminhamos juntos, num destino fiel
Cada instante contigo é doce como o mel
Sob o luar, nossoa paixão prevalece
Na luz do luar, o amor floresce.



Cléia Fialho

domingo, 17 de novembro de 2024

LADO A LADO




Entre nós dois não há segredos
Sem regras, sem surpresas, sem medos
Um instante profundo e íntimo.

Onde as tuas mãos são meu abrigo
Onde o teu corpo é o meu lar
Um momento em que voejamos.

Ao elo eterno, que sempre buscamos
Um laço que brilha, forte e sagrado
Que nunca se quebra, sempre lado a lado.



Cléia Fialho
Linda interação do Amigo Poeta Jornalista Douglas Melo

Esvoaçando energicamente, 
nossos corpos planam... 
Deslizam, encontrando-se entre fronhas, 
lençóis e travesseiros... 
Entre sabores e olores, entre bocas e beijos. 
E quando o pássaro adreda ao ninho, 
alimenta sua cria, 
que o espera insaciável, 
de boca aberta.

🌸 GRATIDÃO 🌸
Seus blogs

sábado, 16 de novembro de 2024

ENCANTO PERPETUADO




No horizonte, o sol se põe sereno
Pintando o céu com tons de alvorecer
Na brisa suave, um suspiro ameno
O amor desperta, pronto a florescer.

Com métrica e rima, em harmonia
Versos se entrelaçam com maestria
Palavras ganham vida e poesia
Em cada estrofe, uma melodia.

O amor é um espelho da emoção
Transborda em cada verso escrito
Expressa anseios, desejos e paixão.

O poder do querer é descrito
Em linhas, o mundo é retratado
No amor, o encanto é perpetuado.



Cléia Fialho

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

A UMBANDA É PAZ E AMOR

Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de luz


Em cada canto do Brasil, o dia 15 de novembro guarda uma força singular, um misto de história e espiritualidade. Se, para muitos, a data lembra a Proclamação da República, para outros, ela ressoa como um marco na caminhada de fé e conexão com o divino: é o Dia da Umbanda.  

A Umbanda, com sua riqueza cultural e espiritual, nasceu da confluência de tradições indígenas, africanas e cristãs, entrelaçadas pela força do sincretismo religioso que caracteriza o Brasil. Foi em 1908, em Niterói, que Zélio Fernandino de Moraes, sob a orientação do espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, anunciou ao mundo a chegada de uma nova religião. Desde então, o 15 de novembro é celebrado como o dia em que a Umbanda revelou sua essência de amor, caridade e igualdade.  

Nessa data, é comum ver terreiros enfeitados, cheios de flores, velas e aromas que nos transportam para outros planos. As giras, tão marcantes e envolventes, se intensificam. São cantigas, atabaques e passos compassados que vibram com energia de paz e acolhimento. É o momento em que médiuns e consulentes se unem em uma corrente de fé, invocando a proteção dos Orixás, dos Caboclos, Pretos Velhos e todas as entidades que compõem o vasto panteão umbandista.  

Mas o 15 de novembro é mais do que festa; é também reflexão. A Umbanda nos ensina sobre a importância do respeito às diferenças, sobre a aceitação do outro e a valorização da espiritualidade que se manifesta de múltiplas formas. É um dia para lembrar que a caridade não tem cor, credo ou condição social. Ela é a base, o alicerce que sustenta cada terreiro e cada coração umbandista.  

Os tambores ecoam, os pontos cantados reverberam, e a força da ancestralidade nos lembra que estamos todos conectados por algo maior. A Umbanda, com sua simplicidade e profundidade, não prega a conversão, mas convida ao entendimento, ao respeito pelo próximo e pela diversidade religiosa.  

Hoje, ao acender uma vela branca ou ao ouvir o som dos atabaques, que possamos nos reconectar com o que há de mais genuíno em nós: a capacidade de amar, de servir e de acreditar. No 15 de novembro, celebramos não apenas a história da Umbanda, mas também o chamado para sermos melhores, mais humanos, mais luminosos.  

Que essa luz siga guiando os caminhos de todos que nela encontram força e paz. 
Saravá! Muito Axé para todos 🌿✨


Nota da autora:
Respeitar a Umbanda é valorizar a diversidade e reconhecer a beleza de cada crença. 
O preconceito nasce da ignorância, mas o respeito vem do coração aberto. 
Quebrar barreiras é um ato de amor e humanidade. 
Vamos juntos espalhar luz e aceitação, porque todas as religiões merecem ser respeitadas! ✨🌿




Cléia Fialho

Visto branco. Firmo vela. Uso guia. Canto ponto. Bato cabeça.
Eu tenho orgulho de ser umbandista!



💗 OUÇA 💗
Hino da Umbanda - Refletiu a luz divina

Refletiu a luz divina
Com todo seu esplendor
É no reino de Oxalá
Aonde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para nos iluminar

A Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de Luz
É força que nos dá vida
E a grandeza nos conduz

Avante, filhos de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá

Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá.


O ECO DA LIBERDADE - PROCLAMAÇÃO E SEUS REFLEXOS




O 15 de novembro no Brasil é mais do que apenas um feriado. Ele é uma data impregnada de memória e significados. À primeira vista, pode parecer apenas uma pausa no calendário, mas, ao mergulharmos nas páginas da história, percebemos que esse dia carrega consigo a marca de um momento que alterou, de forma radical, os rumos do país. Em 1889, o Brasil deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma República, num ato proclamado pelo marechal Deodoro da Fonseca. E, como toda mudança profunda, esse processo não foi isento de controvérsias e desafios.

A insatisfação de militares com o regime imperial e a crise da monarquia, que já se arrastava há algum tempo, formaram o terreno fértil para o golpe republicano. Ao mesmo tempo, as forças sociais em ascensão — as elites urbanas e os defensores da abolição — viam na república a promessa de um novo início, onde, finalmente, o Brasil se distanciaria das velhas práticas monárquicas, consideradas desatualizadas e antidemocráticas.

Porém, como toda transição, essa mudança não foi imediata nem sem conflitos. A Proclamação da República não trouxe consigo uma estabilidade política instantânea. Os primeiros anos do novo regime republicano foram marcados por instabilidade, disputas internas e até golpes de Estado. O Brasil, então, começava a se construir como uma nova nação, mas sem os alicerces sólidos que garantiriam uma democracia plena nas décadas seguintes.

A Proclamação da República trouxe consigo um desejo de liberdade, mas essa liberdade, como sempre, precisa ser cultivada. A república não é apenas uma forma de governo; ela é uma busca constante pela justiça, pela igualdade e pela participação ativa da sociedade.

Há mais de 130 anos, o Brasil deixava para trás o regime monárquico, marcado pela figura do Imperador Dom Pedro II, para abraçar a República. Este evento, que parecia surgir como um sopro de modernidade, nos convida até hoje a refletir sobre os rumos da nossa nação.

O Brasil viveu, ao longo do século XIX, um período de tensões políticas, sociais e econômicas que culminaram no levante republicano. A insatisfação de militares com a monarquia, a crescente pressão de elites que buscavam maior participação política e a pressão da sociedade por mudanças, formaram o caldo de cultura que transformaria o país. O marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio de civis e militares, proclamou a República e afastou a família real do Brasil.

Em muitos sentidos, a Proclamação da República pode ser vista como uma busca por renovação, por uma república que representasse as aspirações de um Brasil emergente, marcado pela abolição da escravidão e por uma nova composição de forças políticas e sociais. No entanto, embora o regime republicano tenha sido anunciado como uma solução para os problemas da monarquia, os primeiros anos do Brasil republicano também foram de muita instabilidade. O novo sistema político, sem uma sólida base de apoio popular e imerso em disputas internas, enfrentou dificuldades significativas.

Neste feriado de 15 de novembro, somos convidados a olhar para o passado com um olhar crítico, reconhecendo as complexas transições que marcaram nossa história. A Proclamação da República não foi um ato simples, mas sim o reflexo das tensões de uma época que exigia uma renovação profunda nas estruturas do poder. O Brasil passou de uma monarquia para um sistema republicano, mas essa mudança, como todas as transformações históricas, exigiu uma reconstrução constante de identidades, valores e sistemas políticos.

Ao celebrarmos a data, temos a oportunidade de refletir sobre o Brasil que somos hoje e sobre o que ainda podemos fazer para fortalecer nossa democracia e garantir que as vozes de todos os brasileiros sejam ouvidas, como aqueles que, em 1889, lutaram por um novo sistema de governança. A República não é apenas uma forma de governo, mas um reflexo da nossa busca contínua por justiça, liberdade e participação.

Além de descansar ou aproveitar as festividades, talvez seja o momento ideal para pensar sobre o nosso papel na construção da história que ainda está por vir. Como o Brasil continuará a se transformar nos próximos 130 anos? 
E o que podemos aprender com as lições do passado para que nossa República continue a ser um exemplo de evolução e inclusão?
E assim, ao comemorarmos o feriado, que possamos olhar para o Brasil de hoje e para as transformações que ele ainda precisa viver. Pois, embora a Proclamação da República tenha mudado o Brasil de 1889, é a construção diária de nossa República que determinará os rumos da nação para os próximos séculos.

O 15 de novembro é, portanto, mais do que uma data histórica. É uma oportunidade de relembrar e reimaginar o país que queremos ser.



Cléia Fialho

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

SEDUÇÃO QUE SEDUZ




Um olhar
Um sussurro
A libido
Um toque
Um arrepio
A voz
Sedução que seduz no ouvido
Mas nada teria sentido
Se o coração
Não estivesse unido.

Palavra que flui
Do pensamento
Sonhos que dançam
Fazendo momento
Desejo de carne
E de beijo
Vontade de pele
E de um aconchego.

Amor profano
Intenso e insano
Sagrado e puro
Caminho seguro
Porque no instante em que
A cama incendeia
A alma se ilumina
A vida clareia.



Cléia Fialho

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

NOTAS DE UM DOCE REFRÃO




Quero sentir teu prazer profundo
E embriagar-me do néctar do teu mundo
Quero que teu corpo em minha boca repouse
E que esse peso suave me faça em dose.

Assim, talvez, ao te provar com fervor
O sabor da sua tez, destile gotas de amor
Quero que a noite nos envolva em paixão
Entre suspiros, como notas de um doce refrão
Teus gemidos, a música que me embala
No compasso do ébrio, o desejo não se cala.

Que a brisa suave leve nosso desejo
E cada toque seja um doce ensejo
Quero sentir, em cada instante
A união de nossos corpos vibrantes.

Que a memória de ti nunca se apague
Que a essência do amor em mim se alague
Por fim, ao amanhecer, em plena luz
Seremos apenas uma estrela que reluz.



Cléia Fialho

terça-feira, 12 de novembro de 2024

E A NOITE SE ESTENDE...




Nos teus olhos, vejo o mar
calmo e profundo, onde quero mergulhar.
Cada olhar teu me chama, me seduz
meu corpo responde, em silêncio, a tua luz.

Tuas mãos, como vento suave,
deslizam pela pele, leves, como chave
que abre meu segredo, guardado e fiel,
no calor da tua boca, no doce do mel.

Tua voz é sonata, doce e quente,
envolve minha alma, fazendo-a sorridente.
Teu corpo é meu refúgio, meu abrigo,
onde me perco, onde me encontro, onde te sigo.

E a noite se estende, sem fim,
com o perfume do teu abraço, em mim.
Em cada suspiro, em cada beijo,
nossos corpos dançam, no desejo.

Nos teus olhos, a chama acesa,
Desperta em mim um doce ensejo,
Cada toque é uma promessa delicada,
E o corpo se perde no teu beijo.

O silêncio entre nós é um segredo,
A carícia que sussurra sem fim,
Na tua pele, encontro o enredo.

O calor em nós se faz intenso, imerso.
A cada gesto, a cada olhar,
Teu corpo se aproxima, eu me disperso,
E o prazer começa a se revelar.

Nos teus beijos, o mundo é leve,
O desejo nos guia, sem razão,
No toque, a alma se eleva e se atreve.

Teus braços, meu abrigo e acalanto,
No teu corpo, encontro a paixão,
O prazer se mistura ao encanto,
E o amor se faz pura sedução.



Cléia Fialho
Linda interação do Amigo Poeta Emílio Muñoz

Abra suas portas para mim, amor,
pois sem você não sou nada,
e em você ganho vida e me torno
o que realmente sou.

Abra suas portas para mim, amor,
porque para ser autenticamente
preciso me enredar em sua pele
e vestir suas roupas.

Abra suas portas para mim, amor,
preciso me reconhecer,
e só consigo me encontrar
no reflexo do seu ventre.

Que se não sou para você,
não posso ser para mim mesmo...

Abra-me suas portas, amor,
porque fora de você não sou nada,
e em você ganho vida e me torno
o que verdadeiramente sou.

Abra suas portas para mim, amor,
porque para ser autenticamente
preciso me enredar em sua pele
e vestir suas roupas.

Abra suas portas para mim, amor,
preciso me reconhecer,
e só consigo me encontrar
no reflexo do seu ventre.

Que se não sou para você,
não posso ser para mim...

🌸 GRATIDÃO 🌸

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