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quarta-feira, 7 de maio de 2025

O AMOR É UMA CHAMA




Texto Base:
"O amor é uma chama."


Glosa:

Dizem que o amor é chama
Um lume que arde e aquece
Flama branda que enternece
Onde o coração se inflama.

Sentimento que desarma
O peito inteiro enlouquece
Dizem que o amor é chama
Um lume que arde e aquece.

O seu toque nos acalma
Aos sonhos nos fortalece
E ao que a alma envaidece
Na alegria e no drama
Dizem que o amor é chama.



Nota da Autora:
O amor, em sua essência, é fogo — uma chama que arde, aquece e transforma. 
Na glosa que criei, busquei expressar a dualidade desse sentimento que nos desarma e ao mesmo tempo nos fortalece. 
Ele pode ser sereno e turbulento, suave e ardente, mas nunca deixa de aquecer o coração e nos envolver em sua dança de emoções. 
Cada verso é um convite para refletirmos sobre o poder sutil e indomável do amor, que nos toca em cada gesto, em cada pensamento, revelando a beleza que existe nas pequenas chamas que alimentamos dentro de nós.



Cléia Fialho

sábado, 8 de março de 2025

NO HORIZONTE, OS MISTÉRIOS SE ESCONDEM





Mote:
No horizonte, os mistérios se escondem
Jornada que nos transforma, constantemente


Glosa:

No horizonte, os mistérios se escondem
Em linhas de névoa e sombras distantes
O sol se põe, revelando segredos sutis
A visão não alcança,o coração está a mil.

No horizonte, os mistérios se escondem
Entre as montanhas e o céu que se estende
Cada crepúsculo encerra enigmas a desvendar
Promessas de aventuras que o tempo compreende.

No horizonte, os mistérios se escondem
Nas curvas do futuro e no véu do presente
Cada passo em direção ao desconhecido
Jornada que nos transforma, constantemente.



Nota da autora:
Esta glosa oferece uma expansão poética do texto base, mergulhando na ideia de mistérios ocultos no horizonte. 
Utiliza imagens evocativas como "névoa e sombras distantes" e "sol se põe" para criar uma atmosfera de segredo e revelação. 
O poema explora a transformação pessoal e a descoberta ao longo da jornada, ligando a visão do horizonte com o crescimento interno.



Cléia Fialho

domingo, 12 de dezembro de 2021

A VIDA É UM CICLO QUE NUNCA PARA




Mote:
A vida é um ciclo que nunca para
Em cada amanhecer, um novo começo


Glosa:

A vida é um ciclo que nunca para
Como as estações que sempre voltam
Os dias se sucedem, em constante dança
E a jornada continua, sem nunca cessar.

A vida é um ciclo que nunca para
Nos altos e baixos, nos risos e lamentos
Cada momento se entrelaça com o anterior
E o tempo se desdobra em novos eventos.

A vida é um ciclo que nunca para
Em cada amanhecer, um novo começo
As esperanças renascem, os sonhos se entrelaçam
E a existência se renova em um eterno processo.




Nota da autora:
Neste poema, o verso base é repetido no início de cada estrofe, e a glosa explora diferentes aspectos e interpretações do conceito de ciclo e continuidade na vida.



Cléia Fialho

segunda-feira, 5 de abril de 2021

O AMOR É COMO O VENTO




Mote:
O amor é como o vento, não se vê, mas se sente
Dá vida às flores, um sopro persistente


Glosa:

O amor é como o vento, não se vê, mas se sente
Sussurros suaves, que acariciam a pele
Nas horas mais calmas, momentos mais lentos
É um toque sutil, que a alma revela.

O amor é como o vento, não se vê, mas se sente
Nos dias mais nublados, é um abraço invisível
Que dá vida às flores, um sopro persistente
Uma força que move o mundo, desejo indomável.

O amor é como o vento, não se vê, mas se sente
Passa pelas árvores, balança as folhas
Deixa um rastro de sonhos, de sentimentos
É o impulso que nos guia, mesmo sem saber.




Nota da autora:
Neste exemplo, o verso original é repetido no início de cada estrofe, e a glosa o expande explorando diferentes aspectos e interpretações do tema proposto.



Cléia Fialho

terça-feira, 30 de maio de 2017

CIDADE PARTIDA




Mote:
Cidade Partida
Ecoam passos sem rumo

Glosa:

Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

Restos de sonhos nos muros caídos.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

A madrugada chora em silêncio.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

O céu, em ruínas, vê o fim da esperança.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

Fragmentos de vida espalham-se pelo chão.



Nota da Autora:
"Cidade Partida" é um poema que traduz a fragmentação do espaço urbano através de imagens sobrepostas e sensações dispersas. Inspirado na estética cubista, ele desmonta a linearidade da cena, transformando reflexos, sombras e ruídos em pedaços de uma cidade que se refaz a cada instante. 
O tempo e o movimento se entrelaçam em ângulos instáveis, como se a realidade fosse um vitral estilhaçado, onde cada fragmento revela uma nova perspectiva. 
É um olhar poético sobre a dinâmica caótica e fascinante da cidade, onde tudo se quebra e se recompõe a cada passo.



Cléia Fialho

terça-feira, 18 de abril de 2017

DESILUSÃO NOS CAMPOS




Texto Base:
"Desilusão nos campos"


Glosa:

Nos campos verdes da vida
vi teu olhar, bem no fundo,
brilhava feito uma estrela,
mas já era de outro mundo.

Teu sorriso era promessa,
feito flor que se abre ao sol,
mas guardava atrás do riso
um espinho feito anzol.

Na lavanda, sob o céu,
tua voz era canção,
mas calava entre suspiros
a mentira do coração.

O vento, que antes dançava,
hoje conta só engano,
teu beijo virou punhal
no compasso do desdano.

As folhas que antes sorriam,
hoje choram meu sofrer,
e o sol, que era esperança,
foi embora sem me ver.

Teu abraço, que era abrigo,
hoje é gelo a me cortar,
e o campo virou lembrança
do que tive que deixar.

Que essa dor seja estação,
folha seca sem valor,
pois o amor que engana a alma
nunca soube ser amor.



Nota da autora:
Transformei a dor do poema em pajada simples, como se fosse cantiga triste de quem amou demais num campo cheio de promessas.
Que essas palavras ecoem feito galope de verdade nos corações que já cruzaram os atalhos da desilusão.


Cléia Fialho

domingo, 16 de abril de 2017

ENTRE COLINAS E SILÊNCIO



Mote:

Entre Colinas e Silêncios, encontrei teu olhar
Teus olhos, como estrelas no céu a brilhar


Glosa:

Nas colinas verdes, encontrei teu olhar,
Como um perfume suave a me enebriar.
Teus olhos, como estrelas no céu a brilhar,
Guiaram meus passos a um doce lugar.

Nas manhãs calmas, vi a luz despertar,
e no horizonte, teu gesto a dançar.
Na relva macia, deitei sem pensar —
nas colinas verdes, encontrei teu olhar.

O tempo parou, e eu quis repousar
no calor sereno do teu respirar.
Algo em mim começou a vibrar,
como um perfume suave a me enebriar.

Com a noite lenta vindo a se achegar,
senti teu silêncio a me abraçar.
Teu brilho acendeu o meu caminhar,
teus olhos, como estrelas no céu a brilhar.

Entre os espaços do verbo amar,
o amor crescia sem se explicar.
Sem rumo certo, fui me entregar —
guiaram meus passos a um doce lugar.



Nota da autora:
Essa glosa nasceu da contemplação de um amor que floresce na simplicidade dos gestos e no silêncio da natureza. É um canto sereno ao encantamento, mas também ao aprendizado que o amor oferece entre colinas e instantes de vento.



Cléia Fialho