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terça-feira, 19 de novembro de 2024

O SIMBOLISMO E A REALIDADE BRASILEIRA


Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.



O Dia da Bandeira, celebrado em 19 de novembro, é uma data aparentemente simples, mas que carrega consigo um simbolismo que se revela, à medida que nos aprofundamos na reflexão sobre o Brasil e seus valores. A bandeira nacional, com seu verde, amarelo, azul e branco, representa a nação brasileira com suas cores, sua estrela solitária, e, no centro, a inscrição “Ordem e Progresso”. 
Porém, ao olharmos mais de perto para esse símbolo, será que podemos realmente afirmar que os valores nela contidos correspondem à realidade vivida pelo povo?

O Brasil, com sua imensa diversidade social, racial e econômica, ainda luta para realizar a promessa de progresso e justiça que a bandeira exibe com tanto orgulho. A inscrição, inspirada nos ideais positivistas de Auguste Comte, sugere uma nação que avança, que busca seu lugar no mundo de maneira ordeira e evolutiva. 
No entanto, a história e as circunstâncias contemporâneas apontam para uma realidade bem mais complexa. Se a ordem e o progresso são de fato objetivos, será que o país tem cumprido esses princípios?

Em um momento no qual o Brasil atravessa crises políticas, sociais e econômicas, o simbolismo da bandeira parece se tornar um espelho de contrastes. Por um lado, ela evoca sentimentos de união e identidade nacional, algo que muitos brasileiros ainda valorizam, especialmente em momentos de tensão. 
Mas, por outro lado, o que ela realmente representa para aqueles que vivem à margem das oportunidades? 
Aquelas centenas de milhares de pessoas que convivem com a desigualdade estrutural e a violência cotidiana, que não têm o privilégio de ver o “progresso” em suas vidas, certamente olham para a bandeira com um misto de indiferença e desilusão.

No caso dos indígenas, que são historicamente silenciados, e das populações negras, cujos direitos de igualdade são constantemente desafiados, a “ordem e o progresso” da bandeira soam, muitas vezes, como uma promessa vazia. 
Quantos de nós realmente conseguimos ver a diversidade da nação refletida naqueles que, na prática, não usufruem de um lugar digno dentro dela? 
Quantos de nós já se perguntaram o que significa "ordem" em um país com tanto caos social e político, ou "progresso" em um Brasil onde o acesso à educação e à saúde é desigual?

A bandeira, em sua forma mais pura, é um símbolo de aspiração. Mas o que é o símbolo sem ação? 
O que significa erguê-la, celebrá-la, se as desigualdades e as injustiças persistem? 
O Dia da Bandeira, então, deve ser mais do que uma data de orgulho cívico; deve ser um dia de reflexão crítica, uma oportunidade para questionarmos as promessas que a bandeira faz e até que ponto elas são cumpridas. O “Ordem e Progresso” não deve ser visto como algo distante ou apenas uma forma de enaltecer o país, mas como um compromisso com a realidade de um Brasil que, até hoje, carece de mais justiça social, respeito aos direitos humanos e de um real progresso para todos.

Talvez o verdadeiro significado do Dia da Bandeira não resida na exaltação de um símbolo, mas na capacidade de nos olharmos como nação e sermos honestos sobre o que ainda falta para alcançar o ideal que ela carrega. 
A bandeira, de fato, é uma representação do Brasil, mas será que ela é a nossa representação, de todos nós, com a mesma força e beleza que ela projeta?



Cléia Fialho

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

O ECO DA LIBERDADE - PROCLAMAÇÃO E SEUS REFLEXOS




O 15 de novembro no Brasil é mais do que apenas um feriado. Ele é uma data impregnada de memória e significados. À primeira vista, pode parecer apenas uma pausa no calendário, mas, ao mergulharmos nas páginas da história, percebemos que esse dia carrega consigo a marca de um momento que alterou, de forma radical, os rumos do país. Em 1889, o Brasil deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma República, num ato proclamado pelo marechal Deodoro da Fonseca. E, como toda mudança profunda, esse processo não foi isento de controvérsias e desafios.

A insatisfação de militares com o regime imperial e a crise da monarquia, que já se arrastava há algum tempo, formaram o terreno fértil para o golpe republicano. Ao mesmo tempo, as forças sociais em ascensão — as elites urbanas e os defensores da abolição — viam na república a promessa de um novo início, onde, finalmente, o Brasil se distanciaria das velhas práticas monárquicas, consideradas desatualizadas e antidemocráticas.

Porém, como toda transição, essa mudança não foi imediata nem sem conflitos. A Proclamação da República não trouxe consigo uma estabilidade política instantânea. Os primeiros anos do novo regime republicano foram marcados por instabilidade, disputas internas e até golpes de Estado. O Brasil, então, começava a se construir como uma nova nação, mas sem os alicerces sólidos que garantiriam uma democracia plena nas décadas seguintes.

A Proclamação da República trouxe consigo um desejo de liberdade, mas essa liberdade, como sempre, precisa ser cultivada. A república não é apenas uma forma de governo; ela é uma busca constante pela justiça, pela igualdade e pela participação ativa da sociedade.

Há mais de 130 anos, o Brasil deixava para trás o regime monárquico, marcado pela figura do Imperador Dom Pedro II, para abraçar a República. Este evento, que parecia surgir como um sopro de modernidade, nos convida até hoje a refletir sobre os rumos da nossa nação.

O Brasil viveu, ao longo do século XIX, um período de tensões políticas, sociais e econômicas que culminaram no levante republicano. A insatisfação de militares com a monarquia, a crescente pressão de elites que buscavam maior participação política e a pressão da sociedade por mudanças, formaram o caldo de cultura que transformaria o país. O marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio de civis e militares, proclamou a República e afastou a família real do Brasil.

Em muitos sentidos, a Proclamação da República pode ser vista como uma busca por renovação, por uma república que representasse as aspirações de um Brasil emergente, marcado pela abolição da escravidão e por uma nova composição de forças políticas e sociais. No entanto, embora o regime republicano tenha sido anunciado como uma solução para os problemas da monarquia, os primeiros anos do Brasil republicano também foram de muita instabilidade. O novo sistema político, sem uma sólida base de apoio popular e imerso em disputas internas, enfrentou dificuldades significativas.

Neste feriado de 15 de novembro, somos convidados a olhar para o passado com um olhar crítico, reconhecendo as complexas transições que marcaram nossa história. A Proclamação da República não foi um ato simples, mas sim o reflexo das tensões de uma época que exigia uma renovação profunda nas estruturas do poder. O Brasil passou de uma monarquia para um sistema republicano, mas essa mudança, como todas as transformações históricas, exigiu uma reconstrução constante de identidades, valores e sistemas políticos.

Ao celebrarmos a data, temos a oportunidade de refletir sobre o Brasil que somos hoje e sobre o que ainda podemos fazer para fortalecer nossa democracia e garantir que as vozes de todos os brasileiros sejam ouvidas, como aqueles que, em 1889, lutaram por um novo sistema de governança. A República não é apenas uma forma de governo, mas um reflexo da nossa busca contínua por justiça, liberdade e participação.

Além de descansar ou aproveitar as festividades, talvez seja o momento ideal para pensar sobre o nosso papel na construção da história que ainda está por vir. Como o Brasil continuará a se transformar nos próximos 130 anos? 
E o que podemos aprender com as lições do passado para que nossa República continue a ser um exemplo de evolução e inclusão?
E assim, ao comemorarmos o feriado, que possamos olhar para o Brasil de hoje e para as transformações que ele ainda precisa viver. Pois, embora a Proclamação da República tenha mudado o Brasil de 1889, é a construção diária de nossa República que determinará os rumos da nação para os próximos séculos.

O 15 de novembro é, portanto, mais do que uma data histórica. É uma oportunidade de relembrar e reimaginar o país que queremos ser.



Cléia Fialho

sábado, 7 de setembro de 2024

ENTÃO É 7 DE SETEMBRO


Dia Da "Independência do Brasil"

13⭐



Em setembro, um dia de luz e som,
Nos céus do Brasil, o grito ecoou,
A pátria se ergueu, um sonho se formou,
Com coragem, a independência surgiu.

As ruas se encheram de cores e vida,
Um desfile de orgulho, em festa e união,
O verde e o amarelo, com grande emoção,
Celebra a liberdade, a vitória é reconhecida.

Em cada coração, a paixão fervorosa,
Lembranças de heróis que lutaram sem fim,
No 7 de setembro, a nação diz assim:
“Somos livres e fortes, nossa história é preciosa".

O brado de um povo, um hino de glória,
No céu, os fogos dançam com esplendor,
O Brasil se orgulha, celebra com amor,
O 7 de Setembro, eternamente na memória.




13⭐
Cléia Fialho

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

PROCLAMAÇAO DA REPÚBLICA - 15 DE NOVEMBRO



⭐ 13



Nas brumas do passado, o Brasil assistiu a um capítulo decisivo, marcado pela rebeldia e o rugir das mudanças. Era o amanhecer da República, um tempo em que a monarquia, até então senhora da cena, cedia lugar a novos ares políticos. Vamos retroceder no tempo, explorar os contornos da Proclamação da República, um momento que sacudiu o solo brasileiro.

Era uma manhã de novembro, o calor do Rio de Janeiro ecoava nas vielas de um país que ainda respirava sob o manto imperial. Nos bastidores da história, líderes militares e civis conspiravam em prol de um futuro que gritava por mudanças. Às margens do tempo, Marechal Deodoro da Fonseca, figura ímpar e senhora de uma coragem inabalável, aguardava o momento propício para lançar-se na imortalidade dos atos.

Foi então que, sob o céu de um Brasil que se despediria de um reinado longínquo, o grito de "República!" ecoou como trovão. O 15 de novembro de 1889 seria eternizado como o dia em que o regime monárquico foi deposto, e a República, efervescente e esperançosa, tomou o seu lugar.

Nas ruas, os murmúrios da novidade ganhavam vida. O povo, entre a perplexidade e a curiosidade, presenciava o nascimento de uma nação renovada. Os ideais republicanos, com suas promessas de liberdade e igualdade, eram plantados como sementes em solo fértil.

Mas, como em qualquer transição, a Proclamação não foi isenta de desafios. Entre aclamações e críticas, o país mergulhou em um período de transformação, moldando sua identidade na forja da República recém-nascida. O império dos imperadores dava lugar à república dos cidadãos.

Hoje, ao olharmos para trás, percebemos que a Proclamação da República foi mais do que um evento histórico; foi um eco que reverberou através dos séculos, moldando a trajetória de uma nação vasta e diversa. O 15 de novembro não é apenas uma data, mas um convite à reflexão sobre os rumos de um país que, embora enraizado em sua história, continua a se reinventar. A Proclamação foi o primeiro capítulo de um livro ainda em escrita, uma jornada na qual cada cidadão é chamado a desempenhar seu papel na construção de uma República que ecoe para as gerações futuras.

#Respeito
#Igualdade


Cléia Fialho

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

7 DE SETEMBRO

 
13⭐


Com fervor e esperança, seguimos a caminhar
Unidos e fortes, no presente e a avançar
Que o 7 de setembro, símbolo de independência.

Nos inspire a construir um Brasil com mais consciência
Assim, com amor à pátria, de braços dados a lutar
Honramos nosso país, que jamais há de naufragar.

Neste 7 de setembro, que a liberdade seja guia

Para um Brasil justo e igualitário, hoje e a cada dia!


Cléia Fialho
🎨 Forma Poética: Indriso

13⭐

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

CELEBRANDO O 7 DE SETEMBRO


13⭐



   O 7 de setembro sempre traz consigo uma onda de reflexão. 
   Não é apenas um feriado, uma pausa na rotina; é um marco que nos faz voltar ao passado e pensar no caminho que percorremos como nação. 
   A Independência do Brasil, declarada por Dom Pedro I, parece algo distante, quase como um conto de história gravado nas páginas dos livros escolares. 
   No entanto, a cada ano, quando a data se aproxima, esse episódio parece ganhar vida de novo, ressoando na alma dos brasileiros.

   Há quem olhe o 7 de setembro apenas como mais um dia de desfiles e bandeiras ao vento, mas o significado vai além das marchas militares e das cores verde e amarela espalhadas pelas ruas. 
   É uma data que nos lembra da coragem de romper com amarras, de tomar as rédeas do próprio destino. 
   O famoso grito "Independência ou Morte!" ecoa não apenas como um símbolo do rompimento com Portugal, mas como um lembrete eterno de que a liberdade é um bem inegociável.

   Penso que, em muitos sentidos, a independência não é um ato único, fixo no tempo. 
   Ela é uma construção diária. 
   Continuamos, como povo, a lutar por uma verdadeira independência, seja econômica, cultural, social ou política. 
   O Brasil de hoje, com todas as suas complexidades, desafios e belezas, é reflexo dessa busca constante.

   No 7 de setembro, as praças se enchem de crianças que correm, com bandeirinhas na mão, enquanto os adultos se emocionam ao som do Hino Nacional. 
   Para alguns, a data é motivo de orgulho patriótico; para outros, é um convite à crítica, à análise de como nosso país tem trilhado seus passos desde aquela manhã às margens do Ipiranga.

   O interessante é que, em meio a tudo isso, o espírito de coletividade emerge. 
   Somos, em nossa diversidade, parte de um grande mosaico que compõe o Brasil. 
   Cada 7 de setembro, com suas celebrações e questionamentos, é uma oportunidade de pensar no que significa, verdadeiramente, ser independente. 
   Afinal, a liberdade não é um estado, é um exercício.
   Ela exige responsabilidade, diálogo, empatia e, sobretudo, a capacidade de ouvir o outro.

   Ao final do dia, quando as luzes se apagam e o som dos desfiles silencia, fica a pergunta: que tipo de independência buscamos para o futuro?




13⭐
Cléia Fialho

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

07 DE SETEMBRO QUE ME FAZ REFLETIR


13⭐



Sete de setembro, dia a refletir
Independência, sonhos a emergir
Brava gente que lutou a sorrir
Brasil amado, por ti a resistir.

Histórias contadas no vento a fluir
Lembranças vivas, a nação a seguir
Heróis do passado, coragem a se unir
Pátria querida, por ti a persistir.

No verde e amarelo, um brilho a surgir
Esperança e fé, nossos corações a inflar
Sete de setembro, que me faz refletir
Um futuro melhor, juntos a construir.



Cléia Fialho

O Experimental Tridoze Poético é uma criação
da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes