No olho do furacão, no centro do desejo
A poesia se incendeia num vulcão de beijos
É o encontro d'almas que se procuram no escuro
No turbilhão de paixão, prensados contra o muro
E assim, na tormenta de um gozo explosivo
A libido poética se eleva, num voo cativo
É a expressão d'alma que se entrega sem pudor
Numa dança de palavras, num deleite de amor.
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Cléia Fialho