Vem...
não mais de mãos dadas —
mas de corpos colados,
onde o calor escorre
entre curvas e vontades.
Giramos,
no compasso lento do desejo,
tuas mãos me exploram
como se decifrassem
o segredo da pele viva.
Teu toque é verso
que arde,
minha boca responde
com sede antiga,
fome de ti.
No centro do teu peito,
encontro abrigo —
e nele me movo,
me enrosco,
me ofereço sem pudor.
Não há começo,
nem fim,
só o ritmo úmido
do nosso querer,
o roçar das palavras
que gemem baixinho
entre beijos molhados.
O tempo evapora
quando tua língua
escreve em mim
uma poesia
que o corpo entende
sem precisar ler.
E rodamos, sim —
mas agora é o mundo
que gira ao redor
do nosso gozo.
❦
Cléia Fialho
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