Na dança sutil da noite,
as sombras nos vestem de mistério.
Corpos se acham sem nome,
na febre muda do desejo.
Pele e suspiro se confundem,
como música que arde sem som.
As mãos percorrem mapas secretos,
traçando delírios onde o tempo se desfaz.
Os olhos, brasas em tempestade,
declaram tudo sem dizer.
Os lábios se acham como sede,
beijando as fronteiras do limite.
Ali, onde a penumbra nos protege,
somos audácia e confissão.
O ar vibra com ecos profundos,
e a noite se curva — rendida.
Nada há além desse instante:
verso sem rima, verbo sem freio.
Dois corpos, uma alma:
prazer que desabrocha em silêncio.
❦
Cléia Fialho
.jpg)
.png)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
🐾 OBRIGADA PELA SUA PRESENÇA
🐾 É SEMPRE MUITO BOM TER VOCÊ AQUI
🐾 FIQUE À VONTADE PARA COMENTAR OU FAZER UMA INTERAÇÃO NAS POESIAS
🐾 SERÁ UM IMENSO PRAZER COLOCÁ-LA JUNTO À MINHA
🐾 VOLTE SEMPRE!
Leituras e orgasmos
Versos e espasmos...
Letras e entusiasmos
O desejo libero...
Isso é o que eu quero
Seu prazer é que espero!
AFAGOS POÉTICOS EM SEU 💗
🐾