COMPANHEIRA SILENTE

Na solidão, descubro o meu silêncio

Encontro a paz que me faz sentir inteira

No vazio d'alma, sinto a presença divina.

Que me guia e me mostra a luz que ilumina

Na solidão, minha companheira silente

Em meio ao vazio que me cerca a mente.

Eu encontro uma voz, suave e profunda

Que ecoa nas sombras, serena e fecunda.

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Cléia Fialho

DESCUBRO SEGREDOS

Na solidão, sou minha própria companhia

Exploro meu mundo interno com harmonia

Descubro segredos guardados no coração.

Encontro forças e enfrento qualquer situação

Na solidão que envolve a minh'alma

Um eco silencioso preenche o ar.

Apenas minha própria voz ressoa

Num mundo vazio, a me acompanhar.

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Cléia Fialho

CONCÓRDIAS VERDADEIRAS

A paz é a luz que brilha no horizonte

Um abraço suave que acalent'alma

É a leveza que se espalha pelo ar.

Harmonia que une todos n'uma calma

Paz é o sorriso que cura as dores

A compreensão que transcende as fronteiras.

É a união de mãos em gestos de amor

Transforma conflitos em concórdias verdadeiras.

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Cléia Fialho

PERSISTIR É O LUME

Nos desafios que 

surgem como bruma
Perserverar é a teia 

que a alma assume
Luzindo estrelas 

em noites de espuma
No poetar da vida

o persistir é o lume.

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Cléia Fialho

ELO QUE NOS UNE

Que a paz seja o elo que nos une

Um presente valioso que a todos inunda

Que cada gesto, cada palavra seja de amor.

Que a paz reine ternamente, com esplendor

Que a paz seja nosso norte e inspiração

Que reine em nossos corações e ações.

Que todos possam sentir seu abraço amigo

Viver num mundo onde a paz é nosso abrigo.

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Cléia Fialho

ACALMA A ALMA

A paz é como uma brisa suave

Que acalma a alma e traz serenidade

É a luz que ilumina o caminho.

Força que nos faz seguir em frente, sem medo

Na paz, encontramos a verdadeira liberdade

Amor que nos une em uma só humanidade.

É o abraço que acolhe e conforta

E a esperança que faz a vida mais farta.

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Cléia Fialho

SORRISO SINCERO

Paz é um suspiro suave no ar

Um sorriso sincero que cura a dor

É a união de mãos que se apertem.

Criando laços de amor e calor

Paz é a brisa que acaricia a face

A melodia suave que embala o coração.

É o entendimento que transcende as palavras

Transformando conflitos em compreensão.

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Cléia Fialho

CORAÇÕES EM HARMONIA

No horizonte d'alma, a paz se desenha

Um manto de serenidade que acalma e acarinha

Em cada coração, ela encontra morada.

Transformando tumultos em amor e jornada

No horizonte sereno, a paz se revela

Um abraço acolhedor que acalma e consola.

É a sinfonia dos corações em harmonia

Transforma o mundo em uma pura poesia.

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Cléia Fialho

SAUDADES DOS ANOS 80 E 90: A NOSTALGIA DE UMA ÉPOCA INESQUECÍVEL

NO TERREIRO DA VIDA

No terreiro da vida, sob o sol raiz,

O pajador desfia seu cordel feliz.

Verso que dança, rimando a emoção,

No balanço do vento, puro coração.

—Lá vai a trova, gingando no ar,

—Pajada que o povo sabe guardar.

De repente, o humor, uma rima sem véu,

Traz a alegria do povo fiel.

Piada e poesia, misturadas no prato,

Servidas com graça, sabor de retrato.

—Risada é verso, verso é canção,

—Pajada é festa no meu sertão.

E quando a lua nasce, prateando o chão,

O pajador solta sua última lição:

"Viva a alegria, a arte desgrenhada,

Pois até o triste vira pajada!"

Nota da Autora:

Esta pajada é um tributo à arte da oralidade e à força da poesia popular. 

No ritmo dos versos, o riso e a emoção se entrelaçam, mostrando que a pajada é muito mais do que um simples cantar — é um reflexo da alma do povo, um jeito de contar histórias e celebrar a vida. 

Cada estrofe carrega o balanço da terra, a cadência da tradição e a essência de quem transforma até a tristeza em poesia. 

Que esses versos ecoem no coração de quem lê, lembrando que a alegria e a arte sempre encontram um jeito de florescer.

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Cléia Fialho